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O Turco e a Pintora

O Turco e a Pintora

Gil Silva

4.9
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45
Capítulo

Rahmi Krishnan é um turco milionário dono de uma rede de hotéis pela Turquia. Ele é um mulherengo incorrigível que nunca se apaixonou de verdade, porém em viagem a negócio ao Brasil, o magnata turco conhece a bela pérola negra, Rebeca Medeiros, uma brasileira cheia de samba no pé e de um rebolando que o deixou louco. Imediatamente ele decidi tê-la para si, ali mesmo na festa que ambos estavam, Rebeca também não resistir a intensa atração pelo turco e ceder sem pensar ao intenso interlúdio de paixão, ela é uma típica mulher brasileira cheia de vida, apesar de não acredita no amor desde que pegou seu namorado com outra, desde então a bela jovem só quer curtir. O encontro casual era tudo que ambos queriam um do outro, e por isso no dia seguinte cada um seguiu seu caminho. Mas, para o belo turco tudo mudou completamente, pois após a intensa noite de sexo com a bela Rebeca, o magnata mulherengo ficou imprestável, Rahmi desde então não consegui mais transar com nenhuma outra mulher, e para piora a situação após volta a Istanbul, sua mãe o obrigar a fica noivo de uma mulher adequadra que ela própria escolheu. O tempo passou, mas o encontro picante marcou a vida de Rebeca, porém ela tentou seguir com sua vida e seu sonho de adolescente de deslanchar na carreira de pintora de telas modernas e chamativas, e por isso uma surpresa do destino com uma viagem a Istambul, a levou a encontrar novamente o belo homem de olhos de cor de esmeralda que ela nunca esqueceu. Novamente a atração foi imediata. Porém, para os dois ficarem juntos, haverá muitos obstáculos e conflitos a serem superados, inclusive a diferença de cultura e também a família do magnata que fará de tudo para atrapalhar o apaixonado casal.

Capítulo 1 Rahmi

Estou no Brasil a trabalho, cheguei no hotel às 8 horas da manhã, e enquanto me arrumo para minha primeira palestra, lembro-me dos velhos amigos. Roberto foi a primeira pessoa que surgiu na minha cabeça, e logo pensei em pedir sua ajuda para suportar esses dias, pois sei que ele adoraria me ver. Nos conhecemos na faculdade em Istambul, sendo um homem prodígio, Roberto ganhou uma bolsa para cursar Direito, enquanto eu, cursava Arquitetura. Nunca fui uma pessoa dedicada, mas com esforço consegui concluir a faculdade, no qual foi totalmente paga pelos meus pais.

Assim que ele se formou em advocacia e se tornou um grande advogado, Roberto deixou Istambul e retornou para o Brasil, onde abriu o seu escritório na sua cidade natal, o Rio de Janeiro, lugar no qual eu estou. Procurei o seu número salvo no meu celular e comecei a chamada. Não demorou muito para que ele atendesse e iniciasse a nossa velha conversa. Três dias eram pouco, mas o suficiente para que ele me acompanhasse e fosse o meu guia turístico pessoal na minha estadia no Brasil.

Mesmo não gostando de lugares barulhentos, pedi para que ele me levasse aos pontos turísticos do Rio, e logo ele me disse que me levaria para conhecer a Lapa, mesmo preferindo o conforto, seria bom desfrutar de sua companhia. Roberto me conhece melhor do que ninguém, mas eu seria capaz de suportar. Depois de formado, consegui uma vaga em uma das melhores empresas de Istambul. Não nego que foi fácil subir na vida e me tornar quem sou hoje, um homem bilionário e cobiçado pelas mulheres. Diferente dos homens do meu país, e diferente da minha família que seguem fielmente os costumes do nosso país, no meu lema pessoal, regras foram feitas para serem quebradas.

Não me vejo em uma relação, mesmo admirando a dos meus pais, pensar na possibilidade de uma me faz me sentir sufocado. Então, sendo condenado pelos meus pais, decidi me aventurar nas mais bonitas mulheres e no sexo casual. Não é novidade que me tornei um mulherengo, meu destino já tinha sido feito quando completei os meus quinze anos de idade, e desde então, me vi em um completo vício em sexo. Uma noite de prazer era tudo o que me relaxava, e eu esperaria ter isso aqui no Rio de Janeiro.

Todo dia na minha cama tem uma mulher diferente, às vezes até repito as melhores fodas, mas não quero nada além de me satisfazer. Minha vida se resume a trabalhar e ir para meu apartamento sempre acompanhado. Sendo um renomado dono de hotéis de luxo, muitas delas tentaram me enganar com o famoso golpe da barriga, mas nunca funcionou, pois além de precavido, a única coisa que me importava, era o meu emprego, onde a cada dia eu estava melhorando um pouco mais.

Desde pequeno deixava meus pais loucos quando me levavam em alguma loja para escolher brinquedos, pois escolhia blocos e mais blocos de montar. Depois quando cresci um pouco meu passatempo preferido se tornou os Legos. Amava desenhar casas, prédios, ruas e depois montar as maquetes com meus amados Legos. Amo o que faço e ainda viajo o mundo dando palestras sobre meus empreendimentos e como consegui meu primeiro hotel.

Para administrar minha rede hoteleira, tenho um homem de confiança em cada um deles, tanto na Turquia como nos países próximos. De tempos em tempos visito cada um deles, dando uma olhada em tudo para saber como está. Não posso deixar meu patrimônio abandonado, pois é assim que muitos empresários perdem seus negócios. Por acharem que não precisam mais supervisionar seus empreendimentos, deixa os subordinados tomarem conta de tudo e quando veem, virou uma bola de neve e tudo que foi conquistado está perdido.

Se, eu, mesmo com tantos hotéis, não tomar conta deles, provavelmente em pouco tempo ficaria sem nenhum. Pobre sei que não fico, pois meus pais são muito ricos. Puxei esse pulso firme para os negócios do meu pai, afinal ele nunca deixou seus negócios sozinhos. Até hoje ele ainda vai nas empresas de tecido que ele tem para supervisionar tudo.

Mesmo tendo ajuda dos meus pais em meus estudos, construí um império com meu suor e vou falar sobre isso nas palestras que vim dar aqui no Rio de Janeiro. Sou considerado o homem mais jovem e o mais rico de Istambul.

Meus hotéis são muito conhecidos, luxuosos, confortáveis e tem tudo o que os clientes desejam.Passei noites em claro estudando cada planta deles. Fiz cursos e mais cursos e só vivia para estudar. Não era obrigado a me dedicar assim, mas essa parte sempre fez parte da minha personalidade. Tenho muito orgulho de dar minhas palestras sobre como investir em um bom negócio.

Chegando no local onde fora marcada a palestra, observei cada canto do lugar muito bem preparado. Com a ajuda da recepcionista, sou guiado até o auditório, que para a minha surpresa, estava cheia de jovens que não tiveram a sorte que tive. Meu pai gastou uma pequena fortuna com meus estudos sem nunca reclamar ou questionar sobre minhas escolhas profissionais.

Noto cada um dos rostos atentos e agradeço mentalmente por eles terem um emprego e se interessarem por ouvir um homem que não conheciam falar que já era rico e ficou ainda mais rico. Só que não o que eles não sabiam era, o lugar que cheguei hoje, era tudo graças aos meus pais, mas ainda sim, lutei e consegui fazer o meu próprio dinheiro, e eles também podiam.

Para a minha surpresa, minha manhã e tarde de palestra foram extremamente agradáveis. Senti que de alguma forma consegui tocar as pessoas com as minhas palavras, no mesmo tempo em que tinha a atenção de todas elas em mim. Cheguei no hotel há cerca de dez minutos, onde mal tive tempo de descansar — pois o Roberto havia me avisado que chegaria em quinze minutos para me buscar.

Separei uma roupa leve para a ocasião e tomei uma ducha, me vesti apressadamente e quando percebi, já estava na hora da nossa saída. Coloquei a carteira e o celular no bolso da calça, tranquei o quarto e fui direto para o elevador, que para minha sorte, tinha acabado de chegar no quinto andar.

Quando cheguei em frente ao hotel, Roberto já estava em frente a um táxi esperando. Por estarmos indo beber, não era prudente que saíssemos com nossos carros.

— Pronto para conhecer o melhor lugar do Rio de Janeiro? — Ele indagou assim que me aproximei.

— Não sendo tão barulhento…

— Não seja ranzinza, garanto que você vai se divertir. — Deu um sorriso debochado.

**

A lapa estava cheia e tumultuada. No fundo eu sabia que aquilo ia acontecer.

Foi inevitável não chamar atenção enquanto passávamos abrindo caminho pelas pessoas. Os bares transbordavam de pessoas, o pagode daria para ouvir a cerca de um quilômetro de distância por causa do som alto. Mulheres riam e acenavam, fazendo Roberto sorrir de volta.

— Mas que porra! — Praguejei — Lugar muito tranquilo, não é Roberto?

— Você lembra quando me zoou me levando para um lugar onde os homens dançavam de saias? — Indaga rindo triunfante.

— Lembro, lembro sim.... Naquele dia ri muito da sua cara e foi muito engraçado.

— É, né! Agora te trouxe em um lugar bem barulhento e estamos quites.

— Está bem, está bem.

— Vamos logo, pois minha noiva já me mandou mil mensagens perguntando onde estou.

— O pegador se amarrou mesmo? — Indago com deboche.

— E daqui a pouco será você também. Fiquei sabendo que seus pais querem te casar de qualquer jeito. Seus pais ainda estão nessa? — Ri. — Veja só, o homem mais galinha que já conheci na vida vai ficar noivo, ainda mais de alguém que nem conhece… É só vendo para crer. — Ele debocha e foi impossível não perder a paciência.

— Ah, vai se foder, cara! Ainda não estou noivo e não conheci ainda minha noiva.

— Você se casar, acredito só vendo. Vamos logo encontrar minha loira antes que ela surte.

— Vamos deixar meus pais e essa noiva para lá, pois nem quero pensar nisso agora, já basta esse barulho maldito.

Chegando no local onde a noiva do Roberto nos esperava, a música ecoava por todo lado. Fui apresentado para a noiva de Roberto que é muito bonita, loira e com os olhos azuis. Logo ela sai para dançar deixando nós dois sozinhos.

Observo o lugar que era um pouco apertado, cheio de gente e com uma pista de dança pequena. Havia poucas mesas, um grande balcão onde se entregava bebidas e grandes janelas faziam a passagem de ar já que o lugar não era refrigerado.

Agora, me diga, quem vem para um lugar que nem ar-condicionado tem?

Por Alá onde fui me meter.

A música alta da pista de dança se misturava com o som da rua, do trânsito pesado e das pessoas conversando na calçada. Sei que sou chato, mas está barulhento demais. Sem contar que esses sons ainda se somavam com uma música ao vivo que estava tocando no estabelecimento ao lado.

— Essa porra está pior que o lado de fora, onde fui me meter? Mas que caralho! — Reclamei.

— Você está pior que um velho, irei buscar uma bebida para nós, para ver se acalma seus ânimos. — Fez menção para se afastar.

— Você gosta de barulho, aliás, acho que você nem gosta deste lugar. Cara, você só está aqui por causa da sua noivinha.— Revirei os olhos, o ignorando completamente

— Vai à merda! Vou lá pegar as bebidas. Para você é uísque, certo?

— Isso mesmo — Respondo chateado.

Olho no relógio, estava cedo ainda, o lugar estava lotado e para piorar estava tocando samba. A única coisa boa é que tinha muitas mulheres gostosas dançando e uma em especial me chamou a atenção, uma linda negra alta e estonteante.

Nunca fiquei com uma negra na minha vida, mas pelo visto isso vai mudar hoje porque quero e muito ficar com essa lindeza de mulher.Ela é linda demais!

Os lábios parecem ser carnudos e porta um sorriso estonteante enquanto dança. Sem contar o corpo perfeito, cintura fina e bumbum redondo e arrebitado, do jeito que eu gostaria de ter na cama.

Para completar a obra prima, ela tem o cabelo liso, sedoso e longo descendo até a cintura. A mulher é a perfeição em pessoa, isso sim! Ela tomou toda minha atenção, inclusive até esqueci do barulho ao meu redor, e cada rebolado que ela dava, eu vibrava.

A roupa colada, desenhando suas coxas grossas e o tamanho da sua micro calcinha não ajuda em nada em acalmar minha imaginação fértil até demais.

Acho que a maioria dos homens deste lugar está como eu.

Será que sou o único que estou vendo essa mulher?

Será que estou alucinando com tanto barulho?

Mas ainda a vejo lindamente...

Sendo alucinação ou não, definitivamente não consigo tirar meus olhos dela.

Estou hipnotizado por essa mulata linda.

Por Alá!

Como pode existir uma mulher tão linda como essa?

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