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Antologia Picante
4.9
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29
Capítulo

Esse livro é uma coletânea dos meus contos eróticos preferidos, como parte da imersão, evitei dar características físicas aos envolvidos, assim, você pode colocar a si mesmo e as pessoas para quem você quer dar nas mais malucas e excitantes ocasiões. Por essa mesma razão, chamarei a mulher cis de cada conto de Jane Doe, um pseudônimo coletivo muito usado no exterior para se referir a uma mulher que tem o nome desconhecido ou ocultado por algum motivo. Como o nome e a capa sugerem, aqui você vai encontrar parafilias diversas, por isso, peço gentilmente que não leia caso se incomode com: Ménage Sodomia Sexo grupal Age gap Incesto DP DPV Ménage sáfico BDSM Defloração Femboy Sexo em público Aos demais, divirtam-se.

Capítulo 1 A Cuidadora

Me mudei para o Reino Unido em um programa de intercâmbio de um semestre para estudar na King's College of Londres, uma das principais faculdades da cidade.

Era uma oportunidade única e eu estava tão feliz que não me importei de uma das exigências do programa ser trabalho voluntário.

Me deram uma lista com algumas funções que eu podia escolher, a que mais me chamou a atenção foi de uma ONG chamada Ancient Love, que cuidava de velhinhos em suas casas.

Isso era perfeito, no Brasil, eu já havia feito algo parecido, mas em um abrigo para idosos, e não me importava em dar banho, cuidar, conversar. Na verdade, eu até gostava.

Depois da primeira semana na faculdade a ONG finalmente me recebeu, foi entregue a mim uma ficha com alguns dados do idoso que eu iria cuidar no dia seguinte.

Ele se chamava John, tinha quase setenta anos e morava sozinho. Estranhamente quem preencheu a ficha não colocou nenhuma informação de incapacidade intelectual ou física.

Na manhã seguinte eu fui para o endereço que me deram, era uma casa bonita e bem cuidada, toquei a campainha e esperei.

Algum tempo depois a porta se abriu e fui atendida por um homem que estava longe de parecer com os velhinhos que eu estava acostumada.

Ele era bonito, sim bonito, alto e com uma postura impecável para alguém naquela idade.

-Olá, John. Eu sou Jane Doe, sua cuidadora.

-Bom dia, você é da...

- Ancient Love, senhor.

-Certo, me desculpe fazê-la perder tempo, eu não preciso de uma cuidadora.

- Claro, eu entendo. No entanto, eu preciso muito desse trabalho e eu posso fazer diversos serviços.

- Está bem - ele disse, pegando a carteira no bolso - quanto é o seu dia?

-Eu não cobro, é voluntário - eu sorri tentando não parecer nervosa - mas preciso disso para continuar com a bolsa de estudos e o intercâmbio.

- Eu sinto muito, querida. Mas é que eu realmente não preciso, não tenho limitações. Meus netos me inscreveram no programa - ele balançou a cabeça com um sorriso divertido que logo sumiu - crianças, sabe?!

- Eu acredito nisso, mas não são só pessoas inválidas que precisam de cuidado - respirei fundo antes de continuar - posso oferecer companhia, conversas, risadas. Envelhecer pode ser solitário, não acha?!

John olhou para um ponto além de mim e ficou em silêncio por um momento.

- Está bem, um pouco de companhia não fará mal algum.

Ele se afastou me deixando entrar na residência, era ampla e clara além de impecavelmente arrumada.

- Fique à vontade, eu estou preparando o almoço.

- Começou cedo - eu ri.

- Sim, as coisas feitas com calma costumam ser mais... prazerosas.

- Eu entendo, posso te ajudar.

Entramos na cozinha, a ilha no centro estava repleta de legumes e temperos frescos junto a uma grande peça de carne.

- Tomahawk - ele explicou ao ver meu interesse pelo corte - extraído do dianteiro do boi, entre a sexta e décima costela, considerada como a parte mais macia do lombo bovino - ele olhava maravilhado para a peça - além disso, só é possível retirar 4 peças de tomahawk por animal. Ou seja, além da aparência única, o corte também oferece certo senso de exclusividade.

- Parece refinado - e caro.

- Sim e a melhor parte é que você pode apenas aproveitar - Jhon havia servido uma taça de vinho e tentava me entregar.

- Desculpe, eu estou a trabalho.

- É só uma taça, Jane.

John tinha um magnetismo estranho, uma energia além das que eu via com outros assistidos. Seu sorriso me atraía a ponto de me fazer esquecer que tinha setenta anos, desci os olhos pela sua camisa aberta e dobrada até os cotovelos, para encontrar sua mão que ainda me oferecia a taça. Peguei e agradeci.

Me sentei em uma banqueta alta encostada na ilha e o observei, existe pouca coisa que considero mais sexy do que cozinhar e Jhon tinha todas elas.

Suas mãos trabalhavam habilmente com a faca me fazendo pensar coisas sujas, mas foi quando ele jogou o pano dobrado sobre o ombro e deu um tapa desnecessário na carne que eu descontrolei, virei a taça toda de uma vez.

Minha respiração me entregava, os mamilos saltados sob a blusa fina, mais ainda.

John levantou os olhos e deu um sorriso de canto que dizia 'eu sei que está molhada por mim'. Me perguntei se ele também estava duro, o pau pulsando apertado na cueca enquanto observava meu estado.

- Pronto, na grelha - ele disse por fim, terminando com a magia do momento - leva duas ou três horas para ficar pronto. Sabe, a espessura da carne.

- Entendo - disse tentando me recompor - a sua rotina agora...

- Bem, não é uma rotina, mas pensei em tomar um banho.

- Certo, precisa de ajuda?

- No banho?

- Sim - isso não era tão estranho se tratando de idosos, mas John riu.

- Não, tudo bem. Pode ver tv ou algo assim, enquanto espera.

John subiu as escadas e eu comecei a organizar a cozinha, lavar a louça que ficou e guardar o restante dos legumes não usados, deixando apenas os que ele cortou para por na grelha mais tarde, ainda era cedo mas o cheiro da carne estava me deixando com fome, precisava sair dali.

Ouvi o barulho da água no andar de cima parar e imaginei que logo John apareceria, o que não aconteceu, acabei ficando preocupada com a demora e subi as escadas chamando seu nome. Uma música instrumental me atraiu até um quarto mais afastado, havia uma troca de roupa arrumada sobre a cama e uma porta aberta na parede oposta.

- John? - bati na porta e percebi uma agitação na banheira, então era isso a demora, ele não usou o chuveiro.

- Jane? Algum problema?

- Foi isso que eu vim ver - entrei no banheiro tranquilamente, acostumada com a intimidade cuidadora/assistido.

- Não, eu estou bem, mas já que está aqui se importa de pegar um sabonete no armário? Eu deixei cair e não estou encontrando.

O velho truque do sabonete, estava acostumada com velhinhos em banheiras que usavam essa tática na esperança que eu segurasse o pênis sem querer.

Eu não via nada além do seu peito, a espuma cobrindo cada pequeno espaço da banheira.

- Eu pego para você.

John meneou a cabeça e arqueou as sobrancelhas, me sentei na borda da banheira e dobrei a manga antes de afundar a mão na água, deslizei a mão pela louça até encontrar a pele de sua coxa e toquei com as pontas dos dedos até em cima próximo a virilha, toquei a outra coxa dessa vez de cima para baixo e encontrei o sabonete.

- Aqui está - levantei a mão segurando o sabonete, John me encarava com os lábios afastados me deixando louca para beijá-lo.

Sem aviso ele deu um tapa na minha mão, não com força mas o suficiente para derrubar o sabonete de volta na banheira.

Seu olhar dizia tudo, voltei a mão para dentro da água e toquei sua coxa novamente até a virilha e não parei, apalpei seus testículos devagar, enchendo a mão e apertando levemente.

John se mantinha sério, os braços apoiados nas laterais da banheira e o olhar fixo em mim, subi a mão pela sua extensão dura até a ponta apoiada em sua barriga, o segurei fazendo longos movimentos.

Seu peito começou a subir e descer mais pesadamente enquanto eu o masturbava.

- Não tão controlado quanto parece, Sr Bachman?

- Porque não tira suas roupas também? Não vai querer se molhar.

- Tem razão - sequei minha mão na toalha pendurada e me levantei, andei pelo banheiro amplo e me despi deixando minhas roupas sobre a pia antes de voltar para perto dele, o deixando ver cada parte do meu corpo - mudou de ideia sobre precisar de ajuda?

Ele sorriu e me estendeu a mão, a segurei firme para entrar na banheira de frente para ele, enquanto me abaixava John passou a mão pela lateral do meu corpo até atrás do meu joelho me guiando para junto ao seu corpo, um joelho de cada lado do seu quadril, estava apertado mas consegui me abaixar o suficiente para nossas coxas se tocarem.

- Ah, Jane - sua voz saiu carinhosa e leve, John tocou meu rosto devagar - eu é que vou cuidar de você.

Ele me beijou, calmo e firme, sua língua macia explorando minha boca com maestria, quando nosso beijo sincronizou ele voltou a tocar meu corpo, deslizando as mãos para baixo e para cima na minha cintura, o polegar tocando embaixo do meu seio quando subia e o mindinho quase chegando na minha bunda ao descer.

Rebolei sentindo sua extensão dura embaixo de mim e gemi com isso, John sabia exatamente como me dar carinho mesmo sendo a primeira vez, eu estava tão entregue que não me importei com a ética ou em ser pega.

- Eu posso entrar, agora? - ele perguntou sem afastar os lábios dos meus.

- Sim, por favor.

Ele desceu a mão entre nossos corpos e tocou meu clitóris sem apertar me fazendo gemer outra vez antes de transferir a mão para sua própria pelve, afastando o pênis da barriga e o encaixando na minha entrada.

Me abaixei mais fazendo entrar a ponta, a água prendia e ele era grande. Tentei forçar mas em vão, John segurou minha cintura com firmeza me fazendo parar.

- Com calma ou vai se machucar - ele sabia que não adiantava ter pressa, uma hora ia entrar e sentir só a ponta movendo na minha entrada era gostoso o suficiente.

Me afastei e mantive meus olhos em seu rosto enquanto rebolava, queria a visão do seu prazer quando finalmente entrasse tudo.

John agarrou meus seios e rodou os polegares nos biquinhos, tomando cuidado de usar a espuma para lubrificar deixando o toque mais suave.

Porra! Eu poderia gozar assim.

Seu pau entrava pouco a pouco a cada rebolada, John estava franzindo as sobrancelhas lentamente, ele fechou os olhos e seus lábios se afastaram à medida que jogava a cabeça para trás, todo dentro de mim.

Segurei sua nuca e me movi, a água limitando meus movimentos mas mantive o ritmo, esfregando o clitóris na sua pele.

Ele me abraçou e voltou a cabeça para me beijar, seus braços em volta do meu corpo de forma acolhedora.

Minha excitação só crescia a cada minuto, por mais que minhas coxas doessem eu não conseguia parar, ele estava alcançando onde ninguém nunca chegou.

- John?

- Sim, Jane. Goze pra mim, te quero ainda mais molhada.

Deitei o rosto em seu ombro enquanto meu corpo respondia com um orgasmo intenso que quase me fez perder os sentidos, era como se eu nem estivesse mais ali, estava leve demais.

- Quer parar?

- Não até você terminar.

Tentei me mover, mas era impossível ter firmeza para rebolar.

- Uma pausa então.

Ele começou a dar beijos estalados no meu ombro e pescoço, apoiando minha nuca na palma da sua mão e descendo seus lábios para meu colo, sua outra mão acariciando meu quadril. Não demorou até eu começar a gemer, sentindo a excitação voltar pouco a pouco e quando comecei a rebolar de leve, John se afastou.

Ele me virou de costas me segurando pela cintura e eu entendi o que ele queria, apoiei as mãos na borda da banheira e empinei, senti suas coxas encostando na minha um segundo depois. Seu pau entrou se acomodando no fundo e meu corpo estremeceu com a profundidade.

- Gosta assim?

Respondi levando meu corpo para frente e depois batendo com força a bunda na sua pelvis.

John segurou meu cabelo sem puxar e apoiou a outra mão nas minhas costas, as estocadas ficando cada vez mais intensas, contraí os músculos deixando mais apertado para ele,

Ele se afastou, saindo de mim de uma vez e se abaixou dando beijos na minha nuca enquanto seu corpo tremia, seu líquido mais quente que a água bateu na parte interna da minha coxa.

Ele me segurou e se sentiu levando meu corpo junto ao seu, seus braços me envolveram e deixei a cabeça apoiar em seu peito.

Ficamos assim em silêncio por um tempo, seus dedos passando suavemente pelo meu joelho, seu peito subindo e descendo me embalava e acalmava, até me dar conta que não podia ficar na banheira o dia todo.

- O forno está aceso - disse quebrando o silêncio.

- Acho que temos uma hora ou mais.

- Não mesmo - eu ri - pareceu rápido porque estava bom.

- Pode ver isso para mim? Acho que preciso de mais um minuto.

Deixei um beijo em seu rosto e me levantei, ele estava de olhos fechados e permaneceu assim até eu me vestir.

- Não é uma boa ideia dormir na banheira.

- Eu sei, não vou dormir. Fique tranquila.

Como cuidadora eu não podia ficar tranquila, mas confiei em sua palavra. Minutos depois John desceu enquanto eu ainda tirava os legumes da grelha, a carne quase ao ponto.

- Você tinha razão, levou mais tempo do que pareceu - seu sorriso era tranquilo e não parecia tão constrangido como eu.

- Devo arrumar a mesa?

- Não - John se sentou na banqueta alta e me estendeu a mão me fazendo apoiar contra seu corpo, ele cortou tiras da carne e me ofereceu - o que acha?

- Perfeito.

- Como você.

- Essa foi gratuita - eu ri

- Você merece - ele comia e me dava na boca mas não de um jeito que eu parecesse incapaz, apenas carinhoso - amanhã é dia de peixe, gosta de salmão?

- Eles não mandam a gente todo dia para a mesma casa, John e acho que está claro que você não precisa de cuidados.

- Não foi o que eu quis dizer - ele me virou de frente e apoiou as mãos na minha cintura como se recusasse a me soltar um só segundo - á que horas termina o trabalho e a faculdade?

- Às 19.

- King's College?

- Sim.

- Posso te buscar e você janta comigo.

- Isso seria ótimo, mas vai acabar com...

- Sexo gostoso? Assim espero, mas vamos tentar a cama dessa vez.

Eu o beijei mais uma vez e passamos o resto do dia assim, abraços e beijos além de longas conversas muito mais inteligentes que qualquer outra que eu tenha tido.

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