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Destinada ao Italiano

Destinada ao Italiano

HelenaLia

5.0
Comentário(s)
2.1K
Leituras
6
Capítulo

Giovanni e Madalena são primos. Devido a uma confusão em família, ambos são obrigados a se casarem. Os dois não se dão bem, pois na adolescência o Italiano vivia implicando com a prima, que é meio italiana, meio brasileira. Mas tudo muda quando Giovanni descobre que Madalena não é tola como ele pensa

Capítulo 1 Prólogo

Alguns avisos: Esse é um conto breve, que estarei postando apenas para você poder conhecer meu trabalho. Eu tenho três livros publicados na Dreame e três na Amazon, mas quero alcançar mais público :)

meu instagram de autora é @autorahelenalia. Me segue lá e acompanha os próximos lançamentos!

Mesmo que que o livro seja breve, tenho que deixar alguns avisos. O racismo será abordado aqui, pois sabemos bem como alguns países e culturas não gostam de pessoas negras

Dito isto, vamos lá!

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Giovanni.

Meu casamento seria em 10 de Novembro de 1984, e eu não podia estar mais feliz. Eu e Sara estávamos juntos há dois anos, e eu queria uma festança, pra todo mundo saber que Giovanni Rossi e Sara Oliveira iriam se tornar marido e mulher. Eu amava aquela garota desde os meus treze anos e nem podia acreditar que, enfim, nossa hora havia chegado.

Foi no dia 1, dia de todos os santos, que nos despedimos na porta da igreja, e ela falou que ia na casa de amigas. Eu, bem idiota, acreditei e fui pra casa. No outro dia de manhã um vizinho bateu lá em casa todo desajeitado e disse que tinha que falar comigo.

- O que houve?

- A sua noiva, a Sara, tá lá na casa do capataz da família dela. Ela entrou lá ontem depois da festa e não saiu mais!

- O que você está me dizendo?! - Gritei.

Minha mãe e meu pai apareceram na porta querendo entender o que estava acontecendo. O homem repetiu a história e papai me conteve, pois eu queria matar quem me trouxe a mensagem. Onde que já se viu? Sara era a mulher mais honesta do mundo!

Minha mãe desconfiou e falou brevemente com meu pai. Ambos decidiram ir até lá, e eu fui junto. Eram dez pras sete quando chegamos, pois o local informado era perto de casa.

Chegamos lá e ficamos observando. Sara apareceu na janela completamente nua, e o filho da puta apareceu atrás dela, também sem roupa, e a abraçou por trás. Os dois rindo como se não houvesse amanhã. Não aguentei. Saí do carro e pulei o portão. Ainda lembro o olhar assustado da garota a quem jurei amor eterno.

A confusão foi tanta que toda a vizinhança apareceu. Meu noivado foi rompido, e eu queria matá-los, mas meus pais não deixaram. Descobri que a maldita tinha um caso com ele há meses e que pretendia me convencer a contratá-lo para cuidar da nossa casa; tudo para manter ele por perto e seguir me enganando.

Foram dias horríveis em que eu me tranquei no quarto e não queria falar com ninguém. Até tentar me matar eu tentei. Papai, já cansado daquilo, uma noite me chamou na sala. Faziam umas duas horas que ele e mamãe estavam falando baixinho. Eu não sabia exatamente do que, mas sabia que era sobre alguém que estava presente na foto do grande quadro da sala.

- Giovanni, vem cá!

Eu não queria ir, mas não é bom deixar meu pai irritado, então obedeci.

- Giovanni, amanhã vamos até a casa da tia. - Senhor Francesco tratou de explicar. - Lembra das gêmeas, Madalena e Mariana? Tuas primas.

- Lembro. Mas onde exatamente o senhor quer chegar?

- Vou arranjar teu casamento com a Madalena, pois a Mariana saiu pra trabalhar no Centro.

Demorei para assimilar a informação, mas quando o fiz, optei por não discutir. Francesco Rossi não pede opiniões e sim dá ordens, ainda mais pra mim, que sou filho dele. Suspirei resignado. Mariana era linda, já Madalena tinha uma cara de choro e estava sempre olhando pra todo mundo de baixo, como se estivesse prestes a abrir o berreiro. Mariana tinha os cabelos crespos e um olhar sedutor, de quem sabe o que tem que fazer. Madalena tinha o cabelo maior que o da irmã, a ponto de bater na bunda, só que era mal cuidado, desgrenhado, ela nem sabia se arrumar.

Deitei, mas custei a dormir.

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