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Entre Quatro Paredes Vol 1

Entre Quatro Paredes Vol 1

Flávia Silva

5.0
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70
Capítulo

Linda, sensual e meio doidinha, Katherine está prestes a se formar e completar seus 18 anos. Além de beleza, ela tem malícia e é bem ousada, o que atrai a atenção dos homens facilmente, logo, Marcos e Alexandre são os alvos de seus irresistíveis atributos femininos. Marcos, um empresário que aos 24 anos já é quase um milionário e se sucede cada vez mais, é sonho de consumo de muitas mulheres. Ele é lindo, viril, intensamente único e exala poder por onde passa. Ele também é direto, sempre foi mulherengo, em suma, conquista as mulheres com sua sexy confiança. Katherine tem o prazer de ver toda bagagem de perto. Alexandre, com 22 anos, é o irmão mais novo do Marcos. Alexandre é unicamente charmoso e igual ao irmão em quase todos os sentidos. Sexy, também hercúleo e um pedaço de mal caminho, atrai a atenção de Katherine que tem o prazer de conhecê-lo de uma forma ousada demais. Não é todo dia em que você conhece um homem de tirar o fôlego e ele está apenas de boxer, certo? Depois de colocar os olhos nela e passar dias pensando em Katherine, Marcos pensa num jeito de conhecê-la intimamente. O que ninguém desconfiava, era que ambos se interessariam pela estonteante Katherine, logo, ela teria que escolher entre seu desejo por um deles ou encarar uma experiência com esses tentadores homens loucos por ela. Será mesmo que Katherine consegue desfrutar de boa relação com os dois? E os irmãos? Podem dividir a mesma mulher por estarem igualmente apaixonados por ela?

Capítulo 1 PRÓLOGO

Marcos

Olho para o Alexandre e começo o treino arriscando dois socos, mas ele, com seu bom reflexo, desvia dos dois. Sinto meus músculos queimarem e uma vontade enorme de tomar uns bons goles de água. Temos uma pequena plateia composta por mulheres fortes e que têm treino quando o nosso acabar. Concentro-me nos movimentos do Alexandre e não me surpreendo quando ele começa a avançar e tentar socos em variados lugares do meu corpo. Defendo todos correndo de costas e dando um mortal para trás ficando longe dele. Logo em seguida prossigo com alguns passos, ele de cara tenta o golpe diving hurricanrana e consegue.

– Filho da puta. – Xingo rindo com ele.

Sinto meu corpo pular na cama elástica gigante e me levanto. Sim, treinamos numa cama elástica. Achamos melhor para treinar os golpes com vontade e não nos quebrarmos todos. Às vezes nos empolgamos com a ideia de levantar um ao outro e jogar no chão.

– 22 anos de pura experiência, Marcos. – Fala e me olha. – Irmão mais novo também sabe das coisas.

– Mas se distrai fácil. – Rapidamente golpeio meu irmão com o monkey flipe e ele cai no chão. – Vamos Sr. 22 anos de pura experiência. – Gargalho e ele me acerta com soco e depois um angle slam.

Cansado por hoje fico no chão da cama e ele começa a pular comemorando vitória.

– Hoje eu peguei você, Marcos!

Sinto meu corpo quente e as gostas de suor escorrendo por minha pele. Sinto-me exausto e minha respiração assim como a do Alexandre está muito acelerada. Meu irmão pula e deita na cama, logo, nossos corpos pesados pulam algumas vezes antes de repousarem completamente. Tiro as luvas e o protetor dental.

– Chega por hoje? – Pergunto arfando.

– Chega, estou exausto e preciso de um banho gelado. – Olha-me. – Treinamos bastante.

Levanto-me e saio do nosso ring especial. Alexandre sai logo em seguida e me segue até o vestiário. Olhares vindo das mulheres nos seguem e eu pisco para elas. Adoro vê-las com sorrisinhos bobos, é sensacional. Algumas até suspiram alto. Assim que entramos no vestiário o Ale me cheira e faz uma cara feia.

– Está fedendo para um cacete, Marcos. – Olho para ele de lado e sorrio.

– Esse cheiro é seu. Você fede. Eu sou cheiroso, másculo, sexy e a mulherada lá fora confirma isso.

– A mulherada deve estar se drogando então.

– Bastardo invejoso. – Falo enquanto abro meu armário e pego minhas coisas junto com ele.

Enquanto tomo vários goles de água que caem em minha barriga, ele tira o short e isso seria motivo para muitas mulheres ficarem caidinhas pelo Ale. Meu irmão é bonitão e puxou a mim. Seus olhos são num tom azul claro por causa do meu pai e os meus na cor âmbar por causa da minha mãe. Que Deus os tenha. Eles se foram quando eu tinha apenas nove anos de idade, como a família era apenas nós quatro, e nenhum parente nosso foi encontrado, fomos para um orfanato. Mesmo se encontrassem seria estranho viver na casa de quem nunca tínhamos visto antes. Meus avós estão todos mortos, então não tivemos saída. Tios e primos? Nunca os conheci, nem sei se existem. Ainda mais agora que sou um empresário conhecido, ninguém apareceu com cara de pau por dinheiro, isso é bom e espero que permaneça assim.

Não gosto de pessoas interesseiras, não no meu dinheiro pelo menos, por isso sou bem metódico com minhas amizades e paqueras. Não gosto de esbanjar o dinheiro na cara dos outros e muito menos que me olhem como se eu fosse um bolinho de grana. Tenho 24 anos, sou novo, no entanto, esperto. E bonitão, claro... muito bonito.

Como pode ser empresário com apenas 24 anos de idade? Sou muito esperto como eu tinha dito e fiz amizade com um velho rico e muito carismático, eu não sabia que ele era rico e empresário, e eu nunca fui interesseiro, por isso ele gostou de mim logo de cara. Reinaldo Barone Montanaro. Foi como um pai para mim, e quando faleceu me deixou seus negócios, não eram tão grandes, mas com apenas 19 anos eram como um império para mim. Ele não confiava nos outros, mas em mim, por algum motivo, confiou. E sinto uma falta danada dele.

Pulei alguns anos de escola, pois eu já era avançado e fiz a faculdade com 16. Ele pagou tudo para mim e para meu irmão. Foi a maior sorte conhecer o Reinaldo, ou melhor o Rei, era assim como eu o chamava. Conheci o Rei quando eu o servi em um de seus restaurantes. Conversei com ele um pouquinho e pronto. Ele me amou. Mudou minha vida e sou grato por isso. Já introduzido nesse mundo dos negócios, puxei o Ale junto e aqui estamos. Com empresas que crescem a cada dia e com uma boa grana. E quando falo boa é boa mesmo! O doido nos deixou dinheiro também. Foram bons anos ao lado dele e fomos sua família, já que a família biológica dele não lhe dava a mínima atenção e esperavam ansiosos para sua morte no intuito de fisgar sua fortuna.

Entro no banho gelado e gemo quando a água me tira todo o suor.

Eu e o Alexandre nos ajudamos muito. Eu posso interferir nos negócios dele e ele nos meus. Assim temos mais chances de vencer nessa vida, ou seja, trabalhamos por dois! Mas como somos responsáveis e ávidos trabalhadores, na maioria das vezes nos pegamos adiantando trabalho e, mais tarde, relaxando.

Quando termino a minha ducha, saio do box e me olho o espelho antes de pegar minha toalha. Meu corpo todo tatuado e muito bem moldado por personais trainers me causa orgulho.

– Sabe Marcos, acho que vou fazer mais uma tatuagem. – Sai do box e pega a toalha. – Vou fazer na coxa direita. Essa perna está muito vazia.

– Vai virar um gibi ambulante igual o Eric?

– Vou.

– Aprovo.

Olho no relógio e vejo que já são sete horas da manhã.

– Se apressa Alexandre, precisamos passar em casa para nos trocarmos.

No caminho de ida para a casa, Eduardo – nosso motorista – para num café e eu entrego meu cartão para ele.

– Mudei de ideia, Eduardo, aproveita que vai comprar algumas coisinhas para você e compra para nós também, algumas rosquinhas e docinhos, não teremos tempo de tomar café em casa e sei que não resiste as rosquinhas, então pode trazer várias. – Falo e ele ri.

– Você é inacreditável, Marcos. Só me dá trabalho, vou acabar me demitindo. – Gargalha. – Com um de seus cartões e o dinheiro que têm eu posso comprar o estabelecimento. – Sorri para mim.

– E quem disse que não é meu? – Tira o sorriso do rosto.

– Não dá nem para brincar com você... – Fecha a porta do carro e dou risada.

Deixo meu celular de lado e olho pela janela do carro. Bebo água fresquinha e gelada, mas acabo me babando todo e deixando mais de a metade cair no meu peito. Que coisinha... mais linda. A perfeição tem cabelos longos e castanhos bem escuros, os olhos grandes são da mesma cor e suas bochechas são rosadas naturalmente. Tem um sorriso lindo e a boca é uma perdição. Pescoço delicado, seios fartos e redondinhos. Tem aquelas gordurinhas na medida. Ah, leves pneuzinhos que eu amo, são quase inexistentes nessa Deusa, mas ela é celestial do jeito dela. Vira em direção a uma mulher, que provavelmente é sua amiga, pois seu sorriso se abre como uma cortina que revela o sol. Como ela está de frente para a janela do carro, ou seja, para mim, aprecio seu corpo mais ainda. Cintura fina e quadris largos de uma Deusa. Deve ter uma bunda imensa... Ah que menina mulher. Suas mãos são delicadas e ela certamente não está nem aí para um reboco de três quilos na cara logo de manhã. Não deveria, tem uma beleza tão linda que me dá sede. É a coisinha mais deliciosa que já vi...

Olho para a garrafa de água e solto todo o ar que estava segurando... Nossa ficou quente aqui... Bebo quatro generosos goles olhando para ela. Sinto minha cueca apertar e minhas pernas bambearem. Que porra é essa? Tenho 15 anos e acabei de entrar na puberdade? Não! Ela usa um jeans que certamente era para ser largo, mas sua carne preenche o tecido com gosto e que bela carne. Sua camiseta baby look fica colada em seu corpo. Dobro meu dedo indicador e o mordo. Preciso conhecer essa mulher... Menina... Mulher... ah é uma coisinha gostosa e fascinante.

Que merda Marcos! Controle-se, você nem sabe quem é, nunca a viu na vida, porque está derretido por ela? – Meu consciente fala. – E ela não é pedaço de carne, lobão. Controle-se.

Porque ela é a coisinha mais linda e deliciosa que já vi.

– Alexandre... Olha para essa belezinha de jeans e camiseta ali. – Ele olha e arregala os olhos.

– Puta merda. – Fala. – Puta merda. – Repete. – É errado a gente babar por ela enquanto ela está conversando com as amigas em frente à escola?

– Claro que não, isso não tem nada a ver e ela deve estar no último ano. Deve ter dezessete, chutando baixo, porque para mim já é um mulherão.

– Acho que estou apaixonado, Marcos.

– Você não vale, se apaixona por qualquer rabo de saia além de ter dito a mesma coisa para as 3 mulheres que levou para a casa na semana passada, e uma delas tentou me atacar. E claro, eu indefeso, com meus bracinhos fracos não pude fazer nada. Mas quer saber, dessa vez dou um desconto porque essa é... – Paro de falar e sorrio. – Formosa. Olha como ela conversa com as amigas animada e que carinha de safada. Olha o sorriso dela.

– Ela tem um ar sensual. É muito bonita. Até demais. As muito bonitas nos dão trabalho.

Eduardo volta para o carro e passo a mão no rosto.

– Linda, mas nunca a veremos de novo. – Alexandre fala e eu olho o nome da escola.

Colégio Giordano Vallentini Morelli. Vou lembrar desse nome.

∞∞∞

Já é quarta-feira e eu ainda me lembro do sorriso daquela mulher. Os dias estão passando rápido, mas por algum motivo eu não consigo parar de pensar nela. A mulher misteriosa me chamou atenção. Ela está na minha cabeça (nas duas) e o modo como gesticulava, o jeito que sorria e a maneira como colocava o cabelo grande atrás da orelha me deixou hipnotizado. Devo estar louco. Ontem saí à noite e mesmo com a negra linda e sensual por cima de mim eu ainda pensava nela. Nem sei seu nome. Como ela pode ter marcado tanto aqui na minha cabeça? Como? Só sei que fico de pau duro ao lembrar do corpo dela e nossa... O pior de tudo é que nem a conheço, nunca a vi e ela nem sabe que existo. Tenho que parar, pareço um adolescente! Controle-se, Marcos!

Passo a mão no rosto. Deve ser uma paixonite. Eu me recuso a prestar atenção na sensação de desejo que está entre minhas pernas. Arrumo minha gravata e levanto indo até o bar em meu escritório para pegar uma dose de whisky. Ando calmamente até o janelão panorâmico do teto ao chão e observo como está transito na cidade. Já é fim de expediente e há vários carros deixando São Paulo bem movimentada. Ainda estou no pique para trabalhar então termino minha dose e volto a concentrar-me no trabalho.

∞∞∞

– Tem como você parar de comer um minuto e me ajudar? – Falo para o Alexandre que devora o quinto pedaço de pizza.

– Estou com fome e em fase de crescimento.

– Quando você não está com fome, Alexandre? – Bufo. – Você já não está mais em fase de crescimento. Aceita e não dá essa desculpa para comer igual a uma baleia azul.

– Você é insuportável. – Jogo uma almofada nele que sorri e joga de volta.

– Já começaram a brigar novamente? – Rebecca diz trazendo água para nós dois.

Rebecca é nossa governanta/mãe. Cuida da casa e da gente. Sem ela aqui iriamos enlouquecer.

– Obrigado, Rebecca. – Diz pegando o copo. – E você sabe que o Marcos sempre começa as discussões.

– Até mesmo porque você é um anjo, né Alexandre?

– Claro! – Diz e bebe água.

Rebecca dá um puxão de orelha no Ale e estreita os olhos para mim sorrindo antes de se retirar do escritório rindo para nós dois.

– No que precisa de ajuda?

– Alexandre, desde o momento em que comecei a falar você estava me ouvindo, seu avoado?

– Estava... – Fica em silêncio. – Mais ou menos, pois a pizza também merece devida atenção. – Pega mais um pedaço. – Olha só que gostosa, que delícia. – Ele morde e revira os olhos. – Melhor que bocetinha apertada.

Caio na gargalhada e jogo novamente a almofada nele.

– Céus Alexandre, se concentra. Por que fala tanta merda, cara?

– Não sei. – Diz rindo.

– Tenho que encontrar aquela garota de novo, já é sexta feira e eu ainda estou pensando nela. Quando foi que a vimos? Segunda! Alexandre, segunda feira e eu ainda penso na maldita gostosa e bonitona com o sorriso lindo, seios chamativos. – Mostro com minhas mãos. – E uma bunda que foi feita por um Deus. Essa mulher é uma dádiva, Alexandre, estou dizendo.

– Achei que fosse só eu quem estava ficando duro e enlouquecendo por causa dela. – Ele sorri. – Aliviado.

– Estamos obcecados!

– Talvez.

– Tenho que pensar em algo para ter contato com ela novamente. Pensei que fosse algo passageiro e que logo ia esquecê-la, mas... – Desabo no sofá e passo as mãos no rosto. – Ela está me enlouquecendo e eu nem sei seu nome ainda.

– Isso não é problema, você sabe bem disso.

– O que meu pau não me faz fazer, hein...

– Você é libertino, Marcos! Devasso.

– Cala a boca. – Desta vez jogo a almofada com força e cai em cheio no meio de seu rostinho lindo.

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1

Capítulo 1 PRÓLOGO

03/04/2023

2

Capítulo 2 PRIMEIRO

03/04/2023

3

Capítulo 3 SEGUNDO

03/04/2023

4

Capítulo 4 TERCEIRO

03/04/2023

5

Capítulo 5 QUARTO

03/04/2023

6

Capítulo 6 QUINTO

03/04/2023

7

Capítulo 7 SEXTO

03/04/2023

8

Capítulo 8 SÉTIMO

03/04/2023

9

Capítulo 9 OITAVO

03/04/2023

10

Capítulo 10 NONO

03/04/2023

11

Capítulo 11 DÉCIMO

03/04/2023

12

Capítulo 12 DÉCIMO PRIMEIRO

21/04/2023

13

Capítulo 13 DÉCIMO SEGUNDO

21/04/2023

14

Capítulo 14 DÉCIMO TERCEIRO

21/04/2023

15

Capítulo 15 DÉCIMO QUARTO

21/04/2023

16

Capítulo 16 DÉCIMO QUINTO

21/04/2023

17

Capítulo 17 DÉCIMO SEXTO

21/04/2023

18

Capítulo 18 DÉCIMO SÉTIMO

22/04/2023

19

Capítulo 19 DÉCIMO OITAVO

22/04/2023

20

Capítulo 20 DÉCIMO NONO

22/04/2023

21

Capítulo 21 VIGÉSIMO

22/04/2023

22

Capítulo 22 VIGÉSIMO PRIMEIRO

22/04/2023

23

Capítulo 23 VIGÉSIMO SEGUNDO

22/04/2023

24

Capítulo 24 VIGÉSIMO TERCEIRO

22/04/2023

25

Capítulo 25 VIGÉSIMO QUARTO

22/04/2023

26

Capítulo 26 VIGÉSIMO QUINTO

22/04/2023

27

Capítulo 27 VIGÉSIMO SEXTO

22/04/2023

28

Capítulo 28 VIGÉSIMO SÉTIMO

22/04/2023

29

Capítulo 29 VIGÉSIMO OITAVO

22/04/2023

30

Capítulo 30 VIGÉSIMO NONO

22/04/2023

31

Capítulo 31 TRIGÉSIMO

22/04/2023

32

Capítulo 32 TRIGÉSIMO PRIMEIRO

13/07/2023

33

Capítulo 33 TRIEGÉSIMO SEGUNDO

13/07/2023

34

Capítulo 34 TRIGÉSIMO TERCEIRO

13/07/2023

35

Capítulo 35 TRIGÉSIMO QUARTO

13/07/2023

36

Capítulo 36 TRIGÉSIMO QUINTO

13/07/2023

37

Capítulo 37 TRIGÉSIMO SEXTO

13/07/2023

38

Capítulo 38 TRIGÉSIMO SÉTIMO

13/07/2023

39

Capítulo 39 TRIGÉSIMO OITAVO

13/07/2023

40

Capítulo 40 TRIGÉSIMO NONO

13/07/2023