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Tudo o que eu te pedi foi: SALVE-ME!

Tudo o que eu te pedi foi: SALVE-ME!

Elany Amaral

4.9
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Capítulo

Um jogo de vingança, onde Fred usa Laura para dar uma lição em sua ex-namorada. Seria Laura capaz de conseguir o coração de Fred nesse jogo?

Capítulo 1 SALVE-ME

- você nunca vai fugir de mim, vadia! - gritou o homem enquanto corria atrás de Laura.

Ela que já estava exausta de tanto correr, suplicava por alguém. Foi quando se sentiu agarrada novamente. Dessa vez não lhe restavam forças para se soltar, mas morreria tentando.

Um carro se aproximava, e Laura agarrou-se no homem, e gritava que ele estava tentando lhe molestar numa tentativade fazer o motorista lhe ajudar. Com medo de ser pego, o homem empurra Laura com toda sua força, ela tenta o segurar, mas ele acaba fazendo ela cair da ponte.

Laura não teve tempo de reagir, tudo aconteceu muito repentino. O cara logo fugiu, e ela estava entregue a própria sorte. De certo, era melhor morrer assim, disse para si mesma quando não tinha forças para nadar. Tentou pedir ajuda, mas quem lhe ajudaria? O homem que estava lhe perseguindo há mais de meses?

- AJUDE-ME! - Suplicou por fim.

Logo tudo ficou em silêncio. Ela teve a sensação de que alguém agarrou as suas mãos. Provavelmente foram alucinações antes de morrer.

- até que não foi uma morte tão dolorosa...

Uma dor imensa traz Laura de volta a consciência. Ela sentia seu corpo arqueando contra a própria vontade. Sua mente estava confusa, ela não havia morrido?

Percebeu que estava em terra, e com uma enorme dificuldade se sentou, colocando pra fora o restante de água engolida.

- Tudo bem? - ouviu uma voz masculina.

Com a voz embargada, e quase sem conseguir abrir os olhos, ela respondeu um sim. Na verdade, sua voz nem saiu, mas o gesto com sua cabeça fizera o cara entender.

-"Saiba que se quiser morrer, você deve procurar formas mais eficazes"- disse o cara friamente.

"Como assim? Ele acha mesmo que eu pulei da ponte tentando me suicidar? Ele não viu nada mesmo?"

Mil e uma perguntas passava na cabeça de Laura, mas ela tinha que se sentir agradecida por ele. Ele havia dado uma nova chance à ela. Naquele momento, ela não sabia dizer se isso era bom ou ruim.

- Bem, você mora onde? Há algum lugar para onde possa ir? Quero me certificar de que não me molhei em vão.

Laura até pensaria no quanto aquele cara era estranho, mas suas perguntas a fizeram se sentir vazia e solitária. Não havia um lugar que ela pudesse chamar de lar, não havia pai e mãe, não tinha ninguém esperando por ela. Talvez, se tivesse morrido mesmo, ninguém nem sentiria a falta dela.

-não. - ela respondeu- eu não tenho para onde ir.

- só me faltava essa! - ela ouviu o cara dizer sem piedade.

Minutos de silêncio. Laura percebe que o cara esfrega o cenho sem parar. Ela ainda não havia entendido o porquê ele não apenas a deixa ali. Já havia salvado ela, e pela forma com que ele fala, isso já é muita coisa.

- Vamos! - O cara de repente fala. - Vou encontrar um lugar para você passar a noite.

Laura o segue. É lógico que está apreensiva. Mas está nítido que ele não tem interesse nenhum nela. Ou teria lhe agarrado no momento mais vulnerável que ela já esteve.

Sua mente está inteiramente confusa, achou mesmo que morreria daquela forma miserável. O homem a quem ela estava seguindo, não imagina o quão grata ela está.

Só quando viu o carro de luxo dele, foi que Laura entendeu que ele não era alguém qualquer, não alguém da realidade dela.

- Vista isso, ou vai acabar morrendo de frio. - Ele lhe lançou uma jaqueta.

- Obrigada! - foi tudo o que ela conseguiu dizer.

Laura entrou no carro. Sua respiração estava mais controlada. Apesar do desconforto que sentia, ela estava atenta para tudo. Em nenhum momento sentiu que o cara lhe olhava. Mas estava claramente incomodada com ela.

- Você pode me deixar em qualquer lugar- ela disse quebrando aquele silêncio sem fim.

Ele nem sequer lhe lançou um olhar. Parecia estar em outro mundo. Laura apenas se ajeitou no banco, e voltou a ficar em silêncio.

De repente eles param em frente a um prédio que ela pensara em ser um hotel. E o homem que nem lhe olhava lhe diz de maneira firme:

- Irei descer rapidamente, então não saia do carro. E... - sua voz ficou ainda mais séria- Não me faça me arrepender de ter lhe salvado.

Laura assentiu com a cabeça. Esse homem tinha uma presença de causar medo. Até pensou em fugir, mas pra onde iria? E fora que, se ele fosse como o outro maníaco, teria tentando alguma coisa já. Ou teria lhe oferecido algo em troca, já que tinha certeza de sua condição.

Sentiu seus olhos pesarem. Será que o homem esqueceu ela? Mas ela estava em seu carro, não seria possível. Não se sabe em que momento, mas ela adormeceu.

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