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Eu carrego meu caminho

Eu carrego meu caminho

Cleia Puzart

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Capítulo

Uma jovem órfã e um fazendeiro amargurado e arrogante que viu sua mãe trair seu pai e não acredita que existem pessoas boas ou mulheres decentes, se conhecem. A primeira vista eles se detestam, mas o tempo e as circunstâncias dirão a esse homem chamado James Carson que existem mulheres decentes como Cleia. Apesar dele cometer uma injustiça com ela, quando a verdade vir a tona, ele vai correr atrás do seu perdão e descobrir que seu coração vai mudar suas perspectivas. Ele vai aceitar?

Capítulo 1 A primeira vista

O frio do inverno era algo esperado durante o mês de setembro na fazenda Rosailt, cercada por árvores verdes frutíferas e um estábulo impressionante, vivia James Carson, o único filho da família Carson. Ele era um homem notável, não só em beleza, mas inteligência e proeza. James era como um rei que emanava uma síntese de Mozart e Beethoven. As jovens ao redor da fazenda o admiravam, havia até quem obrigasse seus pais a insistir em um casamento com o homem considerado mais lindo do país. Seu jeito sutil e sério era algo que algumas dessas jovens iriam mudar caso houvesse um casamento ambíguo.

O problema é fazer ele aceitar, pois ele escondia seu coração em um baú depois do que aconteceu em sua vida.

No orfanato da cidade G, vivia Cleia Puzart uma jovem sonhadora que desejava um emprego com renda. Ela vivia no orfanato escondida, pois já estava com 21 anos e devido as regras, aos 18 deveria sair do local. Mas a madre superiora via a jovem como uma filha e não permitiria que ela se perdesse na vida se fosse para as ruas.

Infelizmente, ninguém pode controlar as circunstâncias e um agente de vistoria encontrou a jovem escondida.

— Senhorita, você deve deixar o Orfanato imediatamente.

— Não, por favor. Eu não tenho para onde ir.

— Isso não é um problema do estado, senhorita. Guardas!!

Dois homens robustos vieram e a levaram a força. Cleia lutava, mas qual a força de uma mulher diante de um homem? Ela foi jogada na calçada e sua mochila com algumas roupas doadas jogadas em seu rosto, o que fez ela estremecer de dor.

— Filha! - A madre superiora veio ao seu socorro e ficou diante da jovem para protegê-la.

— A senhora mentiu sobre o acordo para legitimidade da idade das jovens. Se a colocar novamente para dentro, fecharemos o local imediatamente. - Disse o inspetor com raiva.

— Não. Eu vou embora. - A jovem não permitiria que alguém fosse prejudicado por sua causa.

Ela pegou sua mochila, se despediu da madre e das crianças que choravam. Ela sabia que sentiriam a falta dela. Pois, ela era a única que lhes contava histórias.

— Pegue esse dinheiro, menina. E por favor, não se perca na vida. Procure um emprego longe da cidade. Aqui não tem muitas oportunidades.

Ela empurrou as economias de volta para a madre.

— Não posso, mãe. Um dia eu volto para ajudar vocês.

— Eu sei disso. Apenas pegue e vá. Não me deixe preocupada com você.

Percebendo o rosto abatido da idosa, ela não teve como dizer não e pegou o dinheiro, sabendo que um dia quando retornasse, ela devolveria cada centavo pela bondade da idosa. Ela olhou pela última vez para o orfanato antes de ir embora. Lágrimas caiam pelos seu rosto. Para onde ela iria?

Entrou num ônibus apresentou o papel de embarque que comprou na estação e sentou na poltrona, pesando o que faria da sua vida e para onde iria. Talvez o ônibus decidisse por seu destino. Ela contou o dinheiro e tinha dois mil e trezentos reais. Poderia alugar um quarto em alguma pensão, procurar um emprego o mais rápido possível, mas ela não tinha experiência em nada. A única coisa que sabia era servir e cuidar da casa e de crianças. Lembrar das crianças fez seu coração doer. Parecia que alguém havia lhe tirado a sua fonte de vida. Ela encostou sua cabeça na poltrona e escondeu a bolsa com dinheiro no vestido.

Era madrugada, e a maioria dos passageiros dormia, olhando para a estrada, ela viu a escuridão dos lados e imaginava o que faria da vida, pois quem contrataria ela?

Na primeira parada às 5h da manhã , ela usou o banheiro e tomou café em uma lanchonete, pois estava morrendo de fome. Ela até agradeceu por ter aceitado o dinheiro da madre, pois já fazia quase um dia que ela estava sem comer desde sua expulsão do orfanato.

Comprou dois pacotes de biscoitos para levar na viagem, água, suco e uma blusa de frio que viu um ambulante vendendo, pois estava frio dentro do ônibus e sua blusa era de manga curta.

Às 6 da manhã, o ônibus voltou para a estrada, agora ela já estava mais abastecida, não iria passar fome no caminho, enquanto pegou seu velho celular e fez uma busca por quartos e pensões disponíveis para aluguel, assim quando chegasse Deus sabe lá onde, procuraria emprego também. Ela buscou vagas online, mas todas exigiam experiência e referência, infelizmente, não tinha nada disso.

Depois de praticamente um dia e meio de viagem, o ônibus finalmente chegou a capital do país, a jovem se assustou com os enormes prédios e rodovias enormes, a cidade que ela morava era tão pequena em relação a esse lugar. Descendo na rodoviária às 2h30 da tarde, procurou informações sobre empregos numa barraca de comida, uma senhora muito educada atendeu a jovem gentilmente, e Cleia perguntava tudo o que podia a ela.

— Ôh, minha filha, mesmo aqui sendo capital, está muito difícil arrumar um emprego, as vagas estão muito disputadas, e pelo que me disse, você só se sairia bem trabalhando em casa de família, e isso também é difícil, porque eles não querem colocar qualquer um dentro de suas casas.

— Eu entendo senhora, mas eu sei que vou encontrar algo para mim. - Dizia confiante.

Uma senhora de cabelos grisalhos se aproximou e pagou sua refeição. Ela olhou para a jovem diante dela.

— Você quer um emprego? Eu sei onde pode arrumar um emprego.

Os olhos da jovem brilharam e uma chama de esperança cresceu em seu peito. A senhora olhou para o céu como se estivesse pensando, depois encarou a jovem.

— Sou cozinheira na fazenda Rosailt, ela fica há alguns quilômetros daqui. Eu preciso de uma ajudante e o senhorio pediu que eu contratasse uma. Você é jovem, saudável e pode me ajudar. Terá um quarto, um salário mensal e comida. Se estiver disponível eu...

— Eu aceito. - A jovem não deixou a senhora terminar e respondeu de imediato.

Afinal, ela não seria mesquinha com a oportunidade bem diante dela.

— E como faço para chegar lá? - Perguntou esperançosa.

— A vila fica há uns 40 quilômetros daqui, eu estou indo para lá agora. Se quiser vir comigo, o patrão fará a entrevista e se passar pode ficar lá. Ele é um jovem sério, mas muito generoso, a vila foi feita por ele, que fez casas para os trabalhadores morarem, e pagamos um aluguel baratinho descontado do nosso salário, ele é bom demais para nós.

— Não está trabalhando hoje?

— Hoje é sábado, e a vila tem seu foi próprio meio de transporte que só funciona aos sábados, dia de fazer as compras da semana, ou tirar folga. Carros não entram porque o senhor não gosta de carros estranhos e os proibiu de chegar perto da vila.

— Entendi. Então podemos ir?

— Tenho certeza que você será aceita. Mais uma mão de obra para mim é excelente. Pois bem, vamos.

A senhora viu a mochila nas costas da jovem.

— Onde estão suas roupas?

— Ah, eu...eu só tenho o que carrego na mochila. Eu sou órfã e completei a maioridade. - Ela respondeu envergonhada.

As duas senhoras sentiram pena da jovem e a mais idosa não fez mais perguntas. Elas se despediram da vendedora e foram direto para a van.

— Bom dia, Branca. Como está hoje. E essa moça é sua neta?

— Ora Fred, eu nem tenho filha. Essa é....

Nesse momento, Branca percebeu que não se apresentou para a jovem que sorriu.

— Eu sou a Cleia. Vou trabalhar na fazenda Rosailt. - Ela estendeu a mão para o motorista que sorriu e a cumprimentou.

— Então seja muito bem vinda. Me chame de tio Fred.

As duas sentaram juntas e a mais idosa dava instruções para a jovem que prestava atenção. Se ela queria a vaga, teria que se esforçar muito. Elas passaram por uma enorme placa que indicava a fazenda Rosailt, e pelo que Branca disse, ela pagaria aluguel por um preço bom e ela precisava de um emprego. Elas passaram por uma ponte, e havia uma comitiva de carros pretos esperando a van passar. Havia um carro preto e tinha um símbolo de um cavalo, parecia bem luxuoso e a cor escura brilhava no sol.

— O senhor James está saindo. Ele normalmente só chega a noite. Então provavelmente, você será entrevistada esse horário. Ele gosta de saber quem vai trabalhar para ele.

A mulher percebeu o receio estampado no rosto da jovem e a tranquilizou.

— Não se preocupe, ele é um bom homem. Só vive para o trabalho e é duro com todos. Ninguém nunca o viu sorrir.

— Por que? Aconteceu alguma coisa na vida dele? - Cleia perguntou.

— Ele é assim.

A jovem percebeu que havia mais do que Branca conseguia contar. Mas ela não queria saber, pois era problema deles e ela devia focar no seu trabalho. A van passou por um cruzamento e chegaram a um portão de madeira reluzente, foi a primeira vez que a jovem viu uma mansão, um celeiro enorme, um estábulo, animais e árvores frutíferas tudo junto. Parecia um filme. Ela ficou de boca aberta quando foi cutucada pela idosa.

— Desça menina.

Ela colocou a mochila nas costas e desceu. Quando a jovem apareceu atrás da idosa, parece que o tempo congelou, pois todos olharam para ela com curiosidade.

— Quem é essa Branca? - Uma jovem usando um avental na cintura se aproximou com uma bandeja de sucos na mão.

— Essa é Cleia, ela vai me ajudar na cozinha. Cleia, essa é a Sara.

— Oi, Sara eu....

— Não olhe para o patrão, ele é proibido, evite dormir com os peões e faça seu trabalho sem segundas intenções. Ninguém gosta de novatas oferecidas. - Ela passou por ela sem esboçar sorriso.

— Não se preocupe, ela é apaixonada pelo patrão desde quando chegou na fazenda. Eu sou a Bria. - Uma segunda jovem disse antes de caminhar sorridente atrás de Sara.

Sara era uma jovem bonita, seios fartos, pernas esguias, e caminhava mexendo os quadris. Ela exalava uma soberba como se fosse dona do lugar.

Cleia olhava para as costas dela e decidiu manter distância dela. As duas entraram pela cozinha.

— Nunca entre pela entrada. A cozinha é nosso lar. Apenas o patrão entra pela sala. Vou te apresentar o lugar.

A idosa levou ela a cada cômodo da casa. Era uma mansão luxuosa, havia cortinas blackout, a mesa imensa de mármore pintada na sala de jantar deixava o ambiente como se tivesse hospedando um príncipe, os sofás eram enormes, escada em aspiral era impecável. Havia um terceiro andar com apenas 4 suítes enormes, mas apenas uma era habitada. Cada vez que seguia o caminho, a jovem achava incrível. Ela já havia visto casas nos filmes e comerciais de tv, mas pessoalmente eram lindas.

— Nunca entre no quarto do patrão. Eu sou a única que posso. Conheci o jovem mestre desde criança.

— Certo. Não entrar no quarto do patrão. O que mais?

A idosa gostou da obediência da jovem.

— O escritório é proibido a menos que ele te chame, o que é raro. Não fale com ele a menos que ele pergunte primeiro, café da manhã é servido as 6h da manhã, o almoço ao meio-dia, os funcionários almoçam juntos no jardim, somente depois que o patrão almoçar. Todos devem ficar próximos dele até ele terminar seu almoço. Depois ele sobe para descansar, e finalmente vai trabalhar ao redor, orientando os funcionários e peões. Há um festival de Rodeo onde a empresa patrocina e todos servimos e recebemos um bônus.

— Uau! Ok.- Ela gostou do que ouviu. Parecia um sonho.

Ela pensou nas crianças do orfanato e decidiu trabalhar duro para conseguir comprar uma casa e trazer todos para morarem com ela.

— Você tem namorado?

—Hugh!! Não.

— Isso é bom. Evita problemas.

As duas desceram e voltaram para a imensa cozinha, onde haviam funcionários conversando alegremente. Um jovem de olhos castanhos e muito bonito olhou a jovem e ficou surpreso com o quão bonita ela era. Cleia tinha cabelos curtos, covinhas quando sorria, cintura fina, bumbum redondo, pernas esguias, mas muito rústica. "Talvez eu mude essa mulher", ele pensou. Quando a jovem sentiu um olhar sobre ela e notou o rosto do jovem a olhando com desejo ela sentiu nojo e o encarou duramente.

— Teo, é melhor se comportar. - Branca o alertou.

— Eu vou tentar, não prometo nada.

O olhar desdenhoso da jovem fez ele ficar furioso e um forte desejo de domar a fera surgiu dentro do peito dele.

— Não se preocupe. Mas tenha cuidado, ele é o segundo braço direto do patrão e acha que pode tudo. Só fique longe dele. - A mais velha aconselhou.

A jovem assentiu. Ela teve um mau pressentimento sobre ele. E iria evitar problemas. Afinal, esse era um emprego dos sonhos para ela.

O dia foi tranquilo para a jovem, mesmo com as tarefas intensas que recebeu de Sara, ela fez tudo com um sorriso. O que fez Sara odiar mais a jovem. Todos gostaram muito da jovem que era alegre e curiosa. Havia um cavalo negro que ninguém se aproximava dele. Seu nome era Black. Foi o fascínio de Cleia que se apaixonou pelo animal sem saber que ele não permitia que ninguém, nem James chegava perto. Um dia, ela tocaria nele. Ela queria.

— Menina, enquanto o patrão não chega, pode ficar no meu quarto eu vou...

Ouviram-se um tilintar de chaves na porta e Branca caminhou até a sala orientando a jovem a ficar na cozinha.

— Patrão, o senhor chegou.

— Branca. Aconteceu alguma coisa?

A voz dele era grossa, poderosa rouca e calma. Ele parecia ser um homem inalcançável.

— Sim. Eu consegui uma jovem para me ajudar na cozinha.

— Bom. Peça que venha ao meu escritório. Espero que não seja mesquinha como as outras e nem tente me dar o golpe da barriga. Explique para ela onde é seu lugar e em que ponto ela deve se portar.

— Eu já expliquei para ela. Não se preocupe, ela parece ser uma jovem obediente.

Ele apenas murmurou e caminhou puxando a gravata indo até seu escritório. Quando Cleia ouviu as orientações dele ficou furiosa. Ela nem queria aquele homem, como ele pode achar que ela iria pensar nele além de chefe? Que narcisista. Quando entrou na cozinha e viu a expressão de desgosto no rosto da jovem, a cozinheira amenizou.

— Não se preocupe menina, nosso patrão sempre se preocupou com suas funcionárias. Ele não gosta de mulheres que chegaram aqui com a desculpa para trabalhar e no fim, só queriam levar ele para a cama.

— Eu sei. Não se preocupe. Eu jamais olharia para esse homem. Eu sei meu lugar.

Branca suspirou. Afinal, a fazenda teve muitos problemas por causa das jovens apaixonadas pelo seu patrão. Ela levou a moça até o escritório dele. Branca ficou surpresa, pois seu patrão entrevistava funcionários novos na sala. Mas ela evitou pensar muito, e bateu na porta.

— Entra. - A voz ordenou.

Girando o ferrolho, ela abriu a porta e encontrou o homem lendo alguns documentos. Cleia viu o perfil do homem e achou muito bonito. Parecia um modelo de revista, ou até um príncipe.

— O que você sabe fazer? - Ele perguntou sem olhar para a jovem.

— Eu sei cozinhar, lavar, passar, e faço qualquer coisa de serviço braçal, basta apenas me ensinar senhor, eu tenho o hábito de aprender as coisas com facilidade.

— Hmmm... O que pretende aqui?

— Perdão? - Ela ficou surpresa. O que mais ela iria querer lá além de trabalho?

— O que pretende aqui. Não vou repetir novamente.

Ele mantinha seu olhar nos documentos. A jovem olhou para a idosa ao lado dela que deu um sorriso confiante.

— Trabalhar, ganhar dinheiro e aprender.

— Superficial. - Ele respondeu enquanto virou a folha do documento.

— Eu quero dinheiro. - Ela respondeu confiante.

Foi nesse momento, que ele ergueu os olhos e a encarou friamente. Ela manteve o olhar nos dele e não baixou a cabeça como Branca fez.

— Para que deseja o dinheiro?

— Desculpe mas isso não é da sua conta.

— Menina! Olha os modos. Senhor desculpe ela é nova..

Ela quer morrer? Como ela responde assim para o jovem mestre? E se ele a mandar embora, ela ficaria tensa e preocupada. O homem ficou com um olhar frio. Ele deu apenas um olhar para branca que saiu fechando a porta.

— Meus funcionários me devem respeito.

— O senhor nem sequer olha para eles durante uma conversa. Então quem pede respeito deve dar respeito. Eu não sei se vai me contratar, mas eu peço que pense bem. Eu sou a melhor opção para ajudar a Branca.

— Me da um motivo para contratá-la.

Ele se recostou sua cabeça na poltrona de couro e parecia um rei majestoso que fizesse alguém se curvar para ele. Ela sentiu um calafrio correr por sua espinha e tremeu nervosa.

— Bom...eu....

— Sua petulância se perdeu? - Ele foi frio e rude.

— Eu preciso desse emprego. Mas se não puder, me indique outra fazenda e eu posso ir.

Ele pressionou o olhar para ela. Ele odiava funcionários que respondiam para ele. O escritório ficou tão silencioso que se uma agulha caísse poderia ouvir o barulho. Nenhum dos dois disse nada. Ela manteve a cabeça baixa.

— Não se dirija a mim. Vá até Branca e ela cuidará do resto. Trabalhe bem e não tente me seduzir.

— Não se preocupe, o senhor seria o último homem na terra que eu iria pensar como homem.

— Todas dizem isso antes de tentarem aplicar o golpe da barriga.

Ela ergueu seu rosto e olhou para ele.

— Eu não sou qualquer uma. Eu vim atrás do trabalho. Se eu quisesse crescer na vida em cima de um homem, eu teria seguido o caminho de uma prostituta.

Ela saiu sem pedir permissão dele. O homem sentiu repulsa pela empregada e desejou matá-la ali mesmo. Quem ousaria dizer que ele não era atraente? Ele sabia que era lindo. Mas uma empregadinha não era seu interesse. Ele gostava de mulheres de classe. Ele decidiu ignorar aquela empregada.

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