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Paris, 2015
KAAN
Era noite em Paris, e como de costume, todas as noites eu ia até o cinema Filmothèque du Quartier Latin era o meu preferido em Paris.
Estava na fila para comprar os ingressos, essa noite em especial estava lotado e a fila estava grande e muito apertado. Eu me aproximei mais da garota a minha frente, pois mais gente atrás de mim estava chegando. Fui tomado por uma fragrância que nunca havia sentido na vida, estava inebriado com aquele aroma. Como nunca havia sentido algo assim em minha vida?
Eu não achei que precisava sentir algo tão fantástico em minha vida, até sentir aquele cheiro.
Os cabelos escuros e longos caiam até o meio de suas costas com leves ondas, a pele bronzeada e reluzente aumentava mais minha curiosidade para conhecer o seu rosto. Conforme ela mexia em seu cabelo, mais exalava seu maravilhoso cheiro, e me deixava mais extasiado.
Não observei seu corpo como fazia com qualquer mulher que passasse ao meu lado. Meu interesse era em seu rosto e talvez eu tivesse a chance de conhecer cada pedacinho de seu corpo.
Tomei coragem e encostei em seu braço, eu poderia usar a desculpa da fila estar apertada.
Seu rosto se virou para mim lentamente, tudo acontecia em câmera lenta.
E quando pude ver melhor seu rosto, senti falhar uma batida de meu coração. Eu poderia viajar o mundo todo e jamais veria beleza como aquela. Jamais veria olhos tão brilhantes e profundo como aqueles.
Suas bochechas saltadas e levemente rosadas, seu nariz era gordinho e arrebitado. Sua boca era carnuda e os lábios rosados. A sobrancelha arqueada e grossa dava um ar mais natural ao seu rosto angelical. O rosto mais doce que eu havia visto em toda a minha vida, ela parecia uma boneca de tão perfeitinho que era cada milímetro de seu rosto.
Ela sorriu para mim, e eu simplesmente sentia vontade de agarrá-la e lhe beijar sem pensar.
Ela se virou para frente novamente já que eu fiquei parado igual uma besta a olhando. Ela retirou de seu bolso da parte de trás seu celular, e quando fez isso deixou cair um lenço. Eu abaixei e peguei, iria lhe entregar, ela falava ao celular em francês, mas eu não entendia muito bem pois ela falava baixo e o barulho das pessoas não facilitavam eu ouvi-la
Ela desligou e antes que eu pudesse lhe devolver ela se virou e saiu como um furacão do cinema. E eu fiquei com lenço, que parecia mais uma bandana.
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