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Dez anos... Domenico pensou, enquanto olhava para a cidade do lado de fora, envolta pela noite.
Naqueles dez anos, ele tinha voltado ali apenas uma vez, em segredo, para ver de perto o que aquele traidor estava fazendo.
Foram dez anos alimentando a sua sede de vingança contra Dante Caruso, seu padrasto!
Na última vez em que eles se viram, foi quando Domenico foi aceito em Harvard e ele decidiu comemorar com sua mãe.
Logo após as comemorações, Domenico se mudou para Boston, para se concentrar nos estudos.
Seis meses depois, ele recebeu uma ligação de casa, informando que sua mãe estava muito doente.
Domenico a acompanhou em várias consultas, mas o câncer estava avançado demais e não era operável.
Naquele mesmo ano, Domenico enterrou sua mãe, jurando que tomaria conta de tudo, inclusive dos negócios da família Angeli. Mas, poucos meses após enterrar sua mãe, Domenico recebeu a notícia de que seu padrasto havia se casado novamente.
Ele não tinha esperado nem mesmo um ano após a morte da esposa, para substituí-la, Domenico pensou naquele momento.
Ele sentiu uma raiva gigantesca por seu padrasto, mas sabia que não poderia fazer nada. Pelo menos, não até que ele terminasse os estudos e estivesse pronto para assumir o seu lugar na empresa.
Domenico decidiu investigar seu padrasto e controlar todos os seus passos, mesmo que de longe. Foi então que ele descobriu que Dante Caruso tinha uma filha com a mulher que agora era sua nova esposa.
Durante os três anos que ele foi casado com sua mãe, Dante se encontrava uma ou duas vezes por ano com a outra mulher, mantendo sua outra família em segredo.
Isso só fez aumentar o ódio que Domenico sentia por ele e Domenico fez uma promessa diante do túmulo de sua mãe.
Um dia, ele tomaria tudo o que pertencia a ela de volta, deixando Dante sem nada.
Ele pagaria por ter enganado sua mãe durante três anos, e por não ter percebido a tempo que ela estava doente, antes que fosse tarde demais.
Em sua última visita, sem que Dante soubesse, Domenico o observou à distância. Assim como ele observou a filha de Dante, aquela garota sem graça e magrela que estava sendo tratada como a uma princesa, usufruindo de tudo o que lhe pertencia.
Domenico sentia ódio pela garota, mas esse ódio não se comparava ao que ele sentia por Dante.
Seu telefone tocou, tirando-o de seus devaneios, e Domenico o tirou do bolso da calça, olhando atentamente para o visor do aparelho antes de finalmente atender.
_ Diga. _ ele falou com um tom de voz frio e firme, enquanto dava as costas para a vista da cidade, do lado de fora, e se sentava na cama para tirar os sapatos.
_ Sinto muito por ligar a essa hora, Dom. _ seu velho amigo se desculpou, do outro lado da linha. _ Espero não ter acordado você.
_ Não estava dormindo. _ Domenico respondeu. _ Acabei de chegar em Milão.
_ Você disse que viria amanhã! _ Guido resmungou.
_ Decidi me antecipar um pouco. _ Domenico respondeu. _ O que queria falar comigo? Creio que não tenha me ligado apenas para ouvir o som da minha voz.
_ Que nojo! _ Guido respondeu, rindo logo em seguida. _ Bom saber que está de bom humor, meu chapa. Amanhã à noite teremos um evento aqui no restaurante. Gostaria que viesse, para me ajudar.
_ Que tipo de evento? _ Domenico quis saber, enquanto se despia, ansioso para tomar um banho.
_ Temos uma reserva de cinco mesas, para uma comemoração de aniversário. _ Guido contou. _ E acho que vai gostar de saber quem é a aniversariante...
Domenico ficou em silêncio, esperando que Guido terminasse logo com todo aquele suspense.
_ Diga logo, Guido! _ ele falou, impaciente.
Tinha trabalhado até tarde no dia anterior, para deixar tudo em ordem em seu restaurante, antes de poder viajar para Milão. Estava exausto da viagem e louco para tomar um banho e dormir um pouco.
_ Carolina Caruso. _ Guido contou, fazendo com que Domenico ficasse tenso imediatamente, só de ouvir aquele sobrenome.
Ele tinha acabado de retornar para Milão, e no dia seguinte planejaria um modo de se aproximar de Carolina, quando Dante não estivesse por perto.
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