Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Sarah Young
Sinto que nasci na época errada. Fui enviada pelos meus pais, para o internato mais temido do mundo, vulgo IPS, o por que? Não gosto de nada que envolva bdsm, não aceito a idéia de que a mulher seja "escravizada " para agradar homens que não sabem se controlar. E também não aceito a idéia de que devemos servir o homem e o satisfazer da forma que ele quiser. Dizem por aí, que bdsm não é sobre machismo, vai muito além, eu concordo, porém não consigo me adequar.
Estamos no ano de 2050, a sexualidade é a prioridade para todos (menos para mim). A cada lugar que eu vou, vejo banners, letreiros, quadros, discotecas, livrarias, absolutamente tudo relacionado à essa praga bdsm, sim, o mundo foi dominado pela luxúria. Para os cientistas, o sexo é essencial e acima de tudo.
Ao completar dezoito anos, as moças são escolhidas por dominadores, tudo é feito por contrato, falando no modo antigo, é como se fosse um casamento arranjado. Ian, foi o pobre dominador que me escolheu e deu sua oferta (dote) para meus pais, ele é rico, o que fez meus pais aceitarem de imediato, sem pensar no que eu queria de verdade.
No primeiro dia de casados, fugi, eu sabia que Ian era um ogro e que iria me corromper a força. Infelizmente, nada é para sempre, Ian me achou, me desvirginou da forma mais horrorosa possível, ele me castigou por fugir e por isso me deu trinta chicotadas, além de ficar isolada, vinte e quatro horas sem comer. Depois disso, eu me vinguei, algemei Ian e lhe dei o dobro de chicotadas, em troca coloquei em seu pênis um cinto de castidade e joguei a chave no mar, por isso, ele ficou três dias sem gozar.
Ian atualmente tem ódio mortal de mim, mas como toda alegria dura pouco, quando contei à meus pais, concordamos que o melhor era vir para o internato de submissas, pois sabemos que Ian nunca mais iria me achar. Apenas pessoas escolhidas pelo governo sabem a localização desse lugar, e a cada seis meses são enviadas moças e rapazes, como se fosse um ciclo.
- Minhas doçuras, finalmente chegamos! Olhem como o Internato é enorme e bonito - disse a tutora, segurando a sua bengala. Ela não era velha, deveria ter uns quarenta anos. Ela segura essa bengala porque na ponta tem uma faca e aonde ela coloca a mão, tem um vibrador.
O ônibus aéreo estava descendo. Podia ver o internato bem distante, sim ele era enorme, não há como fugir, de um lado uma floresta repleta de armadilhas, câmeras e guardas, e do outro lado o mar que não tinha fim. A tutora já havia alertado que fugir é selar a própria morte, é suicídio.
- Desçam devagar, e esperem no portão!
Enquanto todos desciam animados e falantes, eu era a única que ficou sentada esperando todos descerem.
A tutora olhou para câmera, e o objeto fez o reconhecimento facial dela, pedindo uma senha no qual ela digitou. O portão se abre e guardas estão espalhados por toda parte. Eu precisava fugir, só não sabia como.
Ao entrar no castelo, todos depositam seu casaco na parede. Fico admirada, é um lugar extremamente lindo, como se fosse um internato da realeza, tudo dourado e banhado a ouro, na parede vejo dois quadros enormes. É de uma mulher muito linda, ela tem o cabelo curto e preto, seus seios estão empinados, e com um tipo de prendedor nos mamilos, ela usa roupas látex e uma chibata nas mãos. Parece ser poderosa. Ao lado dela, um homem sério, de olhos claros e de porte musculoso, ele usa terno e gravata e está com cordas e algemas nas mãos, é assustador, parece real.
- Esses são Angel e Apollo, nossos destaques como professores e dominadores. Angel é a melhor dominatrix de todos os tempos e Apollo, o melhor dominador - disse a tutora de maneira orgulhosa.
Caminhamos e paramos no corredor. Tinha uma parede com chaves penduradas e números acima das chaves.