Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Não conseguia se lembrar exatamente o objetivo de sua viagem, se era cavalgar na fazenda, relembrar um pouco os velhos tempos em que ficou no interior, onde o horizonte nunca acabava e ele podia apenas sentir a emoção de controlar aquele animal, como quisesse, mesmo sendo tão poderoso, forte, veloz, ou se era cavalgar, num outro sentido, onde ele sim era o animal, com tal poder, força, intensidade, mas também era o dominador, era ele quem decidia o ritmo, quando parar, até se satisfazer. Eram tantas opções, naquele lugar ele tinha um verdadeiro cardápio.
Ele gostava mais das que não faziam nada além de obedecer. Se ele mandasse agachar, ela agachava, se ele mandasse empinar, ela empinava. Se ele mandasse ela chupar, ela chupava. Exatamente do jeito que ele queria, sem inventar, sem ser criativa, sem falar nada, de preferência até sem gemer, talvez o mais discreta que pudesse ser. Ele queria sentir domínio total. Não que, por vez ou outra, alguém não tentasse algo diferente. Conhecia uma das empregadas que sempre resolvia querer tomar conta de tudo. Queria jogar ele na cama, tirar sua roupa... Mas logo já botava ela no que ele considerava seu devido lugar. Era ele quem mandava.
- Se for pra você tirar minha roupa vai ser na hora que eu quiser e da forma que eu quiser. Agora, na verdade, quero que você só use a boca pra tirar cada peça da minha roupa.
Se ele ainda escutasse um "mas..." ela com certeza seria castigada. Teria que trabalhar muito mais. E ele era criativo o suficiente. Sempre tinha um lugar a mais para fazer ela colocar a língua ou um tempo adicional de massagem nas costas usando os seios...
Mas no final das contas, quando queria se divertir mesmo, acabava chamando a "pequena". Ele não gostava de saber nomes. Dava pequenos apelidos para elas, com características que achava mais graciosas, o que ele considerava o "charme" delas.
A pequena era a mais acionada. Nessa temporada teve dia que ele chegou a chamá-la duas vezes. Não gostava disso pelo mesmo motivo que não usava nomes.
- Não posso me envolver, Lourdes! - Era a única que ele abria exceção naquele lugar, afinal, não transava com ela. A cozinheira de 64 anos era também uma espécie de cafetina para o patrão. - Você precisa achar outra igual a "pequena" - continuava Christopher. - Você precisa de mais dinheiro? É isso?
Lourdes fez todo um gestual de negação.
- De maneira nenhuma, está tudo certo, tudo certo! Eu vou achar, só não está muito fácil, senhor!
- O problema sempre é dinheiro! Você bem sabe! Escute, não pense baixo! Não fique achando que vai me ofender se pedir mais. Se você sabe de alguém que aceitaria por mais, descubra o preço! Mas tem que ser alguém do jeito que te falei, uma verdadeira boneca! Essa pequena, ela é perfeita, ainda faz umas caras de quem tá gostando, sabe? Ela faz tudo que mando e ainda me faz perceber que sente prazer com isso, sem reagir. Imagino que seja muito difícil de se ensinar isso... Mas você vai ter que descobrir como encontrar essa pessoa. Tem que ser logo, porque não dá mais pra ficar aqui desse jeito. Não quero que nosso acordo termine!
A ameaça velada dele fez Lourdes tremer de nervoso. O que ele ganhava de Chris era mais do que o ano todo de salário pago pelo pai dele, o que já era muito para o padrão de vida naquele lugar. A filha dela tinha uma doença que requisitava um tratamento caro e complicado. Chris começou ajudando e logo se tornou alguém de confiança na família dela. Mas Lourdes sempre soube que o rapaz era pervertido e que não tinha limites para o que o dinheiro podia comprar. Logo, os interesses convergiram e a fazenda, que já era o principal destino das férias nacionais dele, passou a ser ainda mais interessante.
No dia seguinte, Lourdes apareceu com uma garota.
- Sr. Christopher, essa é Made... - Imediatamente ela foi interrompida.
- Mas Dona Lourdes, sem nomes, já não combinamos isso? Sua sorte é que minha memória é curta e eu já nem sei direito o que estava balbuciando.
Chris pegou a jovem pela mão, girou ela, como o rodopio de uma dança, reparando em cada detalhe de seu corpo.
- Essa simpática senhora te explicou bem o que estou procurando? - Ele conseguia fazer uma simples pergunta, repleta de confiança e desejo na voz, parecer absolutamente sedutora. Mal foi possível escutar a resposta dela, com algumas balançadas rápidas com a cabeça indicando que sim. Seu nervosismo era gritante.