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coleção vagalume

Maridos trocados, sentimentos emaranhados

Maridos trocados, sentimentos emaranhados

Mia Caldwell
Na vida passada, Gracie se casou com Theo. Lá fora, eles pareciam um casal ideal, mas na verdade, ela era apenas um degrau para que ele alcançasse suas ambições, o que resultou em um fim trágico. Ellie, a irmã mais nova de Gracie, casou-se com Brayden, apenas para ser abandonada, ficando sozinha e desonrada. Felizmente, ambas renasceram. Sem perder tempo, Ellie correu para se casar com Theo, tentando buscar o sucesso que Gracie um dia tivera, mas não percebeu que estava caindo na mesma armadilha. Gracie, por outro lado, entrou em um casamento por contrato com Brayden. Para sua surpresa, quando o perigo surgiu, ele a defendeu com unhas e dentes. Será que as irmãs conseguiriam ter um final feliz desta vez?
Moderno TraiçãoCasamento arranjadoVingança
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Saimon

O despertador toca e eu acordo sem nenhuma emoção

— Mais um dia rotineiro e banal.

Olho para o lado e vejo Carla dormindo profundamente.

— Eii! Bom dia meu amor! — Digo me inclinando para lhe dar um beijo.

 — Me deixa dormir! — Ela diz, se virando para o outro lado.

E assim começa o meu dia, nada romântico, mas também não posso culpá-la, já estamos casados a cinco anos e nada de filhos. Esse é o meu maior sonho e o sonho dela também, mas não sei porque nós não conseguimos, já fomos até em clínicas de fertilização e nada dela conseguir engravidar, o que me faz sentir pior é saber que provavelmente a culpa é minha.

 A Carla já engravidou e perdeu um filho antes de namorar comigo, então o infértil da história sou eu. Respiro fundo e vou para o banheiro tomar um banho gelado pra acordar. Escovei meus dentes, vesti meu terno e sai sem tomar café.

(...)

Eu tenho um escritório de advocacia em um prédio comercial, no primeiro andar tem uma cafeteria e geralmente eu costumo tomar café por aqui. Hoje é geralmente um dia comum, assim que termino de comer vou direto para o elevador, clico no penúltimo andar e chego no meu escritório.

— Bom dia, Samanta! — Comprimento-a assim que entro em meu escritório.

— Bom dia, senhor Romão! Hoje o senhor tem uma reunião com o senhor e a senhora Soares para tratar do divórcio deles, e também uma entrevista para a Gazeta Curitibana, novamente o senhor está entre os dez profissionais mais bem sucedidos da cidade. — Ela falou tudo de uma vez sem nem tirar os olhos do computador.

— Que dia mais emocionante! — Digo sem nenhum entusiasmo e ela sorri.

 O dia se passa sem nenhuma novidade em especial, como sempre faço o meu trabalho da melhor maneira possível. O trabalho é a minha paixão, e ultimamente eu tenho mergulhado de cabeça no serviço como maneira de buscar adrenalina.

(...)

Mas enfim, já é fim de expediente e estou me preparando para ir embora quando escuto uma batida na porta.

— Entre! — Digo enquanto organizo uns documentos.

— Com licença — Falou Samanta, entrando em minha sala.

— Samanta você ainda está aí? Pensei que já tinha ido embora.

— Senhor, só vim para dizer que minha colega de apartamento vem amanhã para a entrevista.

— Porque você vai ter mesmo que sair? — Perguntei, fitando a mulher à minha frente.

 — Porque estou de casamento marcado e vou começar os estágios na faculdade de medicina.

— Maldita hora que o Sandro veio me visitar e bateu os olhos em você — Falei sério , fazendo-a sorrir.

Sandro é meu amigo de longa data e desde a primeira vez que viu minha secretária se apaixonou perdidamente, e agora está a levando e me deixando com um grande abacaxi nas mãos. Samanta é realmente muito eficiente!

— Olha, não estou querendo forçar a barra nem nada, mas a Polyana é muito competente e está precisando de um emprego, sabe? Agora que eu vou morar com o Sandro ela vai ficar sozinha no apartamento em que dividimos e ela começou a fazer faculdade de direito, então, este é o emprego perfeito para ela.

— Tudo bem Samanta, eu já disse que irei recebê-la amanhã.

 — Obrigada senhor. Boa noite! — fala antes de sair da minha sala.

 — Boa noite!

 (...)

Assim que termino de organizar alguns papéis, volto para minha casa. E no momento em que entro na mesma, sou recebido por um imenso vazio. Essa casa está cada dia mais silenciosa. Procuro pela Carla, mas ela ainda não chegou do trabalho.

Minha esposa é dermatologista e tem a sua própria clínica de estética, um orgulho para mim, mas que nos distancia cada vez mais, assim como também o meu próprio trabalho. Resolvo tomar um banho e vou procurar algum lugar para jantar, procuro algo casual para vestir, uma calça jeans, uma camiseta preta lisa e um tênis, me olho no espelho e vejo uma expressão cansada e envelhecida para alguém que acabou de completar 31 anos.

 (...)

Voltei para o meu carro e dirigi até uma lanchonete simples em um bairro simples da cidade, hoje eu não tô afim de restaurantes sofisticados no centro. Assim que me sento pego o cardápio e dou uma lida nos pratos e escuto uma voz doce e calma me chamar a atenção

— Boa noite! Em que posso ajudá-lo? — Me pergunta uma linda morena de olhos cinza quase violetas. Ela olha diretamente pra mim, toda sorridente. E eu devo admitir, que sorriso!

— O que vocês tem de mais simples aqui? - pergunto mais animado.

 — Sanduíche e suco! — diz como se fosse o óbvio.

— Eu quero sanduíche e suco! — Falo sorrindo pra ela e ela sorri de volta. Após anotar o meu pedido, ela sai para os fundos da lanchonete, e eu a acompanho com os olhos até ela desaparecer, mas depois me repreendo por fazer isso, ela é só uma garota, e eu sou um homem casado.

Um homem casado que está a horas ligando para a esposa e só escuta a sua voz na caixa postal! Depois de um tempo a moça volta com o lanche e derrama o suco em mim.

— Oh meu Deus! Me desculpe! — Diz a moça, nervosa.

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- Essa comida está muito boa Polyana! Já pode casar! - Ela abaixa a cabeça aparentemente irritada, porque eu fui falar uma merda dessas? - Desculpa! Eu não sou nenhum machista nem algo assim e..... - tento me explicar. - Não é isso senhor! É que.... - Ela olha triste pra mim. - O que houve Polyan
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