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Júlia segurava o papel do divórcio.
Uma obra de arte da manipulação, usou a desculpa da falência para se livrar de Gabriel.
Ele, com seu coração mole, nunca a abandonaria na dificuldade, pelo contrário, se destruiria por ela.
E foi exatamente isso que a enojou.
Ela não queria sacrifício, queria o poder e a paixão que seu primo, Daniel, poderia lhe oferecer.
A voz dele, trêmula e confusa, perguntou: "Divórcio? Por dinheiro? Eu te amo, vamos passar por isso juntos."
Respondi: "Não te amo mais. É melhor assim. Assine os papéis."
No mesmo instante em que ela se livrou dele, o idiota, ele pegou um segundo emprego, vendeu o carro, o relógio, até doou sangue.
Tudo para uma conta conjunta que ela secretamente usava para planejar seu casamento com Daniel.
"O plano está funcionando perfeitamente", Júlia disse, com uma risada fria.
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