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A noite estava quente em Ciudad del Sol, e as ruas vibram com a energia de uma cidade que nunca dormia. Os bares estavam lotados, a música reverberava entre os edifícios e as pessoas circulavam, rindo e aproveitando a brisa morna que vinha do oceano. Para Carolina, uma jovem mulher de 28 anos, aquela noite parecia igual a tantas outras. O trabalho na empresa de moda onde ela era gerente consumia grande parte de sua vida, e as poucas horas livres que tinha eram dedicadas ao descanso solitário em seu apartamento.
Mas naquela noite, algo estava diferente. Renata, sua melhor amiga desde a infância, insistiu para que saíssem e curtissem a noite. Carolina, embora relutante no início, acabou cedendo. Ela se vestiu com um elegante vestido preto, simples mas com um toque de sensualidade, e se preparou para uma noite que ela acreditava ser apenas mais uma entre tantas outras.
Enquanto dirigia pelas ruas iluminadas da cidade, sua mente ainda estava presa aos relatórios e decisões que precisava tomar no trabalho. Mas, ao chegar ao local da festa - uma casa noturna exclusiva e requintada, frequentada pela elite de Ciudad del Sol - algo dentro dela começou a mudar. Talvez fosse o ambiente vibrante, as luzes baixas, ou a música envolvente, mas Carolina sentiu-se estranhamente viva, como se algo estivesse prestes a acontecer.
Renata a recebeu com um abraço caloroso, seu sorriso largo iluminando o rosto. "Eu sabia que você viria!", disse com entusiasmo, puxando Carolina para o meio da pista de dança. Renata era o oposto de Carolina: extrovertida, impulsiva, sempre buscando a próxima aventura. As duas, de algum modo, equilibravam-se. "Você precisava sair um pouco desse seu mundinho fechado."
Carolina riu, embora ainda estivesse um pouco tensa. "Eu só espero que essa noite valha a pena", disse, olhando ao redor. A festa estava animada, com gente bonita e bem vestida por todos os lados. Mas, mesmo ali, Carolina não conseguia se desprender completamente do trabalho.
Foi então que seus olhos se fixaram nele.
Alejandro. Um homem alto, de cabelos negros e ondulados, traços fortes e um olhar penetrante que parecia atravessar a multidão até ela. Ele estava encostado no bar, conversando com alguns amigos, mas havia algo em sua postura que exalava confiança e poder. Ele era o tipo de homem que dominava qualquer espaço em que entrasse sem precisar dizer uma palavra. O olhar dele cruzou com o de Carolina por um breve segundo, mas o impacto foi imediato. Seu coração acelerou, e ela sentiu um frio na barriga que não conseguia explicar.
Alejandro, empresário de sucesso, conhecido no mundo dos negócios por sua frieza e inteligência, não era o tipo de homem que se interessava facilmente por alguém. Ele já havia estado com mulheres bonitas, inteligentes e desafiadoras, mas nada o mantinha preso por muito tempo. No entanto, algo em Carolina o atraía. Talvez fosse o mistério em seus olhos ou a forma como ela tentava se manter discreta em um ambiente que claramente não era o seu favorito.
Decidido a descobrir mais sobre aquela mulher que despertava sua curiosidade, Alejandro terminou sua conversa e se aproximou dela. Ele caminhou com a confiança de quem sabe exatamente o que está fazendo. Ao se aproximar, Carolina sentiu seu coração acelerar ainda mais. Havia algo na presença de Alejandro que a deixava sem palavras. Ele era o típico galã que chamava atenção por onde passava, mas havia algo mais nele, um mistério que ela não conseguia decifrar.
Quando ele parou ao lado dela, seus olhos se encontraram novamente, e o mundo ao redor pareceu desaparecer. O som da música, as luzes piscantes, as conversas ao fundo – tudo se apagou no momento em que Alejandro sorriu e quebrou o silêncio entre eles.
"Você parece que teve um dia longo," ele disse, sua voz profunda e suave. "Deixe-me te ajudar a relaxar." Com um gesto sutil, ele ofereceu a ela uma taça de vinho tinto, seus dedos roçando suavemente os dela no processo.
Carolina hesitou por um segundo, mas algo naquele gesto a fez aceitar a bebida. Ela sabia que deveria recusar. Homens como Alejandro eram perigosos, especialmente para alguém como ela, que sempre controlava todas as facetas de sua vida. Mas, pela primeira vez em muito tempo, ela sentiu o desejo de deixar o controle escapar, mesmo que fosse por uma noite.
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