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A Casa Dos Desprezados

Capítulo 5 O Vestido Amarelo: Parte II

Palavras: 4683    |    Lançado em: 15/05/2021

uror

arecia um castelo de tão grande, mas sabia que era em A

alão ficava antes do jardim numa descida de escadas de mui

Patrícia e o duque. Ambas cabeças se voltaram para eles enquan

ente ela estava soltando fogo pelas narinas, porque ela

estava de smoking – ainda mais bonito do que no baile anterior. Seus cabelos castanhos

maneira – ou será que

hão Louis veio de encontro prime

pediu após a saudação de Louis. Ed

aperto de mão e um sorriso enquanto Louis

la. Por um segundo duvidou que ele se dirigia a ela, mas sentiu-o to

o elogio. Mas logo apagou de seus lábios qua

Louis observou Heloísa, e to

um no outro com a mesma admiração. Ele estava esplêndido naquelas ves

ça em reverência, sendo cumpri

erguntou baixinho no ouvido da

irmou discretame

r abanando-se delicadamente e virando o rosto para

ora

, provav

mal fazia questão de cumprime

Tão belo qu

a novamente, tirando-a do transe que era a con

fitou-o

, mostrando a ele o pap

seu bolso e escreveu o seu nome nele, reser

dvertiu num sorriso. - Senhorita Grace, permita-me? – Também

eliz pelo irmão cu

er - sobraram apenas Sebastian e Edward conversando. Heloísa ainda o encarava

uito animados e muito bem vestidos. Distraiu-se ao notar Marianne e Patrícia nervosa

uave e calma de Edward ao pé do seu

para ele, dando-lhe

se quer um

eixando-a só num canto, e estavam indo em

u o braço de Edward com um

Questionou o clérigo, assistindo os

rora. – Ela não é muito di

nu quando ela me encarou. – Edward

ora

deslumbra facilmente. – Proferiu. –

uela noite. Desejava, mais do que tudo, que a festa não foss

esa e pegara

eloísa encarando-o novamente como se ele fosse um alienígena. Ela iria pagar por isso de

eoso em parecer rude com aquela resposta. – No entanto,

r cores alternadas entre o b

a mãe em algum quadro. – Admitiu Aurora. Ela

o. Não haviam muitos retratos dela pela casa, e se pudesse, pediria para pinta

r. Mas ir até lá significava ficar a sós com Edward novamen

um padre, mas sim um cavalheiro comum conversando com uma dama solteira. Sabia que a única difere

Passar algum tempo com Edward longe do barulho era muito agradável e ela podia ouvi

indo da presença de Sebastian sem comunica-lo, mas fo

deles sem se importar se estava atrapalhando

tinha a ver com dor física. Parecia remoer por um segundo, qua

estava um pouco nervosa diante aquela

com seu irmão, mas gostava de sua companhia. Sentiu-se um pouc

Cochichou Louis e riu para ele antes de s

ria acontecer. Mas

sendo tomados pela curiosidade. Louis quase nunca dançava. Quando fazia, era co

ara si e alguns cochichos. Mais ainda após enxergar sua madrast

ura até estacionar em suas costas. Deu um sorriso sedutor que provavelment

o-a. Ele deu um meio sorriso para ela, como s

ver com ela sendo tão mais baixa. Tiveram um pouco de dificuldade no iníci

ela conseguia sorrir para ele, que retr

ntrados em não pisar nos pés um do outro. Contudo, Louis, que já havia rodado todo o salão

que a mesma desabasse no chão por sua culpa. Ele havia se empolgado demais nos passos di

tionou ele, sentindo o

o e apenas respondeu

Soltou Aurora quando sentiu sua barriga r

e deixar de sentir graça. Louis viu que Edward estava certo quan

de Louis brilhando para ela, ou em como seus braços eram forte

por um esbarrão repentino e um pouc

e champanhe, e a culpada por isto fora ni

dwar

que ele estava, digamos que, encantado. Tentou mudar essa defin

E sentia uma pontada no peit

um sorriso no rosto quando a mesma o fitou um pouco apreensiva.

va naquele vestido, e poderia muito bem ser um

ou e eles rod

baile aqui. Não importava se Edward era apenas uma criança, ela sempre o

e mexer seus pés numa valsa com alguém

a espinha. Parecia o próprio diabo encarnado e tramando algo. Ele passou a o

e tivesse a chance. Sabia que havia tanto ódio

são entre Louis e Aurora com o outro casal. Estavam mais próximos dele agora, mais ou

e Louis para ela. Claro qu

e Lady Rose. Achava que a senhora iria puxá-la pelo vestido e a humilhar em público, possive

do sendo encharcados pelo champanhe da taça da baronesa e

ose. – Perdoe-me, ah...

e por não se lembrar do nome dele, segundo por chama-lo de reverendo sem ele ser, e em terc

aparecera de repente, censurand

lertou Aurora, sem medo a

ward se defendeu, encarando a

aroto. – O pai continuou a censurá

– Louis interveio para a surpresa

ouis? – Fingiu-se de ofendi

revemente sabendo exatamente o que teri

feliz. – Está armando um escândalo, Edward. Nem deveria estar vesti

rem. Aquelas frases não deveriam o surpreendê-lo

hocados dessa vez. – Está nervoso há dias sem motivo algum.

Aurora permanecia calada, sentindo-se culpada por tu

eira. – O duque segurou o braço de seu

carregado de mágoas desconhecidas por Edward. –

ois achou que em algum momento a garota iria desabar t

, com a voz um pouco embargada. –

r um momento. Sentia uma dor maior

em era. Parecia uma rocha na maioria do

tocando discretamente nas vestes molhadas dele.

tou que a música ainda não havia recomeçado e as pessoas olha

barão, passando os olhos de cima

olhei um pouco. Mas Edward – apontou p

te chateado ao lado da irmã. Vira a confusão de

-o falando sozinho. – Troque estas vestes. Te

da continuar a tocar. As pessoas vo

rd desejando um pano para sugar o líquido que ult

deu o braço para ela.

rão comunicou, deixando que a

ngidos, tristes, sentindo-se desprezados por parte de suas famí

ca. Pode tentar se secar mais tranquilamente. – Edward escl

uestionou Aurora sem imaginar que po

a-lo. – Ah... – Por mais tentadora que fosse essa ideia, era melhor não deixar

cordou Aurora

ra e Ed

nde quanto a cozinha de sua casa. Edward d

o esforço, até ela perceber que o fazia com raiva. Uma das flores que Lady Fleur prendera al

imagem nele. Estava c

xar de chora

Sebastian a havia dado nele, ganhara atenção, afeto e bons sorrisos de Lorde Louis. Estava feliz até aquele m

havia acendido nela uma vontade enorme de frequentar aquele baile, pois, mesmo

d a entenderia se a visse naquele estado, mas não quer

Beliscou as bochechas para conseguir algum rubor e apertou os lábios at

do irmão, encontrou Aurora encarando fixamente o quadro

ta. Rose, sorrindo. – Na verdade, é ma

Às vezes eu a vejo em mim quando

o altivo e amável. Ele realmente parecia muito mais

é? – Questionou, assistindo os olho

. – Afirmou, deixando claro o

encontro com a dele. Segurou-a como se qu

que podia admitir. Queria muitos toques mais se viessem dela. Poder

eliz por Edward aceitar o seu toque e

a virar uma rocha externa. – O tempo é uma dádi

iu, um pouco

s, recebendo um olh

r me perdoe por isto. – Elogiou, notando a nova

adeço. – Reconheceu. – Não estou mai

a do senhor. Se algo fora inventado pensando em alguém,

ndo ouviu isso. Fora o elogio mais lúbr

menina abaixou a cabeça envergonhada, ciente de qu

ais do que deveria. – Eu poderia dizer o mesmo

e ela, dando uma volta em si

Ju

o bordado em formato de folhas. - Gostei desta cor, imaginei o corte e o fiz enquanto a

e. – Parece que fora desenhado para uma princesa. Obviam

com esta última frase. Será que

ia por isto? – Questionou à Edward,

pecados apenas sendo atingida pela fúria de

uele momento não havia entendi

me atingir? – Ficara tr

e pudesse voltar atrás antes

ciúmes. Certamente Marianne não estava nada feliz com aquela situação, e a mãe daria um jeito de humilhá-la. – Edw

m mesmo que magoa

ito. – Sus

sas famílias são malucas. Não consigo enten

idas. Será que ele achava que el

ou melancólica. – No último baile, por exemplo, ela havia pego meu vestido azul, bem parecido com aquele que Marianne está usando hoje, para a filha. Eu m

tar vestida exatamente igual a

ão pe

o. Era impossível não notar a b

com um acen

e você. – Arriscou, sabendo que não

confessar com deus posteriormente. Mas não deixaria de v

suspirou

gou ela. – Nunca fiz

o há resposta. – Afirmou Ed

ela sabia disso. Já havia chegado

otar que o havia chamado pelo apelido. Edward gos

o qu

com o senhor quando assumir a catedral. – Concluiu com uma s

Censurou ele, mas falhando miseravelmente

, sinto que ando merecen

Admitiu ele. – Não para você, como disse, já sofre

ulando um servo de deus. Edward decidi

- Vamos voltar para o salão? – Questionou ela, apr

itou Edward, ofere

am mais felizes. Edward exibia um olhar

nquanto os outros dançavam, Edward e Aurora segu

rável futura cunhada, Aurora Rose, e este é o meu irmão e futuro padre da Catedral, Edward. – Emitiu feliz enquanto

sconhecido após Aurora rec

s. – Comunicou ao irmão. – E gostaria de um

cenho enquanto Au

Finn Whistle. – O senhor que estava logo atr

inda um pouco confusa

ara o Dom, assistindo-o sorrir ao coloca

a levaria para longe – para outro país, mais precisamente. – E ele

ara leva-la para a pista de dança. Edward engoliu em sec

pudesse, não é? – Louis provocou

está falando. – A

da, mas só um tolo não

ais velho censur

Sei o meu lugar. – Ralhou, pensando que o sangue começaria a ferver a qualquer

elo seu corpo. Talvez a presença "santa" de s

temporada, na próxima a ajudarei também. Estamo

de ouvir o emp

feliz p

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1 Capítulo 1 Prelúdio2 Capítulo 2 O Baile da Mansão Bright - Parte I3 Capítulo 3 O Baile da Mansão Bright - Parte II4 Capítulo 4 O Vestido Amarelo - Parte I5 Capítulo 5 O Vestido Amarelo: Parte II6 Capítulo 6 Fogos de Artifício 7 Capítulo 7 A Casa de Campo - Parte 18 Capítulo 8 A Casa de Campo - Parte 29 Capítulo 9 Fervendo por Você10 Capítulo 10 Momento de Fraqueza 11 Capítulo 11 Sentença12 Capítulo 12 O Preço do Pecado - Parte I13 Capítulo 13 O Preço do Pecado - Parte II14 Capítulo 14 Humilhação Assistida - Parte I15 Capítulo 15 Humilhação Assistida - Parte II16 Capítulo 16 O Tormento da Espera: Cartas, Decisões e Um Golpe do Destino - Parte I17 Capítulo 17 Cartas, Decisões e Um Golpe do Destino - Parte II18 Capítulo 18 A Trágica morte de Louis e Phillip19 Capítulo 19 Surge o Novo Duque de Alexandria20 Capítulo 20 Reencontro21 Capítulo 21 Irmandade22 Capítulo 22 Fazendo as pazes com o barão23 Capítulo 23 A Escolha do Duque - Parte I24 Capítulo 24 A Escolha do Duque - Par25 Capítulo 25 O Casamento de Sebastian e Heloísa26 Capítulo 26 Os Corpos Cedem Quando o Amor fala Mais Alto - Parte I27 Capítulo 27 Os Corpos Cedem Quando o Amor fala Mais Alto - Parte II28 Capítulo 28 Interrupto - Parte I29 Capítulo 29 Interrupto - Parte II30 Capítulo 30 Veneno De Cobra Burguesa - Parte I31 Capítulo 31 Veneno De Cobra Burguesa - Parte II32 Capítulo 32 Veneno De Cobra Burguesa - Parte II33 Capítulo 33 Em Busca de Uma Solução - Parte I34 Capítulo 34 Em Busca de Uma Solução - Parte II35 Capítulo 35 O Último Beijo da Madrugada - Parte I36 Capítulo 36 O Último Beijo da Madrugada - Parte II37 Capítulo 37 Desalento - Parte I38 Capítulo 38 Desalento - Parte II39 Capítulo 39 Uma Fuga Romântica - Parte I40 Capítulo 40 Uma Fuga Romântica - Parte II41 Capítulo 41 Noite de Nupcias42 Capítulo 42 O Casamento de Edward e Aurora - Parte I43 Capítulo 43 O Casamento de Edward e Aurora - Final do Livro I