Chamas da vingança oculta
a. Ecos de gritos humanos perseguem seus passos, vozes que ela reconhece, e em seu íntimo, sussurra um desejo implacável por suas mortes. A casa atrás dela é agora um testemunho silenci
á manchado com o rubor sombrio daqueles cujas vidas foram brutalmente interrompidas. No entanto, as manchas de sangue parecem não lhe causar af
nistras na escuridão da noite. Sua respiração tornava-se curta e ofegante, o ar gélido da noite queimando seus pulmões. O som dos tiros que os perseguidores disparavam contra as árvores ecoava ao seu redor, criando um ambiente assustador e opressivo. Cada tiro era um lembrete ameaçador de que eles estavam cada vez mais próximos. Lilith
ra sempre se eles a alcançassem. Lilith continuou a correr, sua mente e corpo em perfeita sintonia, cada movimento calculado para evitar os perigos que a cercavam. A floresta era sua única aliada naquela noite sombria, e ela estava determinada a usá-la para sua vantagem. Os olhos azuis da bruxa, intensos como o céu de verão, des
m histórias de uma vida longa e repleta de experiências. Lilith reconheceu imediatamente a mulher como sua mentora, a pessoa que a havia guiado em toda a sua vida, aquela que fez que a jovem fosse quem ela era atualmente. No entanto, algo estava errado. O olhar da velha mulher estava vazio, destituído de qualquer reconhecimento ou afeto. Era como se ela não fosse mais a me
enigmático. Tudo ao seu redor parecia desacelerar enquanto a bruxa processava a visão da ilusão da sua mentora, a mulher que a havia guiado em sua jornada de poderes e conhecimento mágico. Um nó de apreensão se formou em seu estômago, e ela s
um espetáculo de luz e sombras, além de um ar de mistério no movimento de Lilith. Seu corpo estava repleto de energia, os músculos tensos pelo esforço, e a respiração ofegante era um sinal claro do esforço que tinha feito. O coração batia com força, e uma sensação de liberdade a envolvia enquanto corria pela natureza exuberante que a cercava. No entanto, algo a fez parar d
que passava. Seu corpo estava tenso, mas ela sabia que não podia se dar ao luxo de entrar em pânico. As palmas das mãos de Lilith começaram a queimar com uma sensação de formigamento, um sinal de que seu poder estava se
ruxa. Os caçadores, que agora estavam se aproximando perigosamente de sua localização, não tinham ideia do que estava prestes a acontecer. Lilith era a presa deles, mas ela estava prestes a se tornar a caçadora. Com um gesto rápido, ela abaixou as mãos, direcionando as chamas em direção à floresta ao seu r
nquanto a floresta continuava a queimar, Lilith sabia que sua vantagem estava no caos que havia criado. Ela se movia silenciosamente, aproveitando a confusão para escapar de seus perseguidores. A ruiva mergulhou na floresta, uma teia de sombras e galhos entrelaçado
edo ancestral, um poder que atravessava gerações e que poucos tinham o privilégio de conhecer. Era um legado poderoso, um fio de magia que a ligava à terra e ao cosmos. No entanto, Lilith nunca imaginou que teria que enfrentar o dilema que agora a assombrava. Seu poder,
a escuridão. Cada batida de seu coração a impulsionava adiante, pois ela sabia que não podia permitir que seus rivais usassem seu poder. Enquanto corria pela floresta, uma pergunta a persegue: por que sua mentora permitirá que seu poder fosse re
guiando-a, instigando-a a descobrir as respostas que ela buscava. Ela era a guardiã de um poder antigo, uma bruxa cujo destino estava entrelaçado com os segredos da floresta e da magia. Enquanto corria pela noite, sua mente estava rep