Chamas da vingança oculta
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, podia enxergar a presença fluida da alma velha de sua mentora, parecia guiá-la por entre o emaranhado de árvores e folhagens. Lilith, envolta por uma capa azul-marinho, sentia os galhos cruéis da vegetação agarrarem-se à sua vestimenta, rasgando-a levemente enquanto ela seguia adiante. No entanto, para ela, a de
ia a seguir, consciente de que a escolha que fizera a colocara em um ponto sem retorno, no final de qualquer maneira esperava pelo ponto final de sua história, mas iria adiar essa oportunidade por enquanto. Os raios de sol, filtrados pelas copas das árvores altas, lança
a parecia inquieta, guiando em direção à imponente estrutura de pedra e de fé daqueles que a odiavam. A ruiva hesitou por um instante, sentindo o peso do passado e a presença iminente dos caçadores que a perseguiam sem trégua. Aquela era uma terra sagrada para eles, um terreno onde a proteção e o perigo s
, todos estavam determinados em capturá-la a qualquer custo. Lilith se encontrava em um labirinto de moralidades, carregando o peso de uma transgressão imperdoável. Contudo, suas ações desencadearam um efeito dominó, revelando a crua realidade dos que a caçavam: eles também ceifavam vidas. Famílias inteiras, curandeiras benevolentes, mães
greja era um ato de coragem e desafio. Seus pensamentos oscilavam entre a esperança e o receio, entre a vontade de descansar e a necessidade premente de continuar. Nos ensinamentos que recebera, ela jamais poderia adentrar uma igreja, pois ali sua presença era repudiada, sua essência não recebia boas-vindas. No entanto, diante dos sinais que a alma de sua mentora lhe oferecia como orientação perante aquela floresta, a igreja se tornava sua única rota de fuga, seu único refúgio. Assim, ela se viu submetida a compreender os preceitos do Deus venerado pela re
incansável, não gostava da ideia de estar perto daquele monumento, mas era se sentir em plena rejeição ou a morte. Ela sabia que ali encontraria um breve alívio, mas também estava consciente de que a calmaria seria breve, além de s
em ruiva, um respiro calmo e profundo para acalmar seus nervos exaltados pelo confronto recente. Ela se voltou lentamente em direção aos caçadores, seus pés estavam próximos ao primeiro degrau da escadaria da igreja. Seu olhar firme transmitia determinação, mesmo diante da incerteza que permeia o ambiente. Lilith mantinha a compostura, a postura erguida denotando coragem e uma convicção inabalável.
volvia a profecia do apocalipse, onde os três homens diante dela pareciam de certo modo os três cavaleiros mencionados. O homem à direita exibe fios loiros, contrastando com a pele morena e o seu rosto magro. À esquerda, um humano de cabelos negros e olhos marcantes, como se conseguisse a guerra inteiror da bruxa, dono de uma presença realmente marcante, principalmente seu porte fisico. Entre eles, o cavaleiro do meio se eleva com uma barba cuidadosamente grande, como se cuidasse de cada fio, sua pele morena evidenciando uma determinação. Cada figura humana refletia precisamente os traços dos
speitas mais sombrias. Lilith, por sua vez, permanecia imóvel, uma quietude fixa que contrastava com a expectativa pulsante ao seu redor. Os cabelos ruivos caiam em ondas suaves sobre os ombros, e seu olhar, desafiava silencios
do dela a consumindo. Era como se a simples presença dela pudesse insultar aquele lugar sagrado, despertando uma ira divina que os deixava temerosos e vigilantes, ela não tinha para onde ir. Ela entendia profundamente o medo que os envolvia, reconhecendo como aquele mito se enraizaram nas mentes, tornando-se uma ameaça iminente aos olhos daqueles que se atreviam a questionar as regras e os pensamentos arraigados de toda uma comunidade. Para eles, Lilith representa a ovelha negra, o lobo à espreita, como se estivesse pronta para devorar um por um daqueles que se apegam rigidamente aos padrões estabelecidos. Porém, no interior de sua
do, a morte nunca tinha sido um medo. Lilith entrelaça-se com a morte a cada noite de sua vida, onde aquilo que antes fora uma ameaça, se transformará em seu maior anseio e mais íntima confidente depois que levará sua mentora. O silêncio era tão denso que parecia sufocante, a ruiva permanecia imóvel, sua postura serena contrastava com a flecha apontada para a área de seu coração. A jovem estava ciente o quando de poder aquela medalhão que carregava em em seu pescoç
u dardo contra essa feiticeira. Não há razã
entidade. Os cabelos daquele ser eram negros, que pareciam absorver a luz do nascer do sol, por conta desses fechos de luz podiam revelar leves fios prateados, mostrando o tempo que viveu naquela terra
spetáculo" sombrio, logo sentia um calafrio percorrer-lhe a espinha. Gregório parecia emergir de um outro mundo, uma entidade arquetípica do temor, ele com certeza era o último que a jovem procurava, a personificação d
minava cada célula de seu ser, ocultando qualquer sensação física. Ela não se importava com a flecha cravada em sua carne. O foco estava na busca pela justiça que tinha prometido para seus ancestrais. Aquele homem de cabelos prateados, era o alvo principal de sua ira, era o estimulador de sua indignação. Os gritos er
o de fúria crescente. A expressão dele, os tons em sua voz, eram como labaredas alimentando a centelha em seus olhos. Lilith tentava conter a explosão iminente, mas cada frase, cada entonação, era como um desafio direto ao seu domínio emocional. Seus dedos se apertaram com tanta força que as unhas perfuraram suas palmas, marcando a pele, como se fossem o único apoio para evitar que um poder indomável se soltasse. A tensão irradiava ao seu
idade que insinuava-se em sua expressão afável, como se soubesse o impacto que causava na ruiva. Seus olhos castanhos analisavam a jov
e um passo adiante ousardes dar, os caçadores vos transformarão em mero conto, em página de história efêmera. - O sorriso, ainda resplandecendo em seus lábios, revelava a alegria de anun
ardavam. Ao ouvir suas palavras, Lilith sentiu uma onda de raiva percorrer seu ser, seus dentes chocando-se em uma manifestação visceral deste arrebatador sentimento. Instintivamente, a mão de Lilith procurou o medalhão que repousava em seu pescoço. O toque quente do metal contra sua pele aqueceu-se em consonância com suas turbulentas emoções. O medalhão possuía
a ira que ardia dentro de Lilith. Ela estava decidida a interromper aquele que se auto proclamava juiz e executor das vontades divinas, mas sua paciência havia chegado ao limite. Com um movimento fluido e preciso, uma das mãos de Lilith se ergueu, desencadeando a manifestação de seu antigo poder. A
do-se ferozmente, os relinchos ressoando como uma sinfonia dissonante que dominava o ambiente. Os caçadores, montados n
ranquila sob o véu de fogo que ela conjurou. Seus olhos penetrantes atentaram a cada
cera na voracida