A mulher em mim. Memórias e destino
ia onde tinha encontrado a coragem para o enfrentar, como se todo o ressentimento que tinha acumulado desde a nossa infância me impelisse a c
ntre nós. Vamos gerir este casamento da melhor
távamos juntos, fingia que estava apaixonada por ele, mas não permitia que me tocasse. Organizávamos inúmeras festas no nosso iate. No dia do noivado, a minha mãe recolheu todos os meus cartões e entregou-os ao Luís. Segundo
o enquanto o Luís desfrutava de tudo ao seu bel-prazer. Desde que ele mantivesse
as mães. Como não tinha mais ninguém para convidar, exceto o
Nem se dão ao trabalho de me consultar ou de me incluir nos preparativos. Eu permito-lhes essa liberdade, pois, na verdade, não tenho qualquer interesse. Os meus avós estã
nea vontade, que estamos verdadeiramente apaixonados. Eles fingem acreditar e
onado pela minha sogra, assim como a tiara e o bouquet de flores naturais. Apesar de eu ter mencionado a minha alergia às margaridas, ela ignorou-me e incluiu-as no arranjo floral por serem as suas favoritas. Devido aos espirros
e revelou a minha alergia, ele prontamente concordou em remover todas as margaridas, provocando a ira tanto da minha sogra quanto da minha mãe. Por isso, senti um alívio imenso quando a min
e beijou-me, com lágrimas nos olhos. O meu avô, por outro lado, não quer
há tempo, pod
o bem, sei que não quer que eu case com o Luís. Na última vez que veio, há cerca de cinco minutos, a
e e vou viver contigo-, disse-lhe, libertando-me
ão estás apaixonada pelo Luís? N
as nada-, sussurrei-lhe ao ouvido. -S
de ajudar o teu pai? - pe
dadeiramente, não concordo que te cases. Não precisas de faze
sa censurar mais tarde, percebes? - Ele olhou-me fixamente, com os olhos aper
enrasque sozinho! - repetia ele, visiv
té gosto um pouco do Luís - acrescentei quase num sussurro, tentando convencê-lo sem c
ui enganar o meu avô, sou um péssimo mentiroso, mas olho para ele com um ar suplicante e ele concorda. Sati
o problema que o inútil do Luís te der, vai
dizer, abraçando-o de novo com muita força, co
rio e caminha muito devagar, como se não quisesse que chegássemos ao altar. O pai também
mesmo a fazer isto
sado que se ele me pergunta
or isso - respondi,
e quisesse que eu dissesse 'não'. O que é q
qualquer sacrifício por ele, que o amo muito. Ele abra
m, não te preocupes.
rça e separámo-nos para ficar à porta. Posso recusar? Não, a minha mãe disse-
ês anos de sacrifício para
bindo uma expressão de emoção que todos interpretam como genuína. Tudo sucede
certo receio de estar sozinha naquela imensa cidade. Nos dois primeiros dias, fiquei reclusa no hotel; ao terceiro, aventurei-me até uma praça a dois
a família. Parecia visivelmente contrariado. Por fim, deixou-me com o motorista e ev
or, fechou a porta do armário com tal irritação que atraiu os olhares do
oblema contig
fazer-me um fav
iz-me o qu
sse económica. Quero sentar-
que ouvia. Contudo, ao perceber que falava a sério,
o número
e cinco A, j
sta parte do avião e, já agora, não era obrigado a ficar ao lado dele durante dez horas insuportáveis. Reparei que uma loira des
guns anos mais velho cumprimentou-me com um sorriso; limitei-me a acenar com a cabeça, sinalizando uma resposta ao cumprimento e indicando a min
nstruir-me a justificar a sua ausência aos seus pais, caso estivessem à nossa espera na nova casa. Por sorte, não estavam. Após recolher a mi
l; contudo, quando chegou finalmente a minha vez, todos os táxis tinham desaparecido. Exausta, ponderei
ando um Audi preto parou à m
Pensei que precisasse de orie
ajudar?- perguntei educada
onge, posso dar-lhe boleia, se quiser
or um táxi,- recusei, afastando-me do carro
sequer te incomodei! Conheço os teus avós. Os meus pais são amigos deles