UMA PROPOSTA PARA MELISSA
LI
tade dos estabelecimentos comerciais de São Paulo foss
om traumas e virgem, alguém que nunca s
mo dançar em uma corda bamba, espe
a mais uma partitura desafinad
sempre parecia encontrar falhas at
ria ter sido feito
a. Meu pai, por outro lado, estava sempre imerso em seu próprio m
tar, tentei compartilha
ova de matemática hoje", eu
to por um momento e, sem expressão
o em seu jornal, nem mesmo notou minha tentativa de compartilhar algo significativo. "Talvez eles nun
r era recebida com uma parede de indiferença ou críticas disfarçadas de conselhos, em vez d
l, comecei a buscar conforto em a
um pai pra me acalentar, eu mesma tive que me curar sozinha, mas prometi pra
validação e tentei encontrar beleza n
vel, o jantar que planejei para comemorar minha entrada na "idade adulta" se
mente adulta", talvez seja hora de
como pedras. Minha mãe, com seus olh
aprender a viver
e apoio ou encorajamento eram tão ausentes quanto a compreensão mútua que sempre
, mas dava pra começar em algum canto, no meu último dia de trabalho, algo aconteceu comigo e eu acordei no hospital com um ferimento na cabeça, estranhamente eu não consegui explicar o que havia acontecido,
e foi um trauma causado pela queda que apagou aquele dia da minha memória,
seram que eu havia dado muitas
ei minhas coisas em silêncio, enquanto as lembrança
e foi uma ca
. Com um nó na garganta, encarei o portal q
a de desconexão e desilusão, a rua à frente era meu novo horizonte, e cada pas
lguma forma, ainda representava o que u
so de me perder, eu
a bagagem física e emocional de uma
rar uma comunidade, foi onde
que eu passei a chamar de lar, sentindo o ec
a de esperança e resignação, um refúgio humilde
discretos, observavam enquanto eu ten
as vindas das casas ao redor davam ao subúrbio uma sensação de comunidade q
pequeno quintal tornou-se meu oásis, e as noites tranquilas substituíram os dramas familiares que uma vez do
se um capítulo novo e desafiador na minha jornada, eu me obriguei a entender que a v
versão adulta de mim mesma, moldada por desafios, mas també
realidade distante, e o que me restou foi um emprego em uma cafeteria,
dendo o eco persistente desse sonho que ainda ressoava em meu coração. O aroma do café substituía o cheiro
s moídos e os clientes apressados, eu encontrava pequenos momentos de satisfação. Cada expresso era uma paleta de e
afé. À noite, depois de um dia exaustivo, eu mergulhava nos livros, alimentando a chama persistente do meu sonh
a me levaria além do balcão da cafeteria. Cada sorriso para os clientes era um passo firme em
amente lindo que havia acabado de entrar n
fé, por
redor da cafeteria com
meus, mas o brilho que costumava estar lá estav
sem qualquer
e uma tarefa árdua. Enquanto eu prepar
m ponto de passagem. Não espe
rmeava suas palavras, eu não conseguia entender como um hom
está o
a xícara, e ele respo
igado
a uma história não contada, uma camada de emoção escondida sob sua aparente frieza. Naquele momento, naquela c
ar quebrar o gelo que envolvia a inter
ue seria estranho continuar chaman
om a expressão impas
x Vilar. Não que
me fosse uma pista para deci
arcia, caso tenha
desnecessária. Uma parte de mim queria descobrir mais sobre esse homem cujas palavras era
is alguma coisa, Al
ele revelasse algo mais do que o e
Alex, de maneira inesperada, tirou um pa
u e disse, de forma q
o meu núme
frieza que ele havia mostrado anteriormente. Antes que eu pudesse formular uma res
l, tentando entender a súbita m
ginava. O número do celular, escrito em tinta preta, era uma ponte para um mundo além do café e da