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O Abandono da Lógica

Capítulo 2 Memórias Dolorosas

Palavras: 4241    |    Lançado em: 27/06/2024

m esconder seu espanto e ficou encantado quando ela começou a corar. Esforçando-s

ão haveria ninguém no escritório nesse horário

rente. Ela levantou os olhos com uma expressão questionadora e

ocê não me di

ara baixo e percebeu que esq

Alessandra

u mais. - Me diga, se tem interesse em prog

livro esquecido no chão e deu de omb

Há vários pesos de porta m

nteresse sendo que há poucos minutos ele mesmo testemunhou como ela lia o livro com uma expressão maravilhada e

ocando o livro nas mãos

o livro e em seguida par

posso

a recusa da jovem c

á-lo. Em troca, me traga

livro, Alessandra sorriu para o homem e coloco

a. Tenha um ótim

hada para o relógio acima da porta e not

para ter um momento de tranquilidade. Sua paz, na verdade, não durou muito.

tá a limpeza no escr

andra deu uma garfada no pe

oca diante da falta d

Tenho mais uma

parou com o

dar, Clarisse. Lembra-se? Você o desi

as logo dispensou a declaraçã

fazer isso quando termin

a chefe quando ela estava decidida. E precisava mesmo do dinhei

o bem,

rava quando suas orden

da estão cheias de manchas e gostaria que você as limpa

andra a

ede do refeitório. - Querida, termine logo esse a

ra acreditava que Clarisse não era uma má pessoa, mas cada dia que passava, ficava mais difícil sustentar aquele pensamento. Ela n

o dele, mas estava esperando alguém com uma aparência bem diferente. Esperava alguém mais velho e com um péssimo humor, pois era assim que ele era descrito pelas fofocas da empresa. Era óbvio que ele era mais velho

nte sujos, mas estavam cheios de marcas de dedos e poeira. Esse trabalho somado à limpeza no terceiro andar garantiriam uma boa quantia em horas extras n

mbém foi corrompido, ninguém sabia o que realmente aconteceu, deixando como única alternativa, refazer toda a estrutura do banco. Taylor sabia que se deixasse essa tarefa para outro, o lançamento teria que ser prorrogado. Então decidiu deixar de lado seu dia de folga, se vestiu e foi trabalhar. Foi uma surpresa muito interessante encontrar Alessandra, a jovem loira com olhos assustados que substituíra Janete na limpeza. E foi realmente divertido quando ela o confundiu com

is algumas horas para serem corrigidos. Decidiu que precisava de uma xícara de café. Olhou para o relógio, já era quase oito horas da noite. Apenas alguns poucos funcioná

o caminhar pelo enorme corredor do terceiro andar, el

es do último lançamento sendo jogado no chão - di

iente. Ao lado dela havia uma escada portátil e ela segurava um pano nas mão

mente. A moça resmungou, mas manteve

briu os olh

sim - consegu

dra notou quem estava ali e tentou

stá fazendo? - Taylor

o terminar

u em você? B

, prova

Taylor a segurou pelos ombros, i

em casa? Já passou

eza - repetiu de mau humor, pois s

caiu de uma escada. - Notando a determinação da jovem co

par se conseguir responder uma

ageou um ponto te

eu não

sa. - Taylor lhe lanç

oube que não tinha escolha senã

em. Faça s

vantou a mão direita

s dedos há aqui? - Ele

ntou se seu chefe estava louco ou

hos e tentando mais uma vez se levan

querida. Em uma m

andra o

pode estar

oogle, verá que estou falando sério. Uma mão realment

ueno desconforto no pé esquerdo. Ter torcido o tornoze

sandra apontou para seu carrinho de limpeza que esta

do carrinho, ele notou que ela estava levemente mancando. Dava para ver que ela

te até ela e agarrou seu

essandra se surpreendeu

entar. Eu g

o en

eu trabalho,

nto rápido e brusco, Taylor a p

o tornozelo machucado. Sente-se aqui e me espere, volto logo

ando era mais nova e odiava isso. Detestava que a tocassem sem seu consentimento e odiava a forma como um homem se sobrepunha perante uma mulher só pelo fato de ser mais forte e maior. Sem perceber, Alessand

ida como uma mercadoria, pelo seu tio Charles, para quitar uma dívida com um homem poderoso e perigoso, conhecido como Richard Thompson. Esse homem, Aless

do seu dinheiro e influência, Richard Thompson não teve seu nome divulgado. Ninguém além da repórter, que foi curiosamente morta um mês após a prisão de Thompson, dos policiais corruptos e da própria Alessandra, sabia quem o "sequestrador" da notícia publ

lessandra estava sentada no banco do carona no carro de seu chefe. Taylor fez questã

aylor decidiu que gostava da forma c

e permaneceu em silêncio, esperando Taylor dar a partida se

perguntou Alessandra, vira

reço. - Ta

andra lhe deu o endereço e ele deu a partida no carro. O caminho foi percorrido no mais constrangedor do

dares com as paredes laterais mofadas, a sacada do segundo andar sem proteção

O

ontou para a construção cain

dra ergue

rona. - Ela abriu a porta

e Alessandra, Taylor a ajudou a sair do

tem um elevador, não é? Co

dou u

ndo a chave da porta. Após encontrar a chave, a colocou na f

precisa empurrar a porta des

a fazendo, respirou fundo e

pela carona, mas realmente não pre

echadura e em seguida p

ta está emperrada, vai prec

o homem quase a empurrou para o lado e então co

u embora. Tenha uma boa noi

u a caminhar em direção ao carro. A jovem ficou parada, sem reação, e

m grito e tentou se contentar com o banho frio. Só queria que aquele dia acabasse logo. Quando estava finalizando seu banho, escutou um barulho dentro de sua casa. Enrolou-se em uma toalha e foi verificar o que era. Ao entrar em

Alessandra acariciando a cabeça do gato. - Mas você não te

itas ficaram mais frequentes. Assim como a visita do dono de Chips, Jonathan, o menino magricela que morava no tercei

está? - perguntou, convi

nas com o pai. O pai de Jonathan não ligava muito para o filho. Só queria mesmo era saber de se embriagar e fumar seus baseados. Passava a maior parte do dia trabalhando com sabe-se lá o que e, de noite, ficava em casa fumando e bebendo na saca

om você? - perguntou

a jovem viu quando uma lágri

Jona

lábios, assustada com o que viu. O olho direito do menino estava i

oi tudo o que ela

enino, entregou-lhe gelo para colocar sobre os olhos e fez um curativo no queixo dele. Conforme ela ia cu

? - perguntou, afagando os

da segurando a bolsa d

untou, mesmo sabendo a resposta e já abri

banheiro, colocou uma roupa qualquer, porque estava usando apenas uma toalha enrolada, e amarrou uma faixa em seu tornozel

. Brown - disse o

ou de comer e ol

s vou ter que pedir para q

ombros. Alessandra

Ela não sabia o sobrenome do menino

ele tinha mais próximo de uma mãe ou uma irmã mais velha. Ela lhe dava comida sempre que estava com fome e o fazia rir. E gostava m

i quem fez isso com você

lançou a cabe

amo a polícia - diss

lançou a cabe

ente. - Ele só está com alguns problemas no trabalho.

te ele falava sobre seu pai ou sua mãe e aquela noite foi a pr

sandra perguntou ainda acar

le pediu ajuda de uns homens bem esquisitos que foram lá em casa. - O menino olhou para Alessandra. - Mas mesmo com o dinheiro, os médicos não conseguiram salvar a mamã

ele bate

ez que sim c

veio para cima de mim e me esmurrou, daí me empurrou até meu quarto e me jogou no chão. Bati o queixo em um prego solto

no, mesmo sabendo que isso

isar. Escute, Jonathan, se ele bater e

braçava, ele viu uma faixa enrolada no tornozelo dela e lembrou-se que na tarde anterior um dos homens para quem seu pai trabalhava, estava vigiand

seu pé? - Jonathan fez a pergunta

soltou o me

demais. Eu caí de um

sobre o homem estranho e decidiu que e

. Brown. Tenho que voltar p

se deitara em seus pés, e o

seu rosto. - A jovem se abaixou e deu um b

e isso a incomodou. De um jeito grosseiro, aquele homem fora gentil e aquilo estava deixando a jovem confusa. Conhecia a grosseria, a impaciência e até mesmo a brutalidade masculina, mas nunca essas características eram mescladas com gentileza e preocupação, e isso a desnorteou. Lembrança

lorido e sua mente estava esgotada, mas não conseguia cair em sono profundo. Desistindo

ografias de uma jovem, vídeos em DVD e roupas desbotadas pelo tempo. Nas mãos ele segurava um porta-retratos. Olhando para a fotografia, ele falava sozinho e sentia o doce sabor do desejo. Já havia desejado outras mulheres antes, mas aquel

janela de seu quarto ainda com o porta-retratos em suas mãos. Ele

ava quase salivando de desejo. - Você quase

e contratara homens para ficar de olho nela. Richard leu a última mensagem que seu capanga enviou e sorriu. Como pre

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