A Casa da Vida
medicação do dia. Ajudava com as dores, apenas, e eu tinha desis
a. – ela falou em um tom anima
respondi com um
moveu um pouco
se para a mulher ao seu
a havia uma pessoa caminhando pela areia. Um rapaz muito jovem
ra me distraiu – O café da
nha mãe comer por vontade própria, mesmo que fossem poucas coi
e levou vários minutos, então já haviam várias
rapaz estava ali – e sim. Como eu havia imaginado, ele estava sent
e pessoas conversando em pequenos grupos. Não era uma algazarra, mas estava longe
se sentavam ao seu lado e conversavam sobre amenidades todas as manhã
rapaz. Não somente por ele ser mais jovem que todos ali, mas tam
seus olhos foram direto na minha direção. Eram verdes, penetrantes,
ser ainda mais novo do que eu. Me espantava que ele se propusesse a ser ac
e por um período anterior, houveram falecimentos todos os
varanda. O cheiro de mar, que eu já estava completament
quase todos os dias. Ainda não tínhamos pres
ãe. – concorde
to, apenas ouvindo o som do mar ao longe e ob
versar. – o tom inesperadamente sé
e que ela iria anunciar que precisava realizar
que você não sabe. – ela diss
a esperando, mas mesmo a
complicado a vida toda, mas mordi a língua. Algo me dizia que a sua frase era muito mais comple
ar, mãe? – em vez diss
nte seus olhos intensamen
r dizer? – fr
garganta antes de continuar – C
rada da parte importante da vida da minha mãe -, mas respirei fundo e ignorei isso. Minh
, mas era difícil tirar o tom de ordem da minha voz – Eu vou ouvir tu
nte era verdade. Minha mãe me conhecia muito bem, já tinha me visto em altos e baixos, triste e feliz, brigando e grita
r fim – Lá no quarto, com
então segui com nossa rotina diária. Enquanto ela pegava seus preciosos minutos de
eserta, apenas alguns moradores mais debilitados que não
um dos sofás, perto de uma janela com as cortinas abertas em uma
livro, mas assim que parei abruptament
gação de dizer, já que
m indício de sorriso, embora
ancelhas dele subiram – Não que seja ruim também, mas... – eu estava conseguindo piorar cada vez mais. – O que estou tentando d
nte seu sorriso se abri
da minha vida antes que conseguisse dizer algo ain
m cuidado na cama, mais sentada do que deitada. Depois de colocar travesseiros e al
a sorriu para mim
ordei, me controlando para
o. – ela começou, mesmo com toda a postu
– concordei – E sei que mu
ransformar isso em uma sessão de terapia. Eu s
eso tivesse sido tir
do mundo. – agora Maria Cecilia estava no controle da situação novamente –
ei a cabeça, verdad
ada do meu passado. – prosseguiu – Nada
s uma vez balançando a cabeça
do que veio depois, antes da par
i, incrédula – Quer dizer que ho
do – Houveram muitas coisas antes da parte rica. Uma par