A Casa da Vida
recido com esse, onde todas as pessoas
ão era um garoto que fosse ajudá-lo no trabalho. Minha mãe fez de tud
am para o mar com meu pai e eu ficava sozinha
sse porque minha casa era silenciosa demais. Durante o dia, minha mãe não falava na
inar as crianças. Nós nos sentávamos sob árvores e absorvíamos cada palavra que
ceu. Esperamos por dias, ansiosos, mas ela não mandou nem mesmo
algum pescador e viveria uma vida como a da minha mãe. Não era empolgante, mas
ns mais velhos, alguns viúvos que queriam alguém que cuidasse de seus filhos e da casa, mas h
ue meu pai deu a cada um deles. Não sei porque ele não se interessou em nenh
sa se sentir acolhida, e o pai a obrigou a casar aos quinze anos. Não ag
casa e me ajoelhei diante do mar. Estava
ra longe de situações como aquela. Eu não queria ser minha mãe, não queria ter um mar
e todas as ideias revolucionária
anos. Foi um rapaz que veio encontrar com o pai pela
asado e pai de outros quatro filhos. A briga d
ares, apenas nós éramos prisioneiras naquele vilarejo. Minha mãe ficou apreensiv
e gentil e, aparentemente, ficou verdadeiramente sem
le me disse, sem nenhum tipo d
redor, sem entender se el
tra família. - saiu como um som de desabafo, e eu
seu pai? - perguntei, i
de ombros - Nem mesmo sou aceito
pena por ele estar sem teto e ao mesmo temp
r a atenção, no meio da noite, para ajudá-lo. Era impossível até mesmo trab
i meu prim
com o tempo, enquanto eu o via comer com as mãos sob a luz do
não poderia ter uma idade muito diferente da minha, mas não
isse, depois de colocar o prato vazio de l
sas que nunca estiveram disponíveis antes. Foi uma enxurrada de sensações, de p
s fossem pensar - inclusive meus próprios pais. Pela primei
, sobre o que poderia acontecer se eu mergulhasse de cabeça em
viver. Viver
ir sua pele suada sob meus dedos e ver seus olhos fi
fazer. Não sabia se não era comum ou se todos faziam escondido das ou
aconteceu valer a pena. -
salvar meus dias. - r
eu rosto, tirando o cabelo do caminho - So
trando com ele há meses sem ninguém perceber e tinha cert
ocente, e est