Mais que tudo
, estava cansado, com fome, com sede e com dor d
m seco e frio que teria amedrontado qualquer um dos outros funcionários da Inter Options, menos o qu
fazer, Cal. Pare de reclamar e vamos almoçar, estou morto de fome. – Caleb resmungou a
u, caminhando para a porta, sen
? – Eles ouviram a risada da secretária de Caleb, que
foi mesmo que ficou rico? – A voz dele indicava que
o menos fazer um dinheiro extra enquanto me mato de trabalhar para ele? – Quando o elevador
sal de idosos. – A risada
com força; a dor de cabeça estava piorando rapida
a voz estava dois tons mais baixo, sabendo que
os óculos escuros do bolso interno do paletó e sen
or que Pedro sentia nos ombros, a tensão da semana estava cobrando seu preço
o Toyota SW4 blindado na p
para Caleb, que já estava recostado no bando traseiro do c
ir direto para casa. – Pedro entrou no carro, olhando para o amigo, preocup
financeiro" ou "mago das finanças" e não era sem razão, Caleb parecia ter o toque de Midas e, seis anos depois de abrir sua empresa de serviços financeiros, ele podia se dar ao luxo de recusar investidores. Todos queriam investir em qualquer negócio que Caleb se envolvesse. Pedro pembém, já que não poderiam conversar,
conseguia adormecer, queria, precisava, ma
e voltar logo depois colocando dois comprimido
conseguiu sorrir, ai
amigo dar de ombros, nem os olhares pr
ave, do carro, do barulho do trânsito, do Rio
aconteceria se pulasse lá embaixo. Com certeza seus ossos se pa
as, só o suficiente para demonstrar sua dor, mas não o bastan
a inconveniência de ter que providenciar, criar e preparar outro herdeiro. Seus avós por parte de mãe
ia a tia Zoé, tio Eliseu e Pedro, sem contar que seu pai se
deixar para pensar nos problemas qua
era doce e melodiosa, como a voz de um
m tipo bolso onde se via um punhado de amoras
o pelo short jeans desbotado. Os olhos grandes e risonhos eram dourados, não cor de
oca sorridente, que ia até a bochecha,
filho de Álvaro Pontes, um dos homens mais ricos do país, não tinha por que se sentir i
la, atrevida e ele suspirou involuntariamente, se i
lhe as costas, mas voltando-se em seguida, po
vez, nunca prestara atenção aos seios de uma garota antes, mas os dela eram lindos! Seus olhos
a deixara à mostra uma boa parte da barriga
proximou o bastante para tirar a pouca tranquilidade que lhe restava
eu corpo ficar tenso e
r, sabia? – Os olhos del
sse... da cidade. – Seu rosto ficou triste. – Então acho que tenho que ir em
nar a garota e quando ela se voltou
Não foi um choque elétrico, mas foi um choque perceber que seu co
depressa e baixou a cabeça, com med
importar que você colha amoras e as coma por aqui. – Mesmo de ca
da cachoeira parece uma música, não acha? Eu venho aqui sempre que fico triste ou quando algo me a
e pareciam muito sedosos e lhe davam
inha oito anos. – Disse ela, percebendo o olhar dele
em seco ma
sse pensar nelas, mas valeu à pena, já que o s
u cortá-los quando
ue o fazia falar sem pensar o tempo todo, mas quando o s
se ela, estendendo uma mão pequena e chei
ale
e quando ia falar com ela, não havi
o preocupado de Pedro. Olhou à sua
cando o corpo e se preparando para
. Eu queria trazer você direto para casa. Está com u
de Shark Point?. – Viu a expressão de espanto de Pedro e deu uma risada, arrependendo-se em seguida, q
com tubarões, Sky Surf, Bungee Jumping... Não basta a adrenalina das bolsas de valores, você tem que tentar
se extra de adrenalina de vez em quando? – Pergu
ocitocina, endorfina e serotonina para sua vida! –
sonhos de uma mãe que ama muito seus filhos. – Havia um sorriso cínico em seus lábios e seus passos se tornaram mais segur
piorar, enquanto virava
u, sentindo a mágoa volta
mas a claridade do sol penetrou por
começaram a baixar até que o quarto ficou totalmente escuro, como
si mesmo, apertando os
z que tinha enxaqueca, pensava nela. Invariavelmente, as im
bas me torturem." P
não podia fazer nada além de ficar ali, deitado, esperando a dor passar, seu cérebro escolhia justamente es
! – A risada dela ecoou pela floresta, so
uro de novo, garoto sem noção! – Mas ele sabia disso, assim como sabia qu
xar olhar um pouquinho? Eu nem estou pedindo para tocar! – El
u corpo, mas naquele momento, não se importava, tudo o que queria era... Engoliu em seco quando ela l
com ternura e algo que ele não saberia identificar
ram a pele sensível de seus lábios, um arrepio percorreu seu corpo e
o do tronco onde estavam sentados e
r a reação dela, correu o mais rápido que pode, se distanc
abrir a mão e olhar triste para a pedra
rina não o seguira, de que ela não iria
navam seu corpo. Olhou para baixo, envergonhado ao perceber que, se tivesse
, fechou os olhos e tocou se
ração disparado eram comuns, sempre que ela estava por perto, mas aqu
tos garotos de sua idade falavam sobre isso, pensavam nisso, mas ele tinh
s era complicadas, chatas, frescas e ele preferia muito mais a compa
outras garotas usavam roupas delicadas e chiques, Sabrin
gre, rindo e aproveitando cada momento da vida. Outras meninas sorr
daquela menina... Ela era mais linda que qualquer outra menina que ele conhecera
tado em que estava, mas também não sabia co
a dor diminuíra consideravelmente. Por outro lado, a t
onho haviam sido reais demais, fortes demais, deliciosas d
envolveu. Como podia ainda desejar aquela garota?! Como podia ainda sonhar c
ao banheiro. O alívio pela dor ter diminuíd
seguiu abrir realmente os olhos, se
e, lendo alguma coisa no tablet, enquanto Lúcia,
ou Lúcia, preocupada. Ele se aproximou
, quase bem. Vai a
e dorme cedo, eu já almocei. – Ele r
nsando e não paparicando marmanjos fe
s dores do seu amigo, não é? Acredite, essas crises vão passar no dia em q
por essa criatura ranzinza! – Por causa da
uito diferente dele! –
icando um com o outro até morrermos. – Lúcia olhou para os rosto b
no. Bonito do jeito que é, não sei como não tem u
sorri para ele nas festas, ele franze a testa e aperta os lábios como
scar hoje, Lu? –
um sorriso orgulhoso. – No próximo semestre ele vai começar a fazer um e
eresse dele não é na área financeira, se não poder
r outro lado, em breve ter
e fez pelos meus netos, meu menino. – Disse
esses anos. Se sou meio que seu filho, então ajudar seus netos é só meu dever como tio. – E
aber se ele ainda estava com dor de cabeça ou só estava em um daqueles momentos de melancolia que o
inda hoje? – Perguntou, para
e vou para Búz
o pior dos amigos, por não saber como ajudá-lo, era quase como a maldita enx
reclamou da última vez em que estive lá, que você
Abati, não saímos desse calor infernal e vamos es
ia lá neste final de semana, além disso...
é? – O sorriso do amigo
to. – Só vai comer isso? Cal, você tem que se alimentar direito! Sabe que esse remédio para enxaqueca é forte pra caramba, vai
no próximo fim de semana prolongado que tiv
ela é capaz de vir aqui te buscar pel
amigos desde o ja
lado, desde o jardim de infância até a faculdade nos Estados Unidos. Não era de estranhar que, nas férias e feriados, Ca
iedade rural da família de Pedro. Ali Caleb se sentia livre, saudável,
té o dia seguinte de manhã, caso Caleb precisasse de alguma coisa. Depois da saída do amigo, Caleb
s do Reino Unido, que impactou diversos clientes e a ele mesmo. Caleb amava o que fazia
por administrar seu próprio negócio, do que
de criar algo próprio... E, talvez, até fosse, mas detestava a ideia de dar cont
não haviam mensagens em seu telefone, imaginou que Pedro havia dir
foi para o escritório, no primeiro andar da casa. A semana acabara, ma
se deitou. Não tinha sono, mas precisava pelo menos descansar o corpo exau
Caleb. Talvez devesse procurar uma razão emocional. Posso
eia de ser tratado por uma médica de malucos e pas
tido podia causar mais estragos d
podia encontrar em cada um de seus equipamento
s, soltos, estava agitados pelo vento de fim de tarde, ela sorria para ele
eza de um amor só não é maior do
a que, se algum dia, seu coração idiota sequer pensasse em se apaixo
rosto dela cobrisse tod
mbrar de cada detalhe daquele rosto,
em fôlego e ele respirava com dif
de forma, Caleb! – Ele amava o som de seu nome nos lábi
Nem parei para trocar de roupas e subi a colina correndo, quero ver você fazer a mesma coisa e
gou h
riso dela mudou, tornou-se cal
sua cachoeira, menino rico? – Ele apertou os
cê, rondando a propriedade. – Retrucou irritad
alta do calor de seu sorriso, mas não sabia por que ela tinha ficado séria de repente. Na verdad
trar um arranhão recente no ombro esquerdo. – Eu me arranhei no arame farpado, tentando invadir a propriedade. – Ele viu o arranhão,
oções loucas que ela provocava nele. Mesmo a dor em seu
dela que não fosse a mão e seu coração batia tão rápido
ele macia, ela estremeceu violentament
ela o olhava como se o visse pela primeira vez, um misto de estranheza, curi
saiu rouca e Cale
ava mais rouca que o normal e a cur
eu um passo à frente, estendeu a mão e puxou a blusa dela de
Eu te fiz estremecer. – Então, Sabrina estendeu a mão e tocou seu
a perguntou, com um so
sabendo de certas coisas? Ele tinha cert
do tocar, quando
estremeceu. Na terceira vez ele segurou sua mão. – Por favor, não faça isso. – Não sabi
ez nela também e se sentiu melhor, não que
portante que já fizera em sua vida e seu coração pareceu parar para espera
m para ele, até que el
ação parado, disp
, passando pelo pescoço, até o decote canoa da blusa. Ela es
is outro e outro, até ficar diante dela, o mais próximo que conse
não sabia como pedir a ela, que continuava com a cabeça
a esperou, mas ele nã
o, quando ela fechou os olhos e entreabriu os lábios, ele soube qu
e por poder olhá-la tão de perto, até
eiro deixou
uxou gentilmente contra seu corpo. Em seus ouvidos o barulho do sangue pulsando era maior e mais forte que o da cacho
ao seu, não havia forma melhor de morrer. Então ele sentiu os braços de
não conseguia respirar direito, já não fazia ideia de como seu cor
não conseguia pensar em nada, ouvir nada, sentir nada além daquela
ra o cérebro havia sido direcionado para uma parte bem esp
. Tocou o lábio inferior com a ponta da língua e ela apertou os braços em seu pescoço. Sua língua encontrou a de
e meio áspera. Quando ela abriu os olhos, Caleb suspirou. O dourado viv
scompassado dele, se encheu de um senti
, depois abriu um sorriso ainda mais lindo que o anterior.
o de seu corpo foi mais do que ele conseguia suportar. Aquela parte de seu corpo que lhe causava tanta vergonha, latejava com força,
afastou de forma abrupta e ela camba
sas, mas sobretudo havia a incredulidade e a conf
usando sua ajuda, ficando de pé e colocando as mãos na cin
diota! – Os olhos dela se encheram de lágrim
passageira. Todas as vezes em que haviam se desentendido, Sabrina virava uma leoa e
pensara quando acreditava no amo
a família de Pedro ou seu amigo, dizia que preferia que o amor deles fosse secreto, q
les, o primeiro verão fora maravilhoso
ade motorista de seu pai e que ele não tinha a menor intenção de manter segredos para ela ou de torná-la um segredo em sua vida. Queria andar de mãos
e se casaria com ela e que a levaria para
do todos os dias até a cacho
que a dona de uma pousada afastada da cidade tinha uma neta chamada Sabrina e foram lá procurar por ela, mas tudo o que
edaços que continuavam a flutuar dentro de seu peito, sem chance de conserto, mesmo doze anos mais tarde.
ra dois garotos estranhos? Interesseira... Ela nunca havia feito nenhum comentário com ele sobre querer algo mais do que a vida que tinha, nada além de fazer faculdade e
A bruxa d
cê anda? – Perguntou e
mbrava dela e de sua pergu
ia encontrá-la e mostrar a ela o que perdera ao fugir com o garoto rico de São Paulo. Ado
squecê-la de uma vez po
ia tudo o que acontecera entre eles, cada mome
ulher que roubara e depois despedaçara seu coração. Ma
ngança, mas ela nunca estava lá. Então, ele e Pedro entraram para a faculdade e
qualquer mulher por quem ele p
a parceira de sexo. Nenhuma chegou sequer a fazê-lo rir como ela fazia, ne
Murmurou enraivecido
escritório, em busca da única coisa que co