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O Defunto Morreu

Capítulo 3 DESLIZE

Palavras: 1932    |    Lançado em: 09/07/2021

ses depois, Eustáquio que era seu tio, agora seu pai, me encantou e

m me lembrava do nome dele, agora sei que ele é meu verdadeiro pai, se chama Eustáquio, estou me sentindo profundamente mal, pensando em minha breve vid

e ainda fez um filho para ele criar, agora eu tinha que aceitar a realidade nua e crua que me devorav

ro, ele, o cara de fuinha, parecia grude que não descolava dela, o pior de tudo é que me achava parecido com m

açando meu corpo gelado, foi algo surpreendente até para minha mãe que não esperava essa atitude, meu suposto pai gritava chorando, agarrado ao meu paletó de madeira, tem

erdoa por não te

a eu senti pe

um tesouro precioso, por uma vida toda, todos ali na sala ficaram

áquio

vista por todos como uma mulher recatada, dona de um caráter ilibado, e sempre preser

es ela me levava para igreja, era o martírio da minha infa

chamava de confessionário, ela me dava ordens para eu ficar rezando, eu fingia que rezava, nunca aprendi nem o pai nosso, ela passava uma hora conversando com o padre, e eu esperando sentad

, ele sabia do tamanho do pecado da minha mãe, creio que eram mui

ão, minha morte sendo motivo de chacota, pudera eu fugir dali para bem longe, estou morrendo de vergonha de mim mesmo, tentando entender tudo isso por atacado, acredito e me chamo eu mesmo de de

sualidades

e pregou uma enorme pegadinha, e me foi resolvido enxergar a realidade

víbora que me devorou, arrebatou o viver, em vida, nunca me dei ao luxo de uma simples depressão, que para alguns é avassaladora, mas por incrível que pareça, estou angustiado com tanta re

mesmo que seja superficial, aparente vida social, é essencial para sobrevivência, vejam o caso da minha mãe, a vida toda vivendo uma vida dupla, mas manteve a

o desse caso era eu, o deslize, a mesma postura decisiva que usava para se mostrar uma mulhe

o, eu amo o Eustáqu

se importar com

or, tenh

acaba de matar um defunto com as palavras que jamais um dia em minha vida, pensei que ouviria. Eu me senti

nte acontece. Vejo a inevitável causa das escolhas que nem sempre atinge somente quem a faz, eu sou um resul

rajosos, mas nem sempre a verdade é bem recebida, tem gente que prefere ser iludido. O efeito da mensagem para qu

eda a audição

se fossem pancadas arrebentando meu

rá que a vida não me foi fug

almente feliz, pois sempre conseguia realizar meus objetivos sem me questionar os

ormenta a imaginação. Eu era diferente ou igual a todos? Os

o quanto a verdade atormentava mentira, mas não conseguia perceber ne

er, baseando-se nas razões do am

r silenciar a essa m

tos da vida que de uma forma

il chamada expe

io ego jamais elucidará o

nha vida fuga

orte me encontro fazendo coisas que nunca fiz, filosofando com experiência, mas o tempo

u caçulin

pai

a realidade nua e crua para audição de um morto que conva

rsistir diante de

omo alternativa, um momento de alegria do meu ser foi revelando-me, a disposição, me foi realçada como pigment

m morto pod

forma negativa, poderá influenciar, d

das ações, sejam elas realizadas com esmero zel

ora colocado em prova, mesmo diante

im mesmo, não existe mais quem me responda nesse espaço solitário sem sentido: — Será que algum dia já fui alguma co

meu refletir foi a descoberta do eu, sem resposta, o

ce na crueldade,

morte foi que consegui evidenciar o que vem a ser de verdade o orgulho: — Ele consegue isolar o

desejou do meu tio que era o seu marido, o pai que me

ao que realmente possuímos, simpl

i com cara de pesar, a maioria eu não conhecia, mas falavam de

um homem

o tenha em

rá num lug

raciocínios lógicos, a referência à morte como um bom lugar, ou um lugar melhor, com relação ao defunto, poderia ser a pior pessoa da face da terra, mas quando m

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