Sob a Luz da Vingança
s que a vida aqui tenha seus altos e baixos, esse lugar tem um espaço grande no meu coração. Também sou a pessoa ma
ó a encontrei pessoalmente quando o Júlio, que trabalha na boca, me a apresentou. Desde o início, gostamos um
do me tomam o controle de algo, como aquelas cenas horríveis nas quais pessoas são levadas para tortura. Recentemente, quase matei um cara por espancar uma mãe de família. A mul
om a minha família, quer ver um sofrimento injusto. Deixe-me contar o que aconteceu há 17 anos, numa no
de, talvez um pouco inocente, me levou até lá, aonde eu encontrei um verdadeiro arsenal escondido em um armário de vidro. O que meu pai fazia, eu ainda não entendia... mas naque
icada, mas eu não entendia o real significado de toda aquela pompa. Quando minhas amigas vinham brincar, elas sempre
avras, mas com um poder imenso por trás de seus gestos. Uma vez, testemunhei ele confrontando
ou o ar. No começo, eu não sabia se eram disparos ou algo pior. O que eu sabia é que, normalmente, hav
ntrar", ele disse, mas quando eu ainda tentava entender o que estava acontecendo, ele já estava distante. Antes de conseguir
me consumia. Eu tapava meus ouvidos, mas ainda assim sentia o peso de cada so
homens armados, rindo, rodeando os corpos dos meus pais
a, se aproximou do meu pai, que ainda
, seu merda, já matou demais dos meus. Agora chegou a minha vez de brilhar e me vi
estava, o sofrimento de meu pai e o riso cruel dos outros home
u matá-la na sua frente, s
vras, para voltar ao esconderijo. Sem hesitar, fiz isso e permaneci
á. Eu estava assustada, chorando, e com fome, após tantas horas escondida. Quand
dade é que eu não conseguia entender tudo. Apenas via aqu
er identificar os responsáveis, eu reconheci a to
m. Eles pagariam caro pelo que fizeram, e eu faria isso acontecer. Até Ge
que podia desejar, mas nada disso amenizava a dor que me consumia. Por mais que tentassem me ajudar co
uitetura, enquanto, no submundo, minha verdadeira identidade era de alguém imersa n
osos que me viam como um troféu. Já não era mais virge
o queria mais nada além daquela noite com ele. Minha
ntando invadir o meu espaço era divertido. Sempre com uma arma à
os dos meus pais. A emoção foi indescritível. Mas, a
untos conseguimos capturar o criminoso. Levamo-lo para um local isolado que aluguei, acreditando que ninguém nos segu
lar o paradeiro dos
meus pés. Aos quinze anos, fui morar com ele, o líder da favela. A
me chantagear, exigindo dinheiro e ameaçando me denunciar à polícia. Descobriu, tarde demais, que eu era
anema. Numa certa noite, vi um cara entrar no baile fu
ca da loba? - ouvi alguém sussurrar
e, quem sabe, se rolar, tomo es
morro, pode crer que não vai sair daqui vivo, n
, mas não me importava. Ele era só mais um que teria o fim que merecia. Estava finalmente chega