A Luna dos 100 Alfas
izante. Observando a imensidão que a cercava. O horizonte parecia desaparecer lentamente, engolido pelo que ela agora percebia ser mais do que apenas uma tempestade passageira
- sempre forte, sempre determinada, nunca cedia ao m
rou para si mesma, mais como
ntava acreditar. Deixar tudo para trás tinha parecido sensato na época, mesmo que agora, no meio do mar furioso, ela começasse a questionar. O
s lábios. O barulho ensurdecedor do vento e
, e um dos tripulantes entrou, molhado até os ossos. Seu
se ele, as palavras saindo trêmulas. - É m
potência crescia em seu peito, um nó na garganta que ela se forçava a engolir. Ficando de pé, ela se chocou contra a parede quando o
e provavelmente estaria mais protegida. Mas algo a fez hesitar. Ela sentia que precis
és. O frio cortante do vento a atingiu assim que saiu, quase tirando seu fôlego. A água da chu
r o controle do barco que agora parecia ser uma mera casca de noz à deriva no oceano furioso. O convé
ritou um dos tripulantes, sua voz q
metal frio. Algo nela recusava-se a ceder. Mesmo com o coração batendo na garganta, uma p
ma, mais uma vez, como se repetisse uma verd
para o impacto. O barco foi arremessado para o lado com uma força brutal, e, por um momento, ela sentiu o
ra se levantar, sentindo a náusea crescer enquanto o mundo girava ao seu redo
murou, tentando segurar
o nas águas agitadas antes que alguém pudesse sequer tentar ajudá-lo. Bianca congelou, o sangue
ão pode se
bem diante dela. O ma
desse reagir, a água atingiu o barco em cheio. O impacto a arremessou de novo, e ela sentiu seu corpo ser puxado p
ritou, a voz abafada
tarde
barco. O tempo pareceu desacelerar, e tudo o que ela viu foi o céu, coberto de nuvens escuras, girando acima de sua cabeça
ão de ser engolida pelas profundezas tomou conta, e Bianca lutou desesperadamente para subir à superfície. Seu
iam freneticamente contra a água. Mas o sal queimava seus olhos e sua
estade. Mas ele parecia cada vez menor, mais longe. Sozinha, em meio ao vasto oce
o - pensou, o pânico tomando con
lembrança do motivo pelo qual ela estava ali. Ela não havia lutado tanto para acabar assim,
ra as ondas, usando cada grama de força que ainda restava. Seu co
mentalmente, sua determinação em
as, seus braços e pernas se recusando a obedecer. A última coisa que sentiu antes de ser envolvida pela esc
saparecendo no abismo do mar. Ela não sabia para onde as águas a lev