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MEMÓRIAS

Capítulo 3 Primeiras Frestas

Palavras: 867    |    Lançado em: 18/12/2024

a figura no corredor queimava em minha mente como um aviso. Era como se, p

ao me ver deitada na cama, fingindo dormir. Ele não parecia saber da m

ada, reconfortante, mas que agora me causava uma inexplicável repulsa. Ele se sentou na poltrona ao l

o que eu faç

em meus pensamentos, trazendo uma lembrança difusa. Um suss

que eu faço

nebulosas. Miguel. O nome veio como uma brisa gélida na minh

has, vibrantes demais para o ambiente pálido do hospital.

Lembrei de como você g

perguntei, fra

amente, mas era um sorriso calculado, com

o-o com cuidado. Ele parecia satisfeito com o elogio,

minha esposa, Clara. Eu

mente, os olhos fixos nos meus, e tocou meus lábios com um beijo leve. Não havia nada de errado com aquele gesto – carinhoso, d

omeçar. - A voz dele saiu baixa, quase

no meu passado me aterrorizavam. E agora as palavras dele pareci

para resolver algumas pendências, deixando-me sozinha no quarto.

os pesade

, a mão trêmula no volante. As luzes dos faróis refletiam em poças d'água, borradas, irreais. O som do mo

ra, c

mas o rosto do homem ao meu lado prendeu minha atençã

gu

ei gritando. O quarto do hospital parecia girar, meu

? Você

ava parada à porta. Ela carregava uma expressão ambígua no

urei, passando a m

sos demais. Havia algo estranho nela. A maneira

delos costumam vir quando a

lei os

O que quer d

e, um sorriso peque

. Apenas descanse. Voc

ara quê?

– um remédio, talvez – e, sem dizer mais nada, saiu. A porta

mo uma centelha no escuro. Quem era ele? Por que estava no meu

está

Elas pareciam ainda mais vermelhas agora, com

cisava de respostas. Mas, para isso, teria que fingir. Teria que

ma, enquanto a imagem do seu rost

u soube que aquilo não

ma me

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