Nosso pecado
RA DA
4 a
a dos meus pais, Luan e Lorena, tragando o ar com calma enqua
que eu tive a oportunidade de conversar com ela ainda ontem, mas estava ocupada treinando para a corrida de início da temporada que vai ocorrer meados do mês que vem e acabei não atendendo quando
que não merecia todo o amor que me davam, era demais pra mim, mas dos meus olhos nenhuma lágrima escorre porque tenho a leve a impressão de que esgotei o restinho de estoque que tinha a quase dez anos atrás,
na mesma noite. Aquilo doeu na alma e por doer, eu optei por fazer minha
alguns minutos de distância dele nesse momento, me faz t
a prin
de unhas compridas subindo para os meus fios negros caídos por meus ombros. Acariciando com calma enquanto me analisa com as íris castan
ão disfarça o quão errado ele considera a sua idéia. - Mas creio que não seria o certo a se fazer ag
entalmente ao fazer um bico com meus lábios ao tirar meus olhos dos do professor de ensino médio que toda
e trinta e cinc
ndo ele sussurra tão
ontro, de traumas que te impedem de acreditar que você é um mulherão da porra que merece todo o amor do mundo, inclusive da sua familia. Ou você acha o
xingando de burra boca aberta que não conseguiu manter o próprio segredo escondido dele, que numa noite de bebedeira necessária para nós dois conseguiu arrancar de mim todos os segredos que eu guardava ness
orena e todo o restante da família por medo de sei lá o quê. - Como eu vou acreditar que sou um mulherão da porra sendo que todos os hom
u aos quase trinta e cinco anos não ter nenhum namorado para chamar de meu porque min
zo meu cenho, abrindo meus olhos e virando meu rosto na direção do seu quando ele corrige: - Não de te comer. Eca! De ser rebelde e dar pra ou
moto ecoa passando próximo ao carro em que estamos, me chamando atenção quando o estalo do retrovisor retrátil sendo empurrado contra o
loto à minha frente. Usando calça e sapatos sociais com uma camiseta de manga comprida da mesma c
ick
rala e postura que agora ele impõe enquanto desliza as mangas da sua camiseta para cima, reve
r dele nesse momento. É impossível não lembrar da noite em que nos vimos pela última vez e ELE confessou que tinha deixa
guardava pra que ele fosse o único homem a me tocar d
ou ao ponto de entender que na primeira e segunda vez que veio, eu ainda não estava pronta pra ele, mas que na terceira, na maldita última
a e me deixar quando eu mais precisava de
ndo pra cá. Reage
nha porta. Todo alto e imponente com o capacete passado no braço e o boné preto com detalhes em cinza, que
scão na cintura e só então olho para o meu agressor. - Ele é bonito?
e é lá que ele vai ficar. - eu r
passado vive voltan
xei de lidar com meus problemas e comecei a fugir deles, fazendo com que se tornassem uma grande bola d
querdo no segundo em que minha porta é aberta, me fazendo virar o rosto para olhar, e no meu campo de visão o que
Hu
ue tem em sua cabeça, os olhos azuis esverdeados tão escuros quanto estavam na última vez que nos vimos se fixando nos
é cov
dentro a mais de vinte minutos quando deveria estar l
eta ao ter minha ficha caindo para outra questão. - Com
ma tranquila, como se fosse algo normal, e eu arregalo meus olhos, buscando os de Heitor que parece t
r, acabo o parando no loiro de fios grisalhos que acaba de sair da igreja vestido num terno preto caro, seu olhar focando pro céu quando uma das suas mãos se ergue para o
faça te tirar a
ria capaz disso nesse momento. No fundo eu sei que ele seria, mas também não tenho c
me chamaria pelo nom
da esquina. Tudo bem? - falo com Heitor, ouvindo o som do sapato s
edo de te deixar pegar a estrada sozinha. - eu aceno, deixando um sorriso agradecido enfei
um bico, me sentindo grata por te
e como seu ex sempre me tratou no autódromo. Hoje ele fin
ntes, se inclinando para dentro do carro novamente no segundo
a cara com o outro, tão perto que sou capaz de sentir seu hálito com cheiro
estou
força o suficiente para deixar a marca dos seus dedos ali enquanto seu maxilar trava diante dos meus olhos, que
parar nos seus olhos esverdeados que estão escuros e sem brilho nenhum. Tão vazios q
, né? - Heitor fala atrás de mim e eu engulo a saliva quando os
inha cintura uma última vez antes de a soltar e se erguer me dando