icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

Incomplacência

Capítulo 4 O bom filho à casa torna

Palavras: 5864    |    Lançado em: 02/08/2021

ada por muitas pessoas, mas depois de alguns anos, Donatela foi tudo o que sobrou daquela linda e alegre mansão, que no momento mais parecia uma casa abandonada, pois a mãe de Bertiolli não tinh

rbustos dos dois lados, as casas eram bem separadas umas das outras e o vizinho mais próximo ficava bem distante para uma ca

evava até a casa, ao meio havia uma fonte com uma estátua de uma mulher semi-nua com a estrada de pedras rodeando-a, ostentando ainda mais o local tão bem cuidado. Júlia de repente se lembrou de sua mãe, a casa dos Bertiolli não era nada parecida com seus dois andares, pintura em perfeito estado para conservação e janelas brancas grandiosas que poderiam ser vistas até de longe, mas lembrou-se de sua pequena casinha porque sentiu que ali lhe passava um ar familiar, o ambienta já a fazia se sentir em casa desde o lado de fo

ndo, talvez fora seu sonho crescer em uma casa como esta. Ele sorriu, satisfeito, seus olhos se cruzaram e ele logo desviou para a Janet que esta

, che

tocar em sua irmã. Passou por ela lhe lançando um sorriso nervoso, fazia muito tempo que não via sua mãe que provavelmente ainda era a mesma pessoa em seu jeito sempre meigo e receptivo, era uma mulher sorridente e bondosa com todos que mereciam isso dela. Ainda assim o homem sentia um estranho nervosismo por ter que ficar na presença da senhora Matarazzo novamente. Também sentia uma sa

r duas fugitivas da máfia sob seus cuidados e não ter câmeras de segurança espalhadas por todos os lugares. Ao final dos grandes degraus, um dos seguranças abriu a porta e se ofereceu

para o tal segurança o faria ficar com medo se ela não fosse de pequena estatura e t

r qu

com ela em um quarto.— Porque eu não quero. E quer saber? Nenhum dos dois vai lev

a se remexeu sob os chacoalho

dei

et ac

mas agora estava em um local desconhecido, nos braços do investigador e sob o olhar de um homem alto e forte, amedrontador como os seguranças que ficavam no bordel. Um arrepio espantou-lhe a espinha. Desceu d

rar.— Disse

aior desilusão de sua vida, o dia que recebeu uma apunhalada nas costas vindas de duas pessoas que confiou cegamente, recebeu a traição e a dor. As meninas o seguiram e entraram. A claridade do interior do imóvel era baixa devido suas lâmpadas antigas, mesmo assim, a beleza e grandiosidade não poderiam ser ofuscadas. O hall de entrada tinha um teto de v

-se sua classe e postura. Vestia um conjunto social branco, o blazer era enfeitado por pérolas em volta das mangas e no lugar onde deveriam ser os botões. Um salto baixo em seus pés na cor vinho com o bico pouco mais elevado a frente e um colar de pedrarias que pareciam preciosas em seu pescoço. Pela primeira vista e impressão, Júlia se sentiu como o patinho feio no meio de mãe e filho tão cultos e quase que naturalmente chamativos. Os dois tinham seus olhares automaticamente elevados, como se tivessem nascido assim, era uma coisa natural. Assim que Donatela os viu, se levantou imediatamente e praticamente correu para os braços do filho, sem dizer uma só palavra. A postura e elegância não eram nada diante de anos sem ver o único herdeiro que

ieni a trovarmi? Hai dimen

veio me visitar? Esquec

m inglês, as meninas aqui são americanas e

filhas quando foram sequestradas e estava desesperado para as encontrar, pagando a um investigador muito famoso para obter resultados. De início, Donatela se preocupou pela segurança de Bertiolli por se envolver com a máfia Italiana nessa investigação — sim, todos, inclusive a polícia já sabiam que a máfia estava diretamente ligada aos desaparecimentos, no entanto, não queriam se meter com ela, colocando o caso como arquivado ass

prazer garotas, sou Donatela, mas podem me chamar de Dona.— cumprimentou cada uma delas com um beijo na bochecha e um so

o, era como um mecanismo de defesa, ou vergonha. A garota nunca se imaginaria em um relacionamento com ninguém, os homens não eram para ela, considerava todos tão cruéis como Enzo e mesmo confiando em Bertiolli, nunca lhe daria seu corpo, pois nem mesmo ele merecia a tocar. Estava quebrada demais, imperfeita de mais, culpada demais, pensava que nenhum homem merecia uma garota tão suja quanto ela. Um arrepio percorreu sua espinha só por imaginar ser tocada novamente, ela não poderia imaginar uma cena tão aterrorizante. Su

nhuma delas

va acontecendo com as mulheres naquela casa? Pensou o Matarazzo. Ele apenas mantev

voltou para elas.— Venh

u levemente o braço da mãe, a fim de lhe advertir por ter o chamado de "bambino" — criança —, um

nça na frente das pess

e sempre será

de que quando ela e seu marido se mudaram para lá, a casa já estava construída e ele lhe disse que pertenceu a seus avós. No começo, Donatela não queria morar em um imóvel tão velho, pois tinha medo que houvessem assombrações passeando pelo interior do cômodo, mas logo se acostumou com o lugar e não muito depois de seus dois primeiros anos de casamento, nasceu seu primeiro

Irei preparar chá

.

ório d

enh

em na frente de sua mesa com

e desc

ra dar uma lição que, segundo seu pensamento, ela merecia. Enzo havia aberto seus olhos graças a sua fuga e quando a encontrasse — pois sabia que a encontraria em algum momento, nada escapa-lhe — a faria pagar muito caro. Sabia que não teria forças para matá-la, tentou por diversas vezes o fazer até que se conformou em pensar que a amava e que não tinha forças para viver longe de Júlia, mas Janet... Poderia descontar a raiva que sentia matando Janet na frente da irmã, a fazendo sofrer e se arrepender por cada s

ue aconteceu. Por mais uma vez o homem estava em seu caminho, mas dessa vez, Enzo não estava disposto a ter piedade de ninguém. Considerava o investigador apenas mais um estorvo em sua vida, um verme que precisava imediatamente ser extinto para que seus objetivos fossem alcançados. E seu objetivo inicial era ter Júlia imediatamente, pois para ele nenhuma era melhor que ela, apenas aquele corpo satisfazia seus desejos

tamos nenhuma imagem sua dentro do imóvel.— Enzo lhe lançou um olhar mortal, não se importaria em tirar a vida de mais um ali mesmo em seu escritório.

sivo e temendo por sua vida, pois não eram as provas que Enzo queria

ra onde as duas

nte ainda n

aconteceu, não sobraram testemunhas para contar tamanho massacre entre os seus. Pegou o envelope na cor parda quase escuro em suas mãos, ansiosa e nervosamente o abrindo, vendo de imediato raras fotos de Julia e Janet entrando no carro de Bertiolli. Soltou o ar pesadamente enquanto analisava bem as fotos uma a uma. Queria saber quais eram os próximos passos do investigador e por este motivo havia pedido que cautelosamente colocassem microcâmeras espalhadas pela casa, enquanto distraiam o investigador, m

Matarazzo, quero eu mesmo o matar! — Se voltou para o que esta

a porta, vendo-o espatifar-se por inteiro, fazendo o homem presente

senhor

. O chefe da máfia estava furioso pela pequena brecha que deixaram em aberto, deixando escapar as duas garotas mais importantes dali, uma que não conseguia viver sem, de qualquer maneira Júlia o acalmava quando seus mon

olta, principalmente minha menininha. E o Matarazzo logo estar

.

a casa de Donat

é lindo!—

ens no céu, indicando que seria mais um dia nublado naquela cidade habitualmente fria da Itália. Júlia estava encantada em como alguma parte da Itália poderia ser quente enquanto a outra parte seria fria, sorriu imaginando sua mãe morando com elas naquele lugar tão aconchegante e cheio de verde, uma coisa que não era tão comum em sei país natal. Nunca foi muito fã de seu país, sempre quis morar fora dos Estados Unidos, bem longe do tráfego de Nova Iorque

arosamente.— Janet, se não estivéssemos sendo persegu

sim, Júlia. Este l

asa. Elas logo alcançaram os dois sentados à mesa. Olhou para a mesa de vidro repleta de coisas para comer, fazia muito tempo que não se sentava em uma mesa assim, se sentiu acolhida por Donnatela. Os dois não perceberam a chegada das garotas, pois co

ntou e deu um beijo no rosto de cada u

logo se sentaram.— Passamos be

o sabia exatamente de quem se tratava, a paz logo lhes fora retirada apenas por encarar o rosto lavado e audacioso de Antonella. A loura direcionou seu olhar para todos sentados ao redor da mesa, não se importando muito

Perguntou, o soltando e se sentando em uma

lo desnecessário, por isso recusou imediatamente a ideia que se passou por sua cabe

a. Estou bem.—

ia fazer parte daquilo, a loura poderia querer demarcar seu território agora que sabia que Bertiolli havia voltado com duas garotas sob sua proteção, mas Antonella havia se esquecido de que não havia mais nenhum território na vida do investigador sob sua posse. Júlia examinou

i tanta falta dele. Soube por sua funcionária que en

ortar, não podia estourar e dizer tudo o que pensava a respeito da mulher que conversava cinicamente com ela naquele momento. Olhou para Júlia que nem seq

da. Não iria te perturbar co

a que fosse.— se virou para Janet.

Janet.— respo

são sempre uma

o perceberia. Janet a encarou maldosa, não abaixando sua cabeça. Abriu um sorriso cínico a

racinha que somos, querid

ra voltar com Bertiolli Matarazzo e se casar com o mesmo, pois lhe era conveniente ter um homem cheio de dinheiro aos seus pés, já que seu pai estava falido, mas em sua mente, para isso acontecer ela teria que lutar para conseguir tal feito e estava disposta a fazer o que fosse preciso. A verdade era que Antonella sempre foi uma pessoa um tanto descontrolada e problemática, Bertiolli gostava disso em sua juventude, mas agora tudo o que queria era alguém de pé no chão

?— Antonella não tirava se

atela de imediato.— Essa

no queixo.— E qual su

nobe e cheia de si que queria apenas pregar peças nas pessoas ao seu redor. Ela conheceu diversas garotas como Antonella quando es

Responde

i e pegou em sua mão.— Ela poderia ser

sua idade era apenas mais um sinal de alerta, pois Antonella era muito mais velha, possuía a mesma idade do ex noivo. Ele tirou sua mão debaixo da mão dela sobre a mesa e se levantou da mesa enfurecido

assado, Antonella.

quem não enxerga que

errompendo toda aquela situação constrangedora para ela. Sentia um enjôo no estômago por ter presenciado a cena tão patétic

vermelha de vergonha pela tal cena.— Preciso ir para o quarto descansar. Desculpem-me. Esse tipo de

caminhar em direção a seu carro, entrando e dando logo a partida para escapar do ambiente tão sufocante que se tornou quando a loura fora percebida. Na mesa ficaram apenas as duas restantes, Antonella estava satisfeita com o que acabara de fazer naquele momento. Sabia que Júlia inocentemente se incomodava quando ela se jogava para cima do Matarazzo. Sorriu levando a xícara de café

— Se fez de

Jogou o guardanapo sobre a mesa, sem apetite.— Ele merece a chance de ter alguém melhor que

uma gargalhada. Era seu dom subestimar as pessoas ao seu redor, pois semp

talar os dedos ele volta para mim, então não tente jogar aquela criança de vinte anos para cima dele!— riu

veremos,

o das outras vezes e ele, cheio de mágoa voltaria para a capital deixando sua mãe para trás mais uma vez. Antonella brincou com o coração de Bertiolli uma vez e quem pagou por isso foi Dona, mas dessa vez ela não deixaria se repetir. Não queria passar mais anos sem ver seu querido filho, não suportaria, portanto ela tinha entrado na gue

ade para comprar mais roupas?—

razzo.— disse Júlia.— Já temos roupas suf

am apenas o básico.— sorriu.— E por favor me chamem d

, Júlia!— Jan

co mais a vontade de ter um pouco mais de intimidade com Donna Matarazzo. Ainda sentia um leve

bem.—

Reclame seu bônus no App

Abrir