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Incomplacência

Capítulo 3 Dia do sequestro

Palavras: 7353    |    Lançado em: 02/08/2021

ora certa toda a verdade. No entanto, ainda preciso saber como tudo c

.

bra

o seq

e quarenta e

terísticas, o que deixou Janet um pouco desanimada, ela não sabia se poderia ser selecionada, já que haviam tantas meninas lindas, mas não iria se deixar abater por isso. Agarrou a mão da irmã e saiu puxando, p

ente, na esperança de que sua espera seria muito bem recompensada, enquanto Júlia se preocupava, pois se a irmã fosse selecionada, a garota teria que entrar sozinha. Aquilo estava muito suspeito para a mais velha,

e havia parado bem em frente. Era uma limusine preta, não muito longa, mas o suficiente para hospedar três pessoas que haviam acabado de descer. Uma mulher muito elegante, de cabelos soltos e dois homens vestidos com o tern

etária, ainda assim muito elegante e linda como qualquer modelo. O segundo homem tinha cabelos cacheados e bigode, seus cabelos faziam uma espécie de proteção ao redor da cabeça, rebeldes como fios de eletricidade. Um sorriso fraco sem mostrar os dentes, mãos a frente do corpo, óculos de sol e postura despojada. Já o que estava no meio, já sem seus óculos de sol, fizeram a espinha da garota dar pontadas de alerta. Sentiu um arrepio ao enca

aiam da garota de cabelos e pele negros. Júlia olhou para o lado, desviando os

Sacudiu seu braço de lev

uem é

cacheado. Não acred

modelo aqui é vo

o custo pelo menos tocar em Jack, mas alguns seguranças que vagavam pelo local rapidamente impediu o ato. Eles passaram por todos com exito, alcançando

tão animados para hoje. Sinto informar que iremos selecionar apenas quinze

imensurável aos seus olhos. Ele não conseguia deixar de olhar para a garota de pele escura ao lado de alguém que parecia sua irmã, Enzo tinha ótimos planos para as duas de olhares inocentes. Surpreendentemente a que estava a seu interesse não parecia estar gostando de estar ali, como se estivesse se

em aberto, eu

h,

s dentre as garotas, começando imediatamente pelas mais altas, magras e as que julgava mais apare

o e logo os seguranças abriram cam

acompanhar minha irmã, n

dando uma pontada de esperança para as outras garot

unto com ela e

ntes que fosse tarde de mais. No entanto, a euforia de Janet por ter sido escolhida a venceu mais uma vez quando recebeu um abraço da irmã, e logo depois foi arrastada pela mesma para dentro, passando pelo homem. Enzo inalou o cheiro da bela menina que havia

arotas, na verdade se tornariam escravas sexuais, mas havia entrado nesse jogo, pois o d

gócios" iria bombar ainda mais, tornando-o cada vez mais poderoso e temido. Eram garotas jovens demais, mas que iriam ser obrigadas a ver seus sonhos interrompidos por um psicopata criminoso que só pensava em sua maldita máfia. Caminhou por entre as garotas, observando-as de cima abaixo, fazendo uma lista de onde cada uma iria, haviam muitos locais no mundo onde ele tinha seus negócios ilícitos, em parceria com outras máfias, era assim que se mantinha de pé. Parou, especificamente de frente para uma certa garota de beleza extravagante que se destacava entre todas presentes, de cabelos negros e longos, olhos castanhos

está aco

garganta fina da menina. Encarou seus olhos temerosos, deixando a mexa cair de seus de

o se

aixa que quase sussurrou, mas foi

ima coisa que diria em sua vida.— Lindo nome.—

tamente de Jack. Ela era a responsável por enviar as meninas escolhidas para os locais de preferência de seu chefe, na maioria das vezes ele a deixava escolher, por julgar que ela tinha mais experiência

mãs irã

, já havia presenciado uma cena como essa outras vezes e em cada uma delas, as garotas terminavam mortas, pois ele havia se cansado de "brincar" de obsessão, mas nada poderia fazer, questionar Enzo seria como pe

tacular, mas vou ter que pedir para que todas se acalmem e tirem suas roupas!— Fez uma falsa

onteceria com elas, provavelmente pediam a alguma força sobrenatural para serem salvas e voltar para casa em segurança, ou pelo menos que aquilo fosse apenas um sonho ruim. Leila entendia cada sensação emitida por cada uma delas, ela havia passado por aquilo quando adolescente também, mas no seu caso era um pouco diferente. Quando tinha doze anos, seu pobre e miserável pai a vendeu por dinheiro para o pai de Enzo, que prometeu cuidar dela como uma filha, mas quando chegou na Itália, tudo o que recebeu foram belas surras e depois fora jog

as para o porto, era assim que eles exportação as garotas. Com excessão das duas irmãs, Enzo exigiu que elas fossem levadas com ele em

.

atual,

nte, ela saberia em algum momento quem o enviou e por mais que demorasse, um dia tudo iria se encaixar. Respirou fundo, antes de lhe dar alguns detalhes do que se lembrava do dia em que fora sequestrada, ela tinha flashes de lembranças de quan

o. Não sei ao certo seu sobrenome, pois só escutei uma vez em anos, mas tem a ver com Vianello, Barrichello, algo assim. Não é alg

eu o idolatrava.—

nas Jack, ele controla e manipula muitos famosos para conseguir cada vez mais garotas inocentes, eu mesma as via chegar. Eles não tem dó de ninguém.— Sua mente viajava por algumas lembranças, dolorosas.— As

tes de Enzo, para que as garotas pudessem dar conta? Suspirou, pois o tipo de pessoas nas quais ele iria lidar eram as piores. A pior máfia da Itália por mais

ue tive sor

ito

tinhas uma piada entre si a respeito da obsessão do chefe da máfia por

ava ninguém me tocar, eu era "propriedade" do chefe.— Fez aspas com as mãos.— Todas lá me cha

uma ideia para Enzo, uma que lhe traria muito dinheiro.— Completou Janet.— Ela mencionou o leilão anual de garotas virgens qu

úlia sequer conseguia encarar o investigador, sentia vergonha e nojo de

a melhor opção seria a fuga. Pensei muito bem antes de fazê-lo, ainda tinha alguns meses, fiz isso para que dessa vez desse certo, pois já fomos pegas assim por diversas vezes, mas desta vez teria que ser diferente

só peço um pouco

lavar pratos naquele momento, sentia frio. Caminhou até o quarto e pegou um casaco cinza e um cachecol, pois ele morava na parte mais fria da Itália e o tempo de inverno não ajudava muito, além do mais, o aquecedor da casa era o mais vagabundo possível, fazendo questão de ser inútil. Saiu do quarto logo em seguida, avisando que precisaria sair por algumas horas, mas o quarto ficaria livre para as garotas, cedendo a c

nstante que a encarou naquela lanchonete, mas infelizmente aquela garota estava proibida para ele pelos muitos motivos óbvios. Colocou as mãos nos bolsos do casaco, se certificand

a que a máfia nem queria mais ir atrás da "queridinha" do chefe e da virgem que iria ser vendida em um leilão em poucos dias. Fora um único canal que anunciou o recente assassinato de Júlia e uma única vez, ele procurou em seu celular enquanto dirigia notícias como a que viu na televisão, não as encontrando. Júlia

xistiam pessoas capazes de sequestrar mulheres e vender seus corpos para homens, não sabia também como homen

sma estava atrás destas meninas. Bertiolli apenas precisou ligar pontos óbvios para saber que se o Rafaello conseguia reger a mídia, então ele também conseguia comandar a polícia, ou pelo menos infiltrar os seus nela. Adentrou o pequeno bar já vendo alguns rostos familiares atrás do balcão. O local era cheio de homens nojentos e beberrões, ele passou por todos sem nem olhar para as dançarinas seminuas, rodeadas por bêbados safados nos pequenos palcos de Polly dance e logo chegou no balcão, cumprimentando o homem em sua frent

que precisa,

o se considerava nesse nível de afinidade com o mesmo. Ignorou as duas últimas pala

completos de algumas pessoas p

is os

.

zo? Estávamos mesmo es

lmente para Lucke e posteriormente para Brad, que se interessou imediatamente pelo caso ao saber que tinha duas irmãs, uma delas mais velha. Ele queria muito as conhecer, desejava imensamente que fossem encontradas, pois mesmo as conhecendo apenas por uma foto que Lindsay deu a Lucke, já as amava como suas irmãs. Quando pequeno, Brad s

no viva-voz, você

ker, trago b

atarazzo.— Lucke o responde

s enco

ai!— Brad quase g

pagando Matarazzo para as encontrar, era uma luta sem fim contra a tristeza de cada dia ser monótono, Catarina, a esposa de Lucke tentava os desanimar, dizendo que as

filho.— Quando poderemos ver minhas filhas? Eu tenho tanto p

preciso colocá-las em seguranç

A segurança em

a porta e deixando a chave em cima de um móvel bem ao lado da porta, virando totalmente seu corpo em direção à sala. Júlia estava deitada no sofá dormindo profundamente, com a boca entreaberta, deixando sair alguns gotejos de sua saliva, Bertiolli sorriu involuntariamente com a cena engraçada, mas ao mesmo tempo tranquilizadora. Imaginou quantas noites a garota havia passado em claro, com medo de que sua vida ou a de sua irmã pudesse ser interrompida há qualquer momento, temendo pelo que viria no dia seguinte. Deu um passo a frente, pensando se aproximava-se e a levava em se

lado de sua irmã e as cobriu com o edredom, logo acariciando o rosto de Julia e se virou na direção contrária, saindo dali e fechando a porta. Estranhamente um vazio no peito o invadiu, mas o rapaz tratou de ignor

.

a, ela também conseguia ouvir as vozes dos homens avisando que sabiam que Matarazzo estava lá dentro, afinal, o quarto não era muito distante da pequena sala. Suas mãos começaram a suar frio junto de seu corpo que ficou completamente trêmulo, ela t

ou esperar a porta ser aberta. Não fosse o medo que sentia no momento, a garota se daria conta de que não passavam de trapalhões que não sabiam ao certo o que estavam fazendo. Adentrou a sala com os olhos e ouvidos atentos, vendo o investigador dormindo com a mão para fora do sofá e uma lata vazia de cerveja caída no chão, o controle da televisão estava sobre seu corpo forte, ela pode

omens

rta dor. Direcionou seu olhar para a mulher a sua frente que parecia espantada com a insistência dos homens na porta, seu olhar denunciava seu espanto. Ela não confiava completamente nele, aprendeu a não confiar em ninguém. Bertiolli logo se levantou, preparando-se para abrir a porta que insistentemente er

o banheiro.— Sussurrou.

descobertas, ou que Bertiolli estivesse do lado de seu atual pior inimigo: Enzo Rafaello. Enquanto isso na sala, Bertiolli pegou a chave em cima da mesinha e abriu a a porta, dando de cara com homens fardados, ap

problema?— Perguntou Matar

diga o senhor

lhões, marionetes que estava atrás das duas por dinheiro. Recentemente Enzo havia oferecido mui

o está

ue não é a sua? Um muquifo como este

a tentativa invasiva do tal policial d

equena, boa para um homem solitário como eu

licial se alterou.— Deve saber o porquê estam

sobre as d

a afirmar que o caso reagente estava nas mãos do investigador, apenas deduziram

s homens, empurrando a porta e entrando sem ser convidado, seus homens logo

stava hospedado. Bertiolli suspirou cruzando os braços e olhando para o c

abem, mas aquelas garotas eram pobres, qualquer um que assista a televisão sabe que elas sequ

o descartar de sua lista até que tivessem certeza de sua não-participação no caso. Matarazzo sabia que a partir do momento que fo

ogo em seguida e voltando sua atenção para ele. Sorriu de lado e focou seus olhos no careca, não imaginando quem seria o mais burro

importa com o caso delas, é muito bom que elas sejam encontradas e po

ou maldoso.— Vocês são m

do bem próximo a Matarazzo que era mais alto q

ando depois de tantos anos. Não lhe parecia uma boa ideia, mas sabia que mais cedo ou mais tarde, teria de fazer isso e não poderia mais adiar, colocando a vida das duas em perigo novamente. Fechou a porta que os homens deixaram aberta ao sair e caminhou até o sofá, pegando a minúscula câmera em sua mão, procurou por mais em outros lugares, haviam três homens e apenas um ficou conversando com ele, tentando o distrair. Con

parando em sua frente com os bra

saíram.—

azer?— Pergunto

ente.— Respondeu o óbvio.— De on

s para o

instantaneamente levantou-se para tocar o rosto da garot

la estava mais calma.— Tomem um banho, comprei roup

ue viu as mulheres sofrerem naquele lugar e tinha medo de ser novamente capturada, pois sabia que dessa vez, não só veria mulhe

oupa nova em seu corpo. Uma vez a cada dois anos, pois sua mãe alternava entre os aniversários se suas duas filhas. Depois que foram capturadas, ela passou a usar roupas curtas e extremamente sensuais. Quando não era abusada sexualmente pelo chefe, vestia uma calça rasgada e uma

a se sentirem realmente limpas. Júlia se sentia grata. Uma pontada de confiança no homem involuntariamente apareceu em s

stam

ir do quarto.— Ei.— chamou-o.— Es

menina passou? Será que não haviam sequer roupas para a vestir? Bertiolli

uer maneira, eles n

iolli soltou para descontrair e uma imagem dele com u

bri

a não estava nem um pouco perto de sua mãe, não sabia nem se a mesma estava sob segurança ou perigo. Pensou na hipótese de o câncer ter a levado deste mundo. Bufou, depois de algum tempo pensando, Janet saiu do banheiro e então foi sua vez de tomar um banho, finalmente. Despiu-se e entrou debaixo

ndo no espelho e vendo uma menina abatida e mais magra do que costumava ser, com seus cabelos molhados e a pele lisa. As olheiras mostravam que já não dormia muito bem

suspirou aliviada e caminhou até a cama, onde sua roupa estava. Não estava acostumada com o respeito e portanto não o esperava de Bertiolli, mas se sentiu grata quando o recebeu. Se vesti

gue e sujeira e com os cabelos desgrenhados por haver fugido do cativeiro, mas agora, estava espetacularmente mais linda. Júlia abraçou a si mesma se retesando pelo olhar do homem sobr

e, lá é mais quente que aqui, provavelmente vocês vão se familia

odemos ficar aqui

s duas. Provavelmente policiais d

et afirmou.— Polic

tão que Júlia decidiu deixar a menina alheia ao que sabia, como se a protegesse de

s na polícia. Se formos encontradas poderemos mo

sso eu n

m que confiar em mim.— Se levantou.— Tem

curos enquanto caminhavam em direção ao carro, ele as orientou a ficar sempre de cabeça abaixada para não serem filmadas pelas câmeras de segurança da rua e assim o fizeram

chamar aquele meu

anchonete?— P

le.— Janet fez uma

em

final era a segurança delas. Ele também queria ter sua confiança, por isso deixou-as decidir. Se elas não confiavam nele então não iria o chamar para o ajudar neste caso onde teria que as proteger até o fim.

penas nos três e mi

sse?— Júli

udar. Ficaremos apenas minha

colocar sua

lo retrovisor do carro e Bertiolli sorr

policial e investigadora, agora está aposentada, mas sempre faz serviços extras p

u segura, pela primeira vez em sua vida depois de anos estava se sentindo assim. Voltou a encará-lo

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