MARCAS PROFUNDAS: UMA HISTORIA DE SUPERAÇÃO.
N
ÓL
o adianta correr, você sabe que eu vou te pegar e será pior ainda... Eu preciso beber e você não presta nem mesmo para arran
is uma vez
me machucou, mas as marcas em minhas costas parecem terem sido feitas ontem, cada vez que
sam pela minha mente. Não tenho esses sonhos sempre, mas quando tenho, o medo volta novamente. Com o tempo, os pesadelos diários
deixou irei carregar para sempre, talvez eu nunca mais
da, branca de mais até. Meus olhos verdes não tem brilho, não mais! As olheiras profundas demonstram em meu olhar tantas noites mal dormidas.
como foi difícil chegar até aqui. - Anna começa a contar sua história para as pessoas que e
o e nem sei se tenho coragem de contar, ela cuida tão bem de mim, acho que iria se culpar pelo que aconteceu comigo depois que minha mãe morreu. Ela já se culpa por não saber nem mesmo que a irm
bem de tudo que passei estão bem longe de mim agora. E como eles fazem falta na minha vida... sinto que não estou conseguindo mais, precis
teve coragem de contar, mas agora ela decidiu que era hora de divi
istezas, pelo menos até meu pai morrer em um acidente de trabalho. Disso eu me lembro bem, foi um dos piores dias da minha vida. Acho que coisas ruins nossa mente gosta de guardar na memória. Minha mãe sofreu tanto depois da morte dele. - An
a toda a atenção que podia, ainda existia muito amor em nossa casa. Mas quando fiz dez anos, minha mãe se casou novamente, com um homem que eu julguei se
eçou a mudar quando eu tinha treze anos. Minha mãe começou a ficar doente, e em um exame foi diagnosticado que ela estava com câncer de mama. E já estava bem avançado o caso dela e o tumor era maligno. - Diz ela t
feito algum. Ela nunca melhorou e a cada dia que passava ela estava mais fraca. Eu via minha mãe morrendo aos po
e vez. Dizem que uma desgraça nunca vem sozinha, ela sempre trás campainha e eu não acreditava nisso, mas hoje eu acredito! Minha mãe já tinha feito a cirurgia, co
restava com bebida. Já nem parecia o mesmo homem que casou com a minha mãe, ou ele estava mostrando quem ele realmente era de verdade. Eu cuidava da minha mã
idade para procurar um trabalho para ajudar. Até mesmo a minha festa de aniversário de quatorze anos já tínhamos cancelado por falta de dinheiro, minha mãe já não tra
do minha mãe ir até o banheiro e meu padrasto gritou pra que eu levasse uma
RIA
cê! - R
dei você
posso, est
zinha e pega logo minha cerveja, não p
ou com a voz fraca segurando na porta do
RIA
aram minha mãe. Ela quebrou o braço ao cair e bater no vaso sanitá
mo da cama se levantava mais. Um mês depois ela não aguentou e morreu. Aquele dia para mim foi meu fim, uma semana depois do meu aniversário tive que enterrar minha mãe, e foi horrível. Saber que as duas pessoas que eu amava agora es
me restava era morar com meu padrasto. A casa era do meu pai e está no meu nome, como era menor precisei de um responsável. E ele não tendo nada, então teríamos que ficar juntos. Não achava que seria tão ruim até chegar em casa do velório da minh
LÓRIO _ M
la indo em direção a sala. Ele pediu uma cerveja e ela m
a pegou pelos cabelos, fazendo
u eu sua coisinha insignificante. E se e
um homem tem. Ela gritou pela dor que sentiu, foi muito pior que o aperto em seu cabelo, um
u ele fazendo ela s
ca tinha apanhado, nunca tinha levado um tapa sequer
tremendo e saiu correndo pro me
agora em diante você vai
RIA
rno. - Diz ela se recordando de tudo que pass