A Socialite e o Catador
Bernardo Medeiros olhava para o nada, o rosto pálido. As pala
loísa. É a fi
revisando relatórios trimestrais. Sua mãe, Alícia, que estava planejando a disposiç
pergunta pequena e aguda. "O que
papéis, a testa franzida. "O q
sto uma máscara de confu
vesse desaparecido sob seus pés. A moradora de rua.
lo
meia-irmã, no rosto e a chamado de imundície. Ele
magada. As cordas vocais cortadas. Alguém tinha
ânico estava em seus olhos. "Deve ser um engano. Uma brincadeira. O teste foi feit
ua expressão endurecendo. "Bernardo,
istente para encontrá-la. Pedi ao médico para fazer um teste." Ele não conseguia olhá-los. Só conseguia
cia, levando a mão ao peito. "O
ando a cabeça. "Não, ele está m
s se fixando nos de Eva. Ele viu então. O ter
ntou, a voz baixa e perigo
eus olhos. "Eu não fiz nada! Eu sou a vítima aqu
peças se encaixando com uma clareza horrível. "Ela era orgulhosa. Ela era uma
mplacável. "Alg
egou que Heloísa havia fugido para a Europa. Ela até produziu extra
unca vimos o rosto dela em nenhuma filmagem de seguranç
. "Você está perturbando a Eva! Ela é sua
os, deu a Eva uma onda de confiança. Ela se endireitou,
Você está me assustando.
de Heloísa. A maneira como ela se encolheu quando ele falou. A dor crua e animal. Ele tinha vist
ente doente o dominou. Ele era tão culpado quanto a pessoa
caído. A voz de Marcos
a. Ela sumiu. A mulher... Heloísa... el
ue qualquer coisa que el
os que temos. Verifique seus cartões de crédito, seu telefone... espere, ela não tem
idosamente no chão. Ele olhou para sua família, par
olhos cheios de uma fúria fria que ela nunca tinha visto antes. "Nó
xando um silêncio ato
lta em sua cadeira, o rosto páli
pode ser. Vicente, pense no
redor. Mas por baixo das lágrimas, sua mente corria, procurando uma nova mentira, uma
ica de culpa e medo. Para onde ela iria? Uma mulher sem nada,
travessar à noite, olhando para as l
ara um deus em que não acred