A Socialite e o Catador
ada e alimentada. Era uma existência estéril e silenciosa, mas não era liberdade. Ela era um espécim
era o sentido? A única pessoa que e
sintonizada em um programa de notícias matinal. Um apresenta
, Bernardo Medeiros, e a herdeira Eva Matos estão prestes a se
rrindo, radiantes. Ele olhava para Eva com uma expressão de
ré-gravado. Eva segurava a mão de Bernardo
carada. "Depois de tudo que passei, encontrar minha verdadeira fa
elhor coisa que já me aconteceu. Mal po
ntiu o ar sair de seus pulmões. Era final. A última brasa d
seu sofrimento, sua existência inteira, era irrelevante. Um ca
nha qu
de era uma coisa fria e dura dentro dela. Ela deslizou para fora da cama, seus pés descalços silenciosos
se imp
da, apenas um posto de enfermagem no final. Ela se moveu na direçã
a sombra parecia conter uma ameaça. Mas ninguém a parou. Ninguém s
com um clique atrás dela, selando sua fuga. Ela desceu as escadas de concre
a real. Ela não era mais uma paciente, uma indigente.
do criança, por restaurantes onde ela e Bernardo haviam compartilhado jantares secretos,
ireção ao rio. A forma icônica da Ponte Estaiada se erg
o que tinh
aos turistas e corredores. Ninguém lhe
a fina camisola em torno de suas pernas. Ela olhou para a á
estreita, as costas pressionadas contra o aço frio da ponte. O horizonte da cidade brilhava dia
distante. A memória do rosto de Bernardo no beco, seus
o havia mais luta. Havia ape
erdão, mas com uma tristeza profunda e cansada
os olhos
-
Um era uma cópia do teste de DNA original de dois anos atrás, aquele que nomeara Eva Mat
uma segunda vez. Suas
mposs
as, os protocolos do laboratório. T
a sido uma fraude. Um
rrespondência quase perfeita com Vicente Medeiros. A pro
palhados com o teclado. Ele tinha que
r. Medeiros." Er
asse para ele. É
Bernardo veio na linha, rísp
trêmula. "O teste original... foi forjado. A mulher que
o outro lado
fundo. "Sr. Medeiros
elefone caindo na mesa, seguido