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Leiloada ao Magnata Misterioso

Capítulo 3 A tentação de voltar

Palavras: 1486    |    Lançado em: 04/10/2025

leilão clandestino. Claro, não teria mais minha virgindade para oferecer, mas isso não importava. Eu ainda tinha o que dar. E, se fosse sincera comigo mesma, a última coisa que me movia

r lá? E se, naquela noite, ele simplesmente escolher outra? E se eu passar despercebida? Eu sabia que as garotas nunca tinham contato prévio com os compradores. Nada de cruzar com eles no corredor ou na rua. Até mesmo dentro do hotel tudo era mantido em sigilo absoluto. Então, se o homem da máscara não estivesse lá... eu seria comprada por qualquer outro milionário qualquer. Foi aí que a dúvida me corroeu. Eu havia conseguido o que queria: uma nova chance. Mas queria mesmo voltar? Queria me arriscar a ser de outro, que não fosse ele? Talvez fosse burrice, talvez fosse típica ingenuidade da minha idade. Mas havia uma centelha de esperança que me impedia de recuar. Duas semanas se passaram. E lá estava eu de novo, preparada. Corpo limpo, depilada, cada detalhe impecável. A única diferença é que não era mais virgem, e ainda assim, não me sentia menos pura. Depois daquela noite, não procurei outros homens, nem mesmo uma distração. Minha vida foi tomada pela preparação para o vestibular, as idas diárias ao hospital e, aos poucos, o dinheiro guardado começava a se esgotar. Eu até pensei em procurar um emprego compatível com o curso que queria fazer. Não havia espaço para namoros. Até que o celular tocou. Número privado. Meu coração quase parou. Chegou a hora, Isabele . A noite estava escura quando me levaram novamente. O carro era o mesmo tipo: vidros pretos, ninguém podia ver para fora. Pelo menos dessa vez não me vendaram. Mas pouco importava. Eu não queria saber para onde ia. Se fosse para o meio de um bosque, não faria diferença, contanto que fosse ele. Eu só desejava uma coisa: que o homem da máscara estivesse lá. Não importava se me escolheria ou não... eu precisava cruzar com aquele olhar mais uma vez. O carro parou diante de um hotel luxuoso. O porteiro de uniforme exagerado abriu a porta com pressa, como se eu fosse alguma princesa mimada. Entrei no saguão e quase perdi o fôlego: o lugar fervia. Luzes, gente apressada, vozes por todo lado. Percebi rápido: ali, na entrada principal, só passavam as garotas. Fazia sentido. Nada de misturar "mercadoria" e clientes antes da hora. Ou seja, eu não teria como encontrar meu comprador ali, por mais que meu olhar buscasse por ele. Restava apenas seguir o fluxo. Fui até a recepção. Outras mulheres chegavam também, algumas tão lindas que pareciam modelos de passarela. Diferentes de mim no primeiro leilão, muitas já vinham com experiência estampada no jeito de andar, no olhar seguro. Algumas até aconselhavam as novatas, passando palavras de encorajamento ou impondo hierarquia. Eu não tive tempo para isso. Apareci quase em cima da hora, com a respiração presa no peito e a sensação de que, a qua

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