A voz que me trouxe até aqui
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e, e sua voz, embora firme, veio embargada, car
pareceu engolir o som das
ussurro. Ele deu um leve passo à frente, a confusão
corredor, próxima o bastante para que ela sentisse o calor de s
r. Havia incredulidade em suas palavras, mas também um medo silenc
do. O silêncio se instalou entre eles, cortante. O som distante de um trem
um passo mais perto. - Eu me
eve as mãos apoiadas na maçaneta. Quando r
elhor
levando consigo o perfume do xampu dela
udesse decifrar o que o silêncio escondia. Mas nada veio. Apenasno mesmo instante em que a
ina,
ma da mão e entrou no pequeno kitnet. O ar ali dentro parecia
sim? - perguntou, a voz rouca, quase
sentir o olhar de Kaito cravado em suas costas, quente, insistente, e a cada segun
insistiu, a voz mais baixa
se formavam, mas doíam antes mesmo de saírem. Por um momento, pensou em mentir -
ase saiu num fio de voz, tr
foi firme, seca. - Não
nte. Os olhos marejados refletiam a luz amarela do aba
rgada. - Ficar perto de você, fingindo que não s
te, mas ela ergueu uma da
do, esconder tudo o que me sufoca por dentro. - A respiração
chucar mais, é melhor
ela terminou, o silêncio pareceu engolir o ar entre eles. Marina desvi
som da respiração dela era o único que quebrava o ar tenso do pequeno kitnet. Lentamente, ele deu um passo à frente. Dep
lhar baixo, como se não tivesse forças para encará-lo. Mas ele a olhava com uma intensi
e emoção. - E é por isso que não consigo aceitar que você vá embora assim como se
brilho nos olhos de Kaito que parecia misturar confissão e alívio, como
mim mudaria. Você entrou na minha vida com aquele seu jeito calmo, seu sotaque doce, e eu tentei,
como se as palavras dele ecoassem dentro dela. Ela queria dize
u os dedos sob o queixo dela, como se tivesse medo de
o me peça pra fingir que somos apenas amigo
ignorar. As palavras de Kaito reverberavam dentro dela, preenchendo todos os espaços vazios que ela fingia
em ritmo acelerado. Uma parte dela queria simplesmente se lançar em seus braços, deixar-se lev
a trás, tentando recupe
com a voz embargada. -
u o cenho,
você est
, sentindo o peso d
sos... E eu... sou só uma estrangeira tentando se adaptar aqui. - Ela respirou fundo, lutando contra o nó que se for
rente, determinado, os
plicante. - O que eu sinto não depende de onde você veio ou de q
ele não a pressionou. Apenas levantou a mão e acariciou de leve o rosto d
ussurrou ele. - Me
nado. Tudo nela gritava para resistir, para manter distância, mas naquele i
o se ambos ainda tivessem medo de que fosse apenas um sonho. Mas, pouco a pouco, a emoção contida se transformou em entrega.
que ela sempre temera