A Confissão Dele, Meu Mundo Despedaçado
ente de cortar toda a comunicação. Deletei as redes sociais, mudei meu número, desmontando lenta e meticulosamente as con
teimoso, persistente, especialmente quando achava qu
ado ao lado do carro, encostado no capô, uma figura familiar em um mundo cada vez mais desconhecido. Ele parecia
Ele está mesmo aqui, pensei. Ele re
sorriso, um buquê de flores silvestres na mão. Ele me abraçava forte, me girava, me dizia que eu era
a estar. Ele estava ali para fazer o discurso de término, para limpa
caminhei em sua direção. "Oi", chamei, minha voz surp
m passo em minha direção, a mão se estendendo, quase instintivamente, para ajustar a gola da minha jaqueta. Foi um gesto
m toque foi substituído por um vazio gelado. O gesto era um hábito, uma memória muscular, mas a intenção por trás dele havia desapare
do a respiração. Ele não me ama mais. A percep
ntando parecer indiferente. "Caiu numa poça no me
tremi, minhas bochechas corando. Não era apenas o frio; era a
ele começou, a voz mal audível, "Tem uma coisa qu
não reconheci, encheu o ar. Meus lábios se torceram em um sorriso triste e fino
alarme. Seu rosto, já pálido, perdeu toda a cor.
, um terror cru e puro que eu raramente ouvia, nem mesmo quando eu estava em apuros. Ele
hucou. Ela está no Hospital das Clínicas." Ele nem tentou amenizar o golpe, nem tentou dar uma desculpa. A urgê
onando-o em minha mão. "Para o seu corte. Do vidro." Ele olhou para minha mão, depo
, desaparecendo pela rua, deixando-me ali parada, um pequeno t
ão que você mostraria a um estranho, não a alguém a quem você prometeu a eternidade. Apertei-o co