A Confissão Dele, Meu Mundo Despedaçado
aunilha, geralmente um conforto, agora parecia enjoativo, sufocante. Clara, coitada, tentou injetar um pouco de
cantou, a voz um pouco aguda d
tremendo levemente. "Para a
remos sempre aqui, Elisa, sempre." Seus olhos correram para Léo, depois rapida
quebradiço. "Sempre", ecoei
om o gelo em meu peito. Meu desejo não era para mim. Era para eles. S
eamente seus rostos, borrando suas feições em formas indistintas.
gria avassaladora, nem risadas fáceis. Cada momento pa
ndo na de Léo. Ele se encolheu, puxando a mão para trás rápido demai
o. Ela imediatamente pegou a mão dele, seus dedos traç
ternura crua que me contornou completamente. Então, como se lembrassem que eu
rios, um símbolo de pertencimento. Por anos, eu não tive um bolo de aniversário de verdade. Léo e Clara mudaram isso. Eles me deram tantas coisas
minha mente. A felicidade deles. A liberdade deles. Repeti
e a enxuguei, substituindo-a pelo meu sorriso ensaiado. "Vamos cortar o bo
embora. Eu
ibrou no meu bolso. Um novo e-
tártica da USP. Assunto
a da minha rota de fuga. A vaga de pesquisa ambiental r
amento. Eu tinha uma vida inteira de experiência nesse departamento. A Antártida, com seu vazio vasto e implacável,
Meus dedos, embora trêmulos, se
enviar. Uma centelha de dúvida, um fantasma de uma memória, puxou meu c
de Léo. O antigo aplicativo de diário. Cliquei nele no
Amor", Léo o chamava. Percorri as entradas antigas,
a de Léo, "Você torna meu mundo mais brilha
e um amor que parecia tão real, tão verdadeiro. Fe