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Meu Coração, Sua Peça de Reposição

Meu Coração, Sua Peça de Reposição

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 1770    |    Lançado em: 27/11/2025

velocidade que era para mim. Naquele momento, eu percebi que o amava.

dade. Ele não tinha me salv

Eu era apenas a "melhor opção" pa

ter sua doadora de órgãos segura e obediente. O homem que eu ado

era uma armadilha cuidadosamente constru

s morreu naquele corredor de hospital est

o gelo. "Estou pronta para consider

ítu

sta de Kian

um escudo humano, se jogando entre mim e o carro que vinha em nossa direção, recebendo todo o impa

sos e vigilantes, estavam em mim. Sempre em mim. Uma proteção feroz que eu sempre adorei em segredo. Na

. Ele realmen

chegarem, uma visão do futuro piscou. Um futuro com ele. Segura. Amada. Uma vid

aro demais, e minha cabeça latejava com uma dor surda e persistente. Meu corpo e

nei, minha voz u

orreu até mim. "Você acordou, Srta. Medeiros.

do me levantar. "Ele es

es. Ele está no fim do corredor", explicou ela, me empurran

martelava com uma urgência

em meus olhos. "Quarto 307. M

a com uma camisola de hospital frágil, saí mancando, agarrando-me ao corrimão metálico e fr

, eu a vi. Dariana. A irmã adotiva de Grant. Ela estava sentada na beira da cama dele,

cintilante, quase imperceptível, conectava Grant e Dariana. Pulsava, um cordão vibrante e vivo, irradiando uma in

nte vendo aquilo? Minha cabeça ainda estava c

se abriram, um gemido bai

la se inclinou, sua voz um sussurro suave e trê

recém-descoberto, de repente ficou gelado. Um

ce, agora tinha um tom afiado. "Você poderia ter mo

um gesto tão terno que revirou meu estômago. "Eu tinha q

us ferimentos. Era algo muito pior. Dariana apertou a mão dele, seus olhos arregalados

ngue corria como água gelada pelas minhas veias. Dariana. A doce, tímida e cronicamente doente Dariana. A mídia a adorava, retra

Ela é valiosa. Não podemos nos dar ao luxo d

a corajosa. Eu não era amada. Eu era apenas uma doadora de rim. O mundo inclinou, o corredor impecável do hospital balançando. Minhas perna

ignorando as enfermeiras perplexas, até encontrar uma sala de espera deserta. Desabei em uma cadeira

a de rim." As palavras se repetiam, um câ

trou. Ele parecia pálido, um curativo aparecendo sob a camisa, mas sua postura ainda era forte, inabalável. Ele se sen

disse ele, a voz suave e tranquili

eto para Dariana, que agora estava timidamente na porta. Apertava-se em torno dela, um aperto possessivo, mesmo com Grant sentado ao meu lado. Não era amor por mim

está bem. Grant se importa tanto com você. Eu queria ter alguém assim." Seus olhos,

ertência. "Dariana, não perturbe

. Ela era uma víbora. Uma víbora de rosto doce. A garota ingênua em mim, aquela que acreditav

Preciso ficar sozinha", eu dis

algo, talvez preocupação, em seus

"Ela está cansada, Grant. Deixe-a descansar. Venha comig

ento antes de assentir. "Estarei aqui fora. É só chamar

dendo. Lágrimas silenciosas escorriam pelo meu rosto, quentes e ardentes. Não por ele. Não pelo amor que eu

iplinado. Eu era apenas uma adolescente rebelde na época, irritada com a vigilância constante. Mas havia algo nele.

mbrei-me de um pequeno acidente anos atrás, um motorista imprudente. Grant me empurrou para fora do caminho, recebendo o golpe no ombro. Ele minim

lá, sempre observando, sempre protegendo. Eu pensei que era amor. Meu pai me avisou sobre me env

rguntei inúmeras vezes, querendo retribuir

um lugar para ficar, algum apoio." Meu coração se encheu. Fiquei emocionada. F

da, com olhos grandes e inocentes. Senti uma imens

mente construída, lenta e meticulosamente tecida em torno do meu coraçã

talando em mim. Chega. Isso acaba agora. A revelação era uma verdade dolorosa, mas

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