A Mentira do Treinador, Minha Verdade Final
vo, desta vez incontrolavelmente, e tive que me segurar na beirada da cama para me firmar. Meu corpo parecia estar desligando. Minha
Café da Pista em uma hora. Precisamos conversar." Um encontro. Uma confrontação cara a cara. Meu estômago se revir
va. Agora, ele se dedicava a ela. O pensamento enviou uma nova onda de gelo pelas minhas veias. Vesti as primeiras roupas que encontrei - uma calça de moletom e um cap
m, meu coração martelava contra minhas costelas. O que eu diria? O que ela diria? Heitor estaria lá? A ideia de vê-lo com ela, juntos, em público, me deixava sem ar. Uma parte de mim queri
interior do café. Heitor, com seu rosto bonito e familiar, e Larissa, seu cabelo loiro brilhando sob as luzes. Ela era mais jovem que eu, mais alta, com um corpo magro e
u peito. Ele olhava para ela com uma adoração que antes era reservada apenas para mim. A cena foi devastadora, uma dor
de Heitor se virou bruscamente, seus olhos se arregalando de choque ao me ver. Larissa, no entanto, apenas sorriu de ca
de irritação. "Alina? O que você está fazendo aqui?" Ele parecia irritado, até mesmo enojado. Larissa recostou-se
Não para mim. Era uma linha clara traçada na areia. "Por que você está aqui?", ele repet
o, quente e incontrolável. "Como assim, por que eu estou aqui? Quem é es
gentil. Foi desdenhoso, forte. "Você está fazendo um escândalo. Está sendo dramática. Olha
crua. "Você some por dias, ignora minhas ligações, e eu te encontro aqui com...
cê desmoronou. Deixou de ser a pessoa por quem me apaixonei." Seus olhos, antes chei
lha, um ato deliberado da minha parte. Como se minha dor, meu corpo quebrado, de alguma forma me tornassem indig
truímos? Você é o patético, Heitor! Escondendo seu caso, abandonando sua esposa, enquanto eu estava em casa, doente e machucada, me
sso. Cansei de você." Ele agarrou a mão de Larissa. "Vamos embora." Ele nem olhou pa
r comigo. Ele não me dedicou um único olhar. Nem um último olhar. Apenas uma dispensa fria e vazia. O
na janela do café. Uma mulher magra e pálida com olhos assombrados me encarava de volta. Meu cabelo estava desgrenhado, minhas roupas amassadas. Eu
eixei. Heitor não estava aqui. Ele não voltaria para casa. Desabei no sofá, me encolhendo em uma bola apertada, os calafrios voltando com força total. Meu olhar pousou em uma o
Ela saberia o que fazer. Ela faria tudo ficar bem. Peguei meu celular, meus dedos de
o Heitor? Vocês brigaram?" Minha centelha inicial de esperança morreu uma
eitor é um bom homem. Ele te sustentou, te deu tudo. Vocês foram f
Ele está com outra mulher, mãe", digitei, m
sa lutar pelo seu casamento." Suas palavras eram uma pílula amarga, dissolvendo qualquer calor restante em mim. Ela não se importava com a minha dor, apenas com a