A Garota Que Ele Chamou de Ensaio
Vista d
tura e sua entrada oficial em um cargo sênior na Imobiliária Decker. Era um anúncio formal, uma espécie de coroação, frequentada pela elite. Meus pais, como vizinhos de longa data e amigos da família, insistiram que
ume caro e grama recém-cortada me atingiu. O ar estava denso com o murmúrio de conversas, o tilint
rgo de alguma forma, os ombros mais imponentes em seu terno sob medida. Seu sorriso, geralmente tão fácil, continha uma nova gravidade, uma mud
s. Ele era magnífico, sim, mas também era cruel. A Kiara de antigamente teria ficado hipnotizada, atraída por ele como uma mariposa para a chama. A nova Kiar
nando em busca de rostos familiares. Eu só precisava fazer uma aparição, oferecer meus parabéns aos pai
privado e presunçoso que enviou um arrepio pela minha espinha. Ele começou a vir em minha direção, movendo-se com a graça de um predador, costurando por entre os
surpreendentemente firme. - Kiara. Você veio mesmo. - A voz dele era baixa, possessiva
perto dele aumentou. - Me solta
querido, quem é essa? - ela arrulhou, os olhos, afiados e calculistas, me percorrendo. - Outra das suas amigas de infância, talvez? Achei que você tinha dito que todas as suas admira
ilmente colocando mais distância entre nós, e apertou o abraço em Bella. - Ela tende a ser um pouco... dramática às vezes. Acha que tudo é mais importante do que realme
mas recusei dar a ele a satisfação de uma explosão. Simplesmente dei a Bella um sorriso pequeno e e
es, dardejavam entre nós. O ar ao nosso redor engrossou, ficando pesado com a tensão não dita
Félix endureceu. Ele se inclinou para perto de mim, a voz um sussurro baixo e venenoso. - Não pense que isso acabou, Kiara.
idual lampejo de afeto que senti antes se foi, substituído por um desprezo gel
empo! Você tem estado tão quieta ultimamente. Onde esteve se escondendo?" "Você e o Félix ainda são inseparáveis? Vocês dois foram feitos um para o outro!" Eu sorria, dava respostas vagas e assenti
o em uma varanda isolada com vista para o horizonte da cidade. A brisa fresca da noite foi um bálsamo bem-vindo
a diminuir, ouvi vozes vindas d
o riu, a voz presunçosa. - Aquela Kiara. Sempre te seguindo
e. Tão desesperada. - Ele fez uma pausa, e ouvi o tilintar de gelo em um copo. - Sinceramente, às vezes é um tédio
no parapeito, meus nós d
em banho-maria? - Diego perg
erando, não importa o que aconteça. Ela nunca vai embora. Não de verdade. Especialmente depois que eu assumir a empresa. Ela sabe de que lado o pão dela é amanteigado. - Ele tomou
Não mais. Ele ainda estava falando de mim no presente, como se eu fosse uma posse, um dado adq
os flamejando. Félix e Diego congelaram no meio da conversa, os rostos pálidos na l
a constante. Eu não estou esperando. E eu não sou seu escape ou seu conforto. - Meus olh
de libertação. Cada último vestígio de sentimento, cada fio frágil de afeto que eu segurava por Félix, tinha sido cortado. Tinha acabado de verda