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A Carta Infeliz de Mentiras

Capítulo 2 

Palavras: 1789    |    Lançado em: 11/12/2025

mo do desespero. "Laura? Você está aí? Como

ro que ameaçava escapar. Eu não conseguia falar, nem uma única palavra. Minha gargan

o Azar de novo?" Ela fez uma pausa, um suspiro pesado do outro lado. "Eu entendo, querida. Eu realmente entendo. Mas,

r. Sim, dor sem fim. Mas agora, eu sabia que não

ela continuou, sua voz mais suave, quase suplicante. "É um novo começo para nós. E, querida,

o magnata do Rio, alguém que eu conheci brevemente quando criança. Eu havia descartado

eu a ele tantos anos. Quatro anos dessa... dessa

o, compartilhando seu sofrimento fabricado. Eu vim aqui hoje pronta para me sacrificar, para suportar sua penitência, apenas para descobrir seu elaborado engano. E

s palavras mal audíveis, mas firmes. "

da menina. Eu sabia que você era forte o suficiente para faze

A decisão estava tomada. Chega

m uma maca. Meu coração se contorceu. Uma parte de mim, a velha e ingênua Laura, ainda queria correr para ele, para confortá-lo. Mas a nova Laura, aquela que acabara de t

seus olhos vidrados de exaustão. Ele me viu, e um lampejo de pânico cruzou seu ro

pertado. "Você parece cansado, Heitor", eu

ele sussurrou, sua voz fraca. "Eu te disse para não vir. Não quero que você me veja assim." Ele tentou me alcançar, mas se

ro, eu zombei. Próximo ano? Não haver

de gelo. Fomos colocados no carro da família para a viagem ao hospital. Ele deitou a cabeça no meu ombro, sua respiração super

s cruzando sua pele pálida. Uma onda de ironia amarga me invadiu. Toda es

exasperação. "Não a deixe esperar muito, Heitor", disse ele, sua voz baixa,

té o fim dos tempos. Ela sabe que eu valho a pena. Certo

do outro sorriso vazio. Você acha, Heitor? Voc

pecida, repassando a cena na capela, a conversa entre Heitor e Bruno. As peças do quebra-cabeça se en

er soro e analgésicos. Ele alcançou minha mão, seus olhos cheios de uma ternura fab

lá, seus olhos vermelhos e inchados, seu cabelo geralmente arrumado, desgrenhado. Ela p

e me empurrando. "Por que você fez isso de novo? Por que continua se pun

em suas profundezas. "Ariela, o que você está fazendo aqui? Saia!" el

que estive ao seu lado, vendo você sofrer, enquanto ela vive sua vida perfeita, esperando que você pule por arcos? Você

r! Deixe-a ir. Você pertence a mim. Você sabe que pertence. Você está cansado disso, não est

usa falar assim da Laura? Ela é minha noiva, minha futura esposa! Eu a amo! E eu só me casarei com ela! Você

os de lágrimas, pareciam completamente desolados. "Mas...

ela. "Vá! Saia daqui agora mesmo! Se você disser mais uma p

ade. Ela balançou a cabeça lentamente, uma única lágrima traçando um caminho por sua bochecha páli

eu rosto suavizando, uma ternura forçada retornando aos seus olhos. "Sinto muito, meu amor", ele murmurou, alcançando mi

emente enrolados, os nós dos dedos brancos sob a pele. Um lampejo de algo - não raiva, mas uma emoção profunda e complexa - passou por seus olhos quando ele olho

aberto, tão direto. Nós costumávamos compartilhar tudo. Eu costumava pensar que o conhecia melhor do que ninguém. Ele era min

oz plana, "há quanto tempo

ão. "Ah, sabe, alguns anos. O tempo v

sisti, meu ol

Mas ela é apenas uma assistente, Laura. Você sabe como meu

o havia avisado. Bruno, que havia chamado de manipula

piante se instalando sobre mim. "E

ância retornando. "Então eu a demitirei, é claro.

e estava mentindo para Ariela, e estava mentindo para mim. Ele nunca a demitiria. Ele estava muito ligado a ela, por culpa, por obrigação, ou por algo muito mais profundo que

ndo uma teia emaranhada de mentiras e emoções fabricadas. Ele não apenas me amava menos; ele m

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