A Carta Infeliz de Mentiras
vindo as vozes abafadas do corredor. Os tons raivos
sua voz carregada de fúria genuína. "O bolo! Você sabe que a
sua voz embargada pelas lágrimas. "Eu só... co
ara o hospital! Você sabe tudo sobre ela, sua agenda, suas pre
ue você me visse! Que pensasse em mim por uma vez! Você passa todo o seu tempo, toda a sua ene
o de Heitor, provavelmente suavizando, assim como no h
Heitor, sua voz agora mais baixa, mais gentil. "Mas isso nã
te abandonaria no momento em que as coisas ficassem difíceis, enquanto eu fiquei ao seu lado, sempre! Lembra do ano passado, quando você
e acreditei que o sofrimento dele era real, uma cruel reviravolta do desti
e trabalhar para você. Minha família... eles precisavam que eu ganhasse dinheiro. Você conhece minhas circunstâncias. Você sabe o quanto eu sac
Este foi mais lo
ua voz mal audível, carregada de dor crua. "E tudo qu
contra ele. E ele estava caindo nessa. Eu podia sentir, a atração fa
gosa de exasperação e pena. "Não faça isso. O que você quer?
a voz desesperada. "Só um, para saber que eu import
ra minhas costelas. Heitor não respondeu. Ele apenas ficou lá, em silêncio. Seu
iro. Ela estava se inclinando. Imaginei-a, na ponta dos pés, o rost
or tivesse enrijecido, recuado ligeiramente. Mas ele n
do. Heitor. Ele não estava apenas deixando-a beijá-lo. Ele a estava beijando de volta. Ferozm
itava em protesto. Meu rosto perdeu a cor, deixando-me fantasmagoricamente branca. Minhas pernas tremiam, ameaçando ceder sob mim. A
s, os mesmos lábios que sussurraram "para sempre" para mim, que beijaram minhas lágrimas, que me prometeram uma vida inteira
s. Era um monstro sufocante, espremendo o ar dos meus pulmões. Mas sob a agonia, algo m
a detalhe, cada segundo agonizante. Talvez, apenas talvez, se eu sentisse dor sufi