Renasci para Vingança: Coração Gelado
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pela minha meia-irmã Heloísa. Eles me humilharam, rouba
me deu uma s
ao dia em que tudo
heio de amor, agora estava frio como gelo. Meu único
também havia renascido. Mas sua arrogância o impedia de ver a v
noção do tempo de novo?", ele zombou, enquanto Heloísa, a víbora dis
mesma tola do passado, a
a Silvana que eles c
udo o que era meu por direito, começando com o império do Avô Afonso. Minha
ítu
a Neve
tatuagem invisível na minha alma. Agora, de volta, no meu próprio corpo, mas com a mente afiada pelas lembranças de uma vida que deveria ter sido minha, eu sabia exatamente o que fazer. Meu coração, antes um emara
u conhecia tão bem. Seus olhos, que antes me faziam tremer de amor, agora pareciam carregar a mesma sombra de lembranças que os meus. Ele também tinha renascido. A ficha caiu como um bloco de gelo no estômago. Aquele homem, a personificação da
as preenchiam o espaço, e o cheiro doce e enjoativo de flores caras me sufocava. No centro de um grupo, como um rei no seu trono, estava Cauã, rodeado por bajuladores. Helo
e dispersar, como folhas secas levadas pelo vento. O burburinho cessou, e eu senti os olhares pesados caindo sobre mim, cheios de curiosidade e desprezo. O ar fic
caminho da própria insignificância", ela murmurou, alto o suficiente para que todos ouvissem. Outros se juntaram, sussurros maldosos se espalhando como fogo. "Ainda tentando a
iso cruel. "Silvana, você está atrasada. Ou sua obsessão por mim te fez perder a noção do tempo de novo?" Sua voz era suave, mas cortante como vidro queb
eria. É patético, Silvana. Eu nunca te quis nesse nível, você sabe disso. Seu papel era outro, e você falhou miseravelmente em entender." Suas palavras eram uma b
eus olhos varreram meu rosto, e por um instante, um relance de algo que parecia desprezo puro brilhou neles. Ele soltou um suspiro lento, como se eu fosse um fardo incômodo, um pro
o removidos. Eu não vou permitir que você estrague meus planos de novo, ou tente se agarrar a algo que nunca foi seu." Ele terminou com um aviso frio. "Entendeu?". Era uma ameaça velada, u
como um desafio a ser superado pelo seu amor incondicional. Eu me via, como um fantasma, correndo atrás dele, ignorando as humilhações, acreditando em contos de fadas onde
auã", eu disse, minha voz calma e controlada, sem um traço da fragilidade que ele esperava. Não havia trem
nça vacilando um pouco. Eu dei um pequeno sorriso, um que não alcançou meus olhos, mas que era o suficiente para perturbar a sua
trocaram olhares assustados. "Reunião? Que reunião?", alguém sussurrou. Seus olhares se voltaram para Cauã, que agora parecia tão confuso quanto eles. Ele não
una. Ele se certificava de que ninguém mais soubesse dos detalhes do testamento, dos acordos antigos. Ele me mantinha no escuro, na esperança de que e
ave para o futuro desta família. Meu testamento é claro: apenas aquele que se casar com você, Silvana, terá acesso total à minha fortuna e à sucessão do império Carrara. É uma prova de caráter,
se casasse comigo herdaria o controle total do seu império. Não apenas uma parte, mas TUDO. E ele tinha deixado claro: "Não quero parasitas no meu legado. Quero alguém que valorize o caráter e a par
se aproximar dele novamente, com um brilho diferente nos olhos. Não era mais desprezo por mim, mas um interesse renovado no 'rei' que poderia, afinal, não
Não se preocupem, é apenas uma formalidade. Silvana ainda será minha noiva, e o império Carrara continuará nas mãos certas." Ele me lançou u
era um sorriso de afeto, mas de posse, de um caçador que encurrala sua presa. Eu senti um arrepio, mas não de m
ue você deveria ser. Mas desta vez, sem exigências. Sem opiniões. Apenas obediência. E, claro, você terá que se livrar da sua meia-irmã. Heloísa é um... detalhe desnecessário, agora
atingiu com força. Era uma revelação perturbadora, tingida de ironia. Ele estava de volta
o, o que está acontecendo aqui? Eu ouvi alguns gritos... Silvana, você está bem?" Era Heloísa, minha meia-irmã, surgindo do corredor adjacente c
rvada, como se o mundo fosse grande demais para ela. Ela piscou os olhos, longos cílios tremulando, e colocou uma mão delicada sobre o peito, como se estivesse com o coração apertado. A
m uma preocupação quase paternal. "Heloísa, querida, não é nada. Apenas Silvana causando o drama de sempre. Você não deveria t
o pudesse ajudar. Mas então ouvi as vozes e fiquei preocupada. Silvana, você não deveria brigar. É tão feio", ela disse, sua voz um sussurro frágil, como
Seu olhar voltou para mim, mas agora era tingido de uma raiva protetora. "Veja o que você f
outros. Heloísa, ao contrário, é pura de coração. Ela se preocupa com todos, mesmo com você, que a trata tão mal." Ele gesticulava com a mão li
um pequeno sorriso sutil e vitorioso dançando em seus lábios antes de desaparecer. Eles começaram a caminhar, de
cê vai se arrepender de ter tentado jogar comigo." Sua voz era um sussurro, mas carregava a promessa de uma tempestade. Eu sorri para as costas dele, um so