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O Sorriso de Marina

Capítulo 2 Dois

Palavras: 1972    |    Lançado em: 23/09/2021

uita espuma perfumada e ainda conta a minha estorinha preferida, imitando as vozes dos personagens. Eu adoro isso! Mas logo que o banho acabou, já quis pôr o meu pijama e disse,

rpo muito, muito alto e caio de bunda no chão. Isso doeu muito, mas se quer tive tempo de chorar, porque

a mãe esbravejou para mulher que vinha bem atrás de mim. ― Sabe muit

senhora, eu

quer jeito, e me deu as costas. Logo senti as mãos suaves de Estrela abraçando o meu corpo pequeno. Eu deitei a minha cabeça em seu ombro e fiquei o

strela? ― perguntei desanimada

emostrar esse sentimento pra você. Quem sabe quando você crescer um pou

vazio, calado e quieto é a pior parte dessa mudança. Eu gosto do barulho, da agitação, da alegria. Isso me faz esquecer quem eu sou de verdade, uma casca triste e vazia. Então quando eu chego a minha sala, ligo o som alto e um rock bem agitado começa a tocar, e bem no meio da sala mesmo, pego uma pequena estátua, faço-a de microfone e começo a cantar mais alto que o aparelho de som, jogando os cabelo feito uma louca e fingindo tocar uma guitarra, e é exatamente assim que vou para a minha cozinha, preparar ovos com bacon. A música agitada me faz sorri outra vez e enquanto danço, ponho uma frigideira em cima do fogão, ligo o fogo, ponho uma porção de manteiga nela e espero que derreta. Diante do fogão dou uma viradinha, jogo o meu qua

izinho! ― falo

lho! ― pede com uma voz grossa e quase apavorante. Arqueio as m

som estralado com a língua pra ele. ― Não dormiu bem a

nta ameaçadora me fez ficar nas pontas dos pés, para poder encará-lo de frente e n

divinha, você me roubou metade de uma noite de sono! Então não vai se importar se eu roubar metade da sua manhã, não é? - Minha nossa! O ho

a ele como aviso. No instante seguinte, eu saio com passos largos da porta e vou até a minha cozinha, para atrás do meu balcão e pego a minha única arma... Um taco de basebol. Apren

com o taco na palma da minha mão e en

anto que acerto a sua cabeça com uma ta

aço de madeira roliço e envernizado em mi

avras, parto para cima homenzarrão e ele corre para a saída do apartamento, batendo a porta com força, me fazendo g

trabalho, olho para simples, porém linda fachada do meu pet shop, assim que paro o meu carro no pequeno estacionamento e me deslumbro com algo que eu mesma fiz. Não os meus pais e não a Estrela, fui eu, sozinha quem escolhi as cores e o formato de cada objeto colocado lá dentro, e acredite, isso para mim é uma satisfação imensa. E antes de sair do carro, preparo o meu espírito, ponho a minha máscara de garota feliz e extrovertida, abro o melhor sorriso de Marina e segurando a minha bolsa pessoal em um ombro e a minha bolsa de sexy shop no outro, saio e vou para dentro da loja. Como já havia falado antes,

iga ou o meu melhor amigo. Lembrando que ninguém, nunca, jamais, tomará o lugar da Kell e da Cris. Pensar nelas me deixa um pouco n

rteza, porque a mulher empalideceu e baixou os olhos, mordendo o lábio imediatamente. No mesmo instante, eu soltei uma risada gostosa e adentrei a sala de higienização, encontrando a minha dupla dinâmica, arrumando o

os meus funcionários com a mesma ale

a! ― Eles res

que achou, hã? ― pergunto, afagando os seus pelos de maneira desordenada e o bichinho abana seu rabinho, demostrando sua felicidade. Isso me faz abr

o consultório de vocês sabem quem. Encontro a sala quase vazia, se não fosse pelos móveis brancos de design moderno e algumas prateleiras com alguns livro

a minha. ― Tá bom. ― Dou alguns passos para a porta ao lado do consultório e sem olh

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