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A vida dele pendia das minhas mãos

A vida dele pendia das minhas mãos

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 1425    |    Lançado em: Hoje às 11:02

es levou ao suicídio da minha mãe e à morte da minha avó. Eles

mergência se escancararam, e lá estava ele, carregando-a

lorou para

na. Por favor.

uerer vingança, com os

dorando isso

seu mundo dependendo da minha habilidade. Eu era a ún

noite, o carro dele estava lá, bloqueando meu caminho. Não era um encont

ítu

Ele carregava sua esposa, Karina Melo, grávida de muitos meses, nos braços. Sangue manchava o vestido florido

oz de Caio era um grito cru e desesperado. Cor

uma que passei três anos tentando enterrar. Mas o dever chamava. Meu nom

uma um!" uma enfermeira gri

ois puro terror, inundou seu rosto. Ele parecia ter visto um fantasma, ou ta

o amassado, seu cabelo geralmente perfeito cain

ontraste gritante com o caos controlado que geralmente reinava aqui.

voz fria, profissional. Observei enquanto as enfermeiras trans

olhos fixos nos meus. Ele usou meu primeiro nome, um nome que e

om com urgência, tipagem e painel completo. Quero duas unidades de O-negativo prontas. Vamos levá-la para a

a já estava rolando em direção aos centr

a sala de espera," um s

hos ainda fixos em Karin

emente forte. Era familiar. Familiar demais. O calor de sua pele, o

sua voz baixa, tensa. "Você não pode f

iamento profissional. "Caio, solte o meu braço," eu disse, minha voz um sussurro gélido. "

divertindo com isso, não está?" ele cuspiu, seus olhos se estr

ra uma ferida aberta, rasgada novamente. Mas

cidade e habilidade da minha equipe. Se você acredita que meu histórico com você compromete minha capacidade de fornecer o melhor cuidado, pos

cutir, brigar, mas a gravidade da situação o pressionava. Ele viu a lógica fria e

ro," disse uma enfermeira, estendendo uma prancheta e uma c

bagunçada, quase ilegível. Um atestado do seu medo, ou talvez da sua confiança r

e paramentação. As portas da sala de

am, lançando um brilho forte sobre os instrumentos cirúrgicos. Minha equipe se mo

bilizamos Karina, paramos o sangramento e garantimos a segu

a de escovação, abrindo a água fria. Ela correu sobre minhas mãos, limpando, purificand

vitória silenciosa. Uma vida salva. Duas, na verdade. E a pessoa cuja vida eu tinha sal

nos. Três anos desde que meu mundo implodiu. Três anos desde a última vez que vi

qui, sentindo o frio da água, não havia nada. Nenhum triunfo, nenhuma raiva, ne

essoas que um dia consumiram todos os meus pensamentos. As pessoas que in

trizes deixadas para trás não estavam mais em

proximando. Não precisei me virar para saber quem era. O cheiro forte d

uma paciente. A mulher que roubou minha vida, agora uma pac

a. Era uma verdade fria e dura.

nhas mãos meticulosamente. O passado. Estava aqui, era real, m

sem realmente vê-lo. "O bebê está bem por enquan

nas minhas costas, pesado e intenso. Preparei-me para

o pigarrear. Um som

voz mais suave desta vez,

via nada a dizer. Apenas passei por ele, indo em direção à saída. Meu turno

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