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A vida dele pendia das minhas mãos

Capítulo 3 

Palavras: 1175    |    Lançado em: Hoje às 11:02

seguiria. Não de verdade. Ele era um homem que ansiava por controle e percepção pública. Uma cena de perseguição dramática no meio da rua não se encaixaria em su

escente, cheia de ângulos desajeitados e sonhos florescentes. Ela era uma garotinha, de olhos arregalados e aparentemente vuln

"E ela está morando com a gente agora." Eu sempre fui protetora, um instinto natural de protege

s olhos. Ele trazia chocolates para ela quando ela chorava por um joelho ralado, explicando pacientemente álgebra quando ela tinha dificuldades. Eu observava, um nó

s perguntavam, vendo-a seguir cada movimento meu. Eu os corrigia: "Não, ela é minha prima. Ela preci

tia, tornaram-se cada vez mais inseparáveis do meu pai. Suas conversas sussurradas, seus olhares compartilhados, pintaram um quadro de traição muito antes da obra-prima es

maneira como ela espelhava a tristeza do meu pai com um pouco de fervor demais. Caio, sempre o protetor, i

lmente tão composto, explodiu. Ele bateu a mão na mesa, silenciando todos. Mais tarde, ele saiu e comprou para ela uma bolsa de grif

a lutou por mim daquele jeito. Ele nunca afugentou minhas lágrimas com ta

o em sua própria dor e, agora percebo, culpa. Karina e sua mãe mal estavam presentes, sua

ele cantou, sua voz de barítono um pouco desafinada, mas cheia de um calor que eu desejava desesperadamente. Senti uma on

hando, um sorriso largo e inocente no rosto. "Oh, Caio! Você se lembrou! Eu estava prestes a encontrá-la!"

s a interrupção. Foi a familiaridade fácil, a maneira como Caio não se afastou

oubesse o que estava fazendo, eu o joguei. Acertou Karina em cheio

taneamente, puxando-a para trás dele, o rosto contorci

correndo pelo meu rosto. "O que há de errado com

a então. Ele hesitou por um longo momento, depois, lentamente, com relutância, ti

ento. Ou talvez, outra coisa. Algo calculista. Eu não sabia então que sua hes

ncharcado de lágrimas, agarrando-me àquela esper

m frente à minha casa novamente. Pisquei, esfregando

a janela. Sua voz estava tingida com um tom de

da cidade, escolhido por seu anonimato. Um santuário depois que fugi dos destroços da minha antiga vida. Eu s

tava atrasada para meu turno da manhã. O hospit

insistiu. "

endo. "Onde está a Karina?" pergun

scansando um pouco. Eu precisava pegar o café da manhã dela. Ela es

traseiros vazios. Ele não tinha parado na padaria. Ele nem mesmo

stava jogando um jogo. E eu

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