Um contrato de Natal
sobre o caos de lençóis de seda e roupas descartadas pelo chão. Clarice acordou lentamente, sentindo o peso de um braço possessivo atravessado so
zava diretores. Sua expressão era suavizada, os lábios - que horas antes haviam explorado cada centímetro dela com uma fom
O que eles tinham feito? O contrato dizia "noiva de mentira", não "amante de verdade". Ela sabia que, para Bento, tudo poderia ser apenas u
s nublado pelo sono, focou nela e imediatamente se tornou afiado. Ele não recuou. E
era um sussurro rouco, a famosa "voz de tr
isso - ela conseguiu dizer,
, os dedos mapeando sua coluna com u
ntender. E ontem à noite, as cláusulas de di
o o calor surgira, Bento pareceu se lembrar de quem era. Ele se sentou na cama, o movimento fazendo os músculos das costas s
issional. - Uma visita à Vinícola Montes de Ouro. É um evento fechado para
iu uma pontad
ento. Às vezes, o que
a ela, o olhar ag
trói impérios. Agora, por favor, prepar
o e-mails e analisando gráficos, enquanto Clarice olhava as paisagens da Serra Gaúcha pass
das e carvalho dominava o ar. Assim que desceram do carro, Bento assumiu novamente o papel. Ele passou o br
ramado e a importância de preservar as tradições natalinas. Bento observava de longe, um copo de vinho tinto na mão. Ele
justado e uma câmera pendurada no pescoço se aproximou do casal enq
ra o Diário da Serra? - o homem d
streitou
to privado. Como
icioso. - Ouvi dizer que sua noiva é, na verdade, uma decoradora local contratada às pressas. Alguns dizem q
or sua garganta. Se a farsa fosse descoberta, Bento perderia a pres
passo à frente, sua estatura dominando o repórter. A a
que não sobre um grampo de papel no escritório - a voz de Bento era um rosnado baixo, mortal. - Clarice não é um "contrato". Ela é a mulher que eu escolhi. E se v
fúria fria de Bento. Ele recuou, balbuciand
para Clarice. El
e ele souber d
s braços, forçando-
isso ontem e digo agora. - Ele a puxou para um abraço apertado, es
- ela sussurrou co
automaticamente, mas o modo como ele acaric
ice se afastou um pouco, olhando-o nos olhos. - Você me usou onte
e as garrafas de reserva eram guardadas. O lugar era escuro, fresco e silencioso. Ele a prenso
ma mulher de negócios para a cama na minha vida. Eu nunca perdi o controle por ninguém. Mas com você... eu não consigo pensa
tação de madeira rústica. Suas mãos subiram pela saia do vestido dela, encontrando a pele quente das coxas.
nto era possessivo, dominante, mas havia uma urgência em seus toques que parecia uma súplica silenciosa
ram, ofegantes, Bento e
trato, Clarice. Is
ular de Bento vibrou. Ele olhou a tela
um jantar surpresa para nós d
sse Clarice e Bento juntos, saberia em cinco minutos que havia algo errado. Ou pio
e participar disso - Clarice
com uma determinação gélida. - Agora, temos que