O Pós-Nupcial, Sua Queda, Minha Ascensão
V
o do nosso quarto, aquele que João Ricardo havia projetado meticulosamente. Cada dourado, cada afresco, agora parecia uma jaula dourada. Minh
João Ricardo, muito suave, muito íntima. Era um som que antes me acalmava, mas agora
a, meus movimentos rígidos e deliberados. Meu reflexo no espelho mostrava uma estranha – pálida,
murmúrio baixo de João Ricardo, os tons suaves e melódicos de Késia, pontuados por sua risada del
fé. Késia estava empoleirada no braço do sofá, a mão dela repousando levemente no ombro dele. Seus olhos, arregalados e inocentes, enco
o?" Minha voz era um rosnado baixo, quase
Ele se levantou, sua expressão uma mistura de irritação e al
eu sinto muito, muito mesmo. Eu sei que não deveria estar aqui. Eu só... eu não consegui dormir, pensando no que aconteceu ontem
s lábios. "Seu pedido de desculpas é estar aqui? Na minha casa? Depois de passar met
te. Seus olhos estavam arregalados, cheios de
. Ele olhou para mim, um lampejo de medo em seus
nei, minha voz tremendo de raiva con
o, dando um passo em minha direção, s
ro e sem humor. "Você quer que eu me aca
ão Ricardo, agarrando-se ao seu braço. "João Ri
u uma mão reconfortante sobre a dela. "Késia, talvez se
s. "Mas... eu não quero te deixar sozin
as. Ela não estava apenas aqui; ela estava reivindicando seu território. Ela o estava ma
a vadiazinha manipuladora!" Minha mão acertou sua bochec
o seu cabelo, uma tempestade de fúria me consumindo. Ouvi o grito de
está fazendo?!" ele rugiu, sua v
tremendo de pura e inalterada raiva.
u. Um empurrão violento e deliberado. Meus pés escorregaram no mármore polido. Caí para trás, um estalo
uz branca. Uma dor lanc
ros antissépticos. Eu estava em uma cama de hospital. Minha cabeça latejava, um
sussurradas
sabe como a Ana fica." Era a voz d
vagabundinha sua, qual era o nome dela? Késia? Foi ela quem desmaiou!" Helena B
Uma enfermeira correu. "Sra. Almeida, por favor. V
oão Ricardo?" sussurre
raiva fervente. Ela apertou minha mão, seu aperto surpreendentemente quente. "Ele está... cuidando da s
ompeu do corredor. Um grito estr
a engoliu um frasco inteiro!" A voz
O teatro nunca acaba com essa aí." Ela apertou min
nem olhou para mim. Seus olhos estavam selvagens, procurando por su
ê vai correr para ela, não é, João Ricardo? De
mãe! Ela é frágil!" Ele saiu corrend
e virou para mim, sua fachada geralmente impenetrável
De novo. Por ela. A memória de seu empurrão, o estalo da minha cabeça contra o mármore,
lidificou em meu coração. Era isso
preparar os papéis finais do divórcio. E diga a ele... para garantir que
e surpresa, depois um aceno lento e aprovador.