O arrependimento do meu ex-marido, meu recomeço
olhos. Ele estava sempre avaliando, sempre pesando. Antes
o entendo por que você está tão chateada. É só um carro. Caio e eu, temos algo muito mais prof
da Vila Madalena. Tenho orgulho das minhas raízes. Não preciso de carros de luxo ou mansõ
s, antes de ele ser aprisionado por... expectativas. As coisas poderiam ter sido dif
emória. Eu me lembrava de Caio. Um jovem e ambicioso arquiteto, recém-saído da FAU-USP, cheio de talento, mas sem
ebruçado sobre plantas, movido a café velho e um desejo ardente de se provar. O jeito como s
esentei às pessoas certas, investi milhões. Troquei minha própria carreira promissora em investimento em arte – uma habilidade que herdei da minha mãe – por noites
e casou por interesse, como teve sorte de me ter. Eu apenas sorria, segurando sua mão, acreditando que nosso
ira de ouro. Ele se ressentia da própria base que o ergueu. E agora, essa mulhe
ê vê, Helena, não é sobre quem fica com o banco do carro. É
xpor sua hipocrisia, lembrá-la de cada centavo de que ela se beneficiou. Ma
otetoramente envolto em Kallie. Ele tinha aquela expressão
clinou levemente para ele, uma flor frágil buscando abrigo
estavam apenas alimentando a narrativa dela. Eu precisava de uma nova estratégia. Um
eu disse, minha voz doce, uniforme. "Você entendeu errado. Não estou lutando pelo banco
ram, as lágrimas momen
, "eu me pergunto, Kallie, você realmente sabe no que está se metendo? Ou você é apenas uma distraçã
sto, já pálido do confronto anterior
stá insinuando?", ele
. E essa mulher, essa 'musa' sua, é meramente um projeto. Um projeto muito caro, devo acrescentar. Você tem certe
na! Kallie é minha amiga. Minha colaboradora artística. Você está distorcendo as coisas." Ele se v
ateada, Caio. Eu cansei. E quanto à sua 'amiga', ela parece ser uma ótima atriz
u rosto empalidecendo ainda mais. "Ah, Caio, estou me
u um braço ao redor dela. "Helena, olhe o que
monótona. "Ela não é. Ela
io sibilou. "Vou levar Kallie pa
hando para o Porsche.
usa, como se lembrasse de algo. "Não, espere. Vou levá-la até a casa dela. Você pega um táxi. Eu te pego am
minha, ansioso para agradar, para impressionar. Ele costumava segurar minha mão, seu toque me causando arrepios. Ele
enquanto descartava minha dor como mero "aborrecimento". Ele a via como uma flor delicada, precisa
passageiro do meu Porsche. Ele abriu a porta para ela, ajudou-a a entrar. Ele
es partiam, o carro preto elegante
ura da galeria, antes um pano de fundo vibrante, agora soava oca e distante. Era isso
to. Era uma farsa. E eu esta
ssica na minha bolsa. Caio amava música clássica. Eu costumava odiar, mas aprendi a apreciar por ele. Comprei esses ingressos meses at
Pensei no pequeno e caro buquê de lírios que mandei entregar em seu
meu lugar. O assento ao meu lado permaneceu vazio. O lugar de Caio. Fi
s violinos ascendentes ou os tímpanos retumbantes. Tudo o que eu ouvia era o eco dos soluços de Kall
s lírios. Não havia c
desfocavam através da janela do táxi no caminho para casa. O motor
orsche de Caio. Estava estacionado na entrada da garagem. Um nó de