A Vingança Implacável da Ex-Esposa
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iátrica enquanto eu estava grávida. Ele roubou nosso filho,
ia, criando em segredo nossa filha, Íris
escola. Sua amante, Kiara, empurrou Íris, que bateu ate" deixei cair. Era o diário da irmã falecida dele, contendo a verdade q
chance. Ele acha que pode comprar meu perdão. Ele não faz ideia d
ítu
ista: Juli
ava do outro lado do ginásio da escola. Ele reconheceu meu rosto, mas não a cri
r, nosso filho, o rosto contorcido em uma carranca furiosa. E
. O vestido fino que ela usava, remendado de tantas lavagens, não oferecia proteção a
Sua voz era aguda, ecoando a autoridade retumbante de
-, agarrou um desenho de um pássaro azul feito com giz de cera. Era idêntico a
astos rangendo no chão. Ajoelhei-me ao lado de Íris, puxando-a para perto, procurando por arranhões. Sua respira
rando como uma sombra, reforçando a mentira. Ela alisou o uniforme perfeitamente passado de Arthur, l
recia mais velho, mais afiado, mais formidável. Seis anos. Seis anos desde que ele destruiu meu mundo. Ele se transformara no impied
A dor era agora uma pontada surda, enterrada sob cama
esa que ele não conseguia esconder completamente. Era uma calm
, limpando a poeira de seu vestido. Ela se apoiou
ha filha e eu. Havia um brilho de algo indecifrável em seus olhos enquant
coberta de seda. Kiara me ofereceu um sorriso apertado e piedoso. "Algumas cri
Arthur apenas carece de disciplina." Minha voz era plana, despr
"O que você quer, Juliana?", ele perguntou, ind
minha filha tenha as mesmas oportunidades que seu filho. Uma educação adequada. Uma
zombeteiro brincando em seus lábios. "Você e
inabalável. "Você criou esta situação. Voc
mo tom ruivo profundo que o meu, depois para a curva de sua bochecha, antes d
ase para si mesmo. Ele deu um passo involuntário
lmente para trás da minha perna, criando uma barreira. "Nã
onou, seu olhar penetr
dos pais próximos. "Sua? Depois do que você fez comigo? Depois de garantir que eu fosse trancada, grávida e sozinha?" Mi
mou, uma estranha mistura de reconhecimento e dor em seus olhos. "V
E quero o melhor para minha filha." Enfiei a mão na minha bolsa de lona gasta, com a intenção de pegar um
caindo aberto no chão entre seus sapatos de couro polido. As pág
ento, depois um flash de emoção intensa - luto, talvez, ou choque - cruzou seu rosto. Era um
rando sobre as páginas delicad
eguei no colo, ignorando Gustavo completamente. Movemo-no
ada e insistente. Não era uma pergunta;
bia que ele não me alcançaria. Ainda não. Eu conhecia Gustavo. Ele era um tu
diário apertado na mão, seus olhos varrendo a distância onde eu havia desaparecido. Ele parecia perdido, um homem po
está sorrindo?", ela perguntou, sua voz pequena e
meu corpo elétrico com adrenalina. Eu parecia quase saudável, quase vibrante. Era um contraste gritante com a mulh
perto. Meu sorriso desapareceu, substituído pela másc
u, sua mãozinha traçando o contorno da minha m
valha. Sempre fora. "Ele era... um homem de muito tempo atrás", eu disse,
insistiu, seu olhar pensativo. Íris herdou os traços marcantes de Gustavo, suaviz
s palavras tivessem gosto de cinzas. "Ele é apenas... uma pont
ante minha fuga, latejavam em meu quadril e ombro. As cicatrizes sob minhas roupas pareciam marcas de fogo. As solas finas dos meus sapatos não ofe
iar e decadente, um carro preto elegante, caro demais para este
o e algo totalmente diferente - um desespero cru e frenético que eu não via desde... desde ante
quase suplicante. "Deixe-me ajudar você. Isso
tinto primitivo de proteger minha filha da fonte de toda a minha dor.
meu caminho. "Juliana, por favor." Ele este
o homem desconhecido, choramingou, ent
igosa. Tentei passar por ele, mas ele foi surpreen
quero vê-la." Seus olhos estavam fixos em Íris
ncontraram os dele. Um momento de silêncio se estendeu entre eles, um reconhecimento mudo pas
ap
uxa. Sua respiração falhou, um tremor visível percorrendo s
Eu não esperei. Passei por ele, a adrenalina correndo em
spere! O que ela acabou de dizer
a zombar de sua presença. Ele ficou no pavimento rachado, seu terno caro parecendo totalmente fora de lugar. Se
sussurro, como se as próprias palavras estivessem
de lar, do apartamento na USP transbordando de livros e luz, da vida confortável que meus pais construíram para nós. Meu pai, Dr. Hélio Matos, um respeitado pr
vida confortável e acadêmica em que nasci. Lembrei-me de seus olhos famintos, su
insistente do telefone de Gustavo. Ele o pegou, seus olhos
uperando uma aparência de controle, embora a
quiteta de tanto do meu sofrimento. Ela sempre foi a manipuladora, puxando as cordas de Gustavo,
voz de Gustavo, abafada agora, enquanto ele discutia com Kiara. Não esperei para ouvir mais. Subi as escadas rangentes, minhas velhas le
es, depois recuando. Ele se foi. Ele v
a confuso. Ele tinha o diário. E Kiara, sua cúmplice leal, já estava na def
eza. Sua incapacidade de confiar verdadeiramente, sua necessidade de controlar. Ele ana
começo. A primei