icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Seu Último Ato de Vingança

Seu Último Ato de Vingança

Autor: Gavin
icon

Capítulo 1 

Palavras: 1862    |    Lançado em: 19/12/2025

nha nada. Ele prometeu me proteger para sempre. Mas por dez anos, seus casos intermináveis e jogo

o meu presente - um colar de esmeraldas com que eu sonha

meu irmão que me restava: sua sinfonia final. Ela rabiscou as págin

ar havia usado meus traumas mais profundos como uma arma para me

seus pecados. Ele se ajoelha ao lado do meu leito de morte, impl

eu último ato de vingança

vida

ítu

a mensagem de um númer

agora. Achou mes

fogo era familiar, amorteci

l. O vaso de cristal da Tânia Bulhões, um presente de casamento de sua mãe, se espatifou contra a lareira, ecoando a fratura em nossas vidas. Cacos

a? Depois de tudo? Depo

última palavra,

sto. Meu corpo parecia pesado, desconectado, como uma marionete cu

inha voz monótona, quase entediada. A verd

e gutural que arra

com um estranho na nossa cama? É o seu jeito sof

mão pelo cabelo perfeitamente pen

tanto a ponto

ca, apodrecendo por dentro. Não havia energia para o ódio, apenas um cansaço profundo e doloroso. Minhas mãos, antes

minha voz mal um sussurro. "Desde que não significas

e batalha de confiança quebrada e anos desperdiçados. Copos tombados, uma cadeira virada bloqueando

arregalados e aterrorizados. Ele parecia um cervo pego pelos faróis, completamente

dendo com um fogo verde

u, sua voz um ronc

e levantou desajeitadamente, tropeçando nos próprios pés, e praticamente voou p

dedos cravando na minha carne, uma acusação silenciosa. Ele me puxou para cima, torcendo

contraste gritante com a força brutal que ele exercia. Ele me encurralou contra a par

uma mistura enjoativa de menta e algo azed

esado de vergonha. Eu não senti nada de novo, apenas uma dor mais profunda, um reconhecimento

avam em carne viva, já sangrando, mas ele não vacilou. Ele apenas me encarou, seus olhos arregalados, quase

um peso sufocante contra o meu. O quarto começou a girar, as bordas da minha visão embaçando. U

da de ciúme e raiva. "Uma emoção barata? O que ele tinha que eu não tenho? Era

ificou, meus ossos g

spindo. "Acho que você é uma vadia narcisista. Acho que você curtiu cada se

propósito, mas meu corpo me traiu. Afastei-me dele, meu estômago se contraindo, e vomitei no tapete branco impecável, quase errando seus caros sap

ra longe da sujeira, seu ro

ença, um lampejo de algo parecido com mágoa. "Você está fazen

cendo e virando. Meus membros pareciam fracos, minha cabeça uma batida de agonia. Tudo o

eus olhos fixos na poça no tapete. "Acabou. Pra sempre desta vez. Você quer ser independ

o atrás dele com um baque final e ecoante que vibrou pelo assoalho. O s

uma dor surda. Meus olhos percorreram os destroços do quarto, um espelho dos destroços dentro de mim. Então eu vi. Na minha mesa de cabe

o mesmo que eu havia admirado anos atrás, na vitrine daquela pequena boutique em Campos do Jordão durante nossa lua de mel. Um luxo frívolo, eu tinha dito na época, mas uma part

de presentes, de promessas. Ele sempre foi bom em promessas. Ele cozinhou para mim, tocou minhas peças clássicas favoritas no piano de cauda lá embaixo, ficou acordado conversando comigo a noite toda, ouvindo meus medos, minhas ansiedades, meus

penas mais uma performance? Outro movimento calculado para recuperar o controle? Ele sempre foi t

sombrada pelo pensamento de que ele era apenas um ator melhor do que eu. Minha doença, ainda um segredo, me corroía, tirando minha capacidade de criar, minha

olho, um teste de sua própria filosofia distorcida. Ele pregava que atos físicos não significavam nada, que

10º Aniversário. Para sempre, minha Ju." Amanhã. O colar, o cartão, o vaso quebrado, as feridas abertas nos nós dos dedos de Ricardo, a bile n

iluminando a escuridão. Era aquele número, o da

meu agora, Ju. Achou

Reclame seu bônus no App

Abrir